P. V. O. Andy
Dois dias depois...
- Muito bem, sra. Andy! Já pode ir pra casa.
- Amem!!
- Mas não se esqueça do repouso, ok?
- Sim senhora!
Me levanto e vou até o estacionamento, Black já estava lá.
Eu pedi pra ele ficar lá que eu iria até ele. Não é porque eu me acidente que eu vou virar um bebê.
Passo um braço pelo pescoço dele e a outra mão livre seguro a dele.
- Vamos para a casa?
- Com toda a certeza do mundo!
Entro no carro e começamos a seguir o caminho.
Do nada eu lembro que o Tomás não disse qual a doença dele.
Mas não vou perguntar não, deve ser besteira! Tomara...
Em dez minutos chegamos em casa. Tivemos que subir as escadas por conta do elevador...Só de lembrar me dá tremedisse, uii!!
- Amor!
- Fala!
- Me leva na cacunda...?
- Andy, nem vem!
- Por favor...
Faço cara de choro, ele rir.
- Tá, tá, tá!
- Êêêê!!
- Tas ficando mimadinha, en?
- Porque eu posso!
(. . .)
- Oi, pai!!
- Você quase me matou, Andy.
- Ô, pai. Eu estou bem, não é?
- Mas poderia não está, filha.
- Mas estou!
- E se...
- Pai!? O Tomás está aqui.
Digo e aponto pra ele. Meu pai da um sorriso amarelo e eu puxo meu namorado até meu quarto.
- Aí que saudade!!
Me deito na cama junto com o Black. Viro meu rosto pra ele. Ele está estranho desde o acidente. Mas não vou perguntar nada, se ele quiser falar comigo tudo bem se não...
- Você está bem?
- Quem sofreu um acidente não foi você, Andy?
- Sim, mas você não parece muito bem...
- Estou só...cansado.
- De quê?
- Da vida...
- De mim?
- Nunca, meu anjo!
- A bom, porque se você estivesse pensando em mim deixar eu teria que dá um jeito nisso.
Brinco. Ele sorrir. Fico por cima dele.
- Ah é?
- É.
- Hum, e o que pretendia fazer?
- Pretendo, meu amor.
- Pretende?
- Sim, sim.
- Agora?
- Urum!
Beijo o pescoço dele. Bochecha. Boca. Boca. Boca...
[. . . ]
Desabo ao lado dele. Ambos satisfeitos e... saciados. A respiração ofegante, acelerada.
Me viro pra ele. Ele está com um sorriso bobo no rosto. Ele se vira pra mim.
- Bem-Vinda ao lar!!
- Lar, doce, lar!
