P. V. O. Kaike
- O que foi?
- Você não gosta dela mais?
- Que pergunta, Kaike. É claro que eu gosto dela. É minha amiga.
- Não era " Melhor amiga" ?
- Para Kaike! Foi só ciúmes...
- CIÚMES? Há há há há
- O quê?
- Não venha com essa, Bárbara. Eu te conheço muito bem e sei que ciúmes não é típico duma garota que pega os ex's-namorados das amigas, que fica com todos os amigos que te querem e além do mais que se oferece pro pai do namorado.
- Não fale assim comigo!!
- Me erra, Bárbara!
Ela se cala. Ótimo!
Não consigo me acalmar. Que demora desse garoto.
Finalmente o namorado da Dy chega. Ele parcere tenso!
- Então?
- Ela perdeu muito sangue. Ela precisa de alguém compatível com ela.
- Qual é o tipo de sangue?
- O positivo!
- EU SOU O POSITIVO!!
- Não grita!
Que bom. Que bom. A Dy vai sobreviver...
Mesmo com a notícia boa o Tomás não pareceu gostou muito. Acho que é porque eu vou ajudar. Posso fazer nada.
- Vem, vamos falar com a enfermeira!
- Ok! Fica aí Bárbara.
Ela nem responde. Continua no mesmo luga. Como se nada tivesse acontecendo.
[. . .]
- Ela vai ficar bem, agora.
- Obrigado...An...
- Karem!
- Ah, sim.
- Ela tem sorte. Tem um namorado tão preocupado e um amigo dedicado...Além de ser lindo.
- Ha há! Obrigado, eu acho.
- Me desculpe...Fique a vontade.
Ela sai da sala e finalmente vou poder ficar a sós com a Dy. Ela está mais linda do que nunca. Esses tubos me deixa desconfortável. E olha que nem é comigo...
Me aproximo dela e acaricio seu rosto. Como sempre, macio. Ela é incrível mas não tem bom gosto pra namorado, além de mim.
[. . .]
- Kaike?
- Hum?!
- Você está com raiva de mim?
- Sim.
- Muito?
- Não muito, Bárbara
- Então me chama de Babi. Você sabe que odeio quem me chama pelo meu nome.
- Tá, Babi.
Me levanto e vou até a cafeteria. Preciso me acalmar... Ela ainda não acordou...
[. . .]
P. V. O. Tomás
Esse Kaike não para de da fora na Babi. Mas ela também tá merecendo. Não sei como a Andy namorou com ele. E essa mania dele chamar ela de Dy, tá me deixando com raiva.
[. . .]
P. V. O. Babi
Kaike que se levanta e sai. Só porque a Andy sofreu um acidente ele tá todo chato pro meu lado. Ele e o Tomás estão chatos pro meu lado!! Eu só não confio mais bela como antes, poxa! A prima dela me contou algumas coisas e eu não sei ao certo se é verdade ou mentira. É difícil compreender isso? Não, né!
P. V. O. Tomás
No dia seguinte fui mais cedo do que o do costume no hospital pra vê a Andy mas não pude vêla porque ela tinha que descansar.
Finalmente ela acordou.
O Kaike e a Babi ficaram cada qual em uma casa diferente, já que só vieram eles. O Felipe e os gêmeos fizeram uma viajem pra muito longe e não puderam voltar mas vão vim assim que puder, eu acho.
A Babi ficou na casa da Bia e o Kaike na da Nine. Sei não...
Troco meu pijama por uma camisa e uma bermuda. Tenho que ir no hospital...Vou aproveitar que minha mãe não está em casa para não me chatear.
[. . .]
- Oi, amor...
- Não fale muito, Andy!
- Aí, para...Eu tô bem.
- Muito bem?
- Você está comigo!
- Eu queria ter te ajudado...
- Como assim? Não foi você que...
- Só o Kaike podia! Ele é compatível
- Mas você também, Black!!
- Eu sei, é que...Eu...Estou...Doente
- Gripado?
- Não.
- O que?
- Eu tenho...
Kaike bate na porta e entra. Me sento na cadeira ao lado da cama.
- Desculpa, Dy!
- Não se preocupe, Kaike!
- Você está melhor?
- Sim. E obrigada, e desculpa por ter sido tão rude com você...
- Não foi nada demais, eu nem liguei...
- Claro, você " ainda a ama"
Imterrompo ele. Andy me olha feio.
- Por favor, amor... puf, puf
- Desculpa!
- Então, Kaike. Aonde você está por enquanto?
- Na casa da Naiane.
- Achei que estava namorando com a Babi.
- É estou mas a Nai é uma conhecida minha. Ela quem ocupou a casa vizinha, sabia?
- Sério? Que legal.
- Pois é! A Babi ficou cheia de ciúmes...
- Qualquer um ficaria, né?
- Eu expliquei pra ela.
- Deixa a Babi! Ela ainda precisa crescer...
- E muito...
Imterrompo, de novo mas nenhum fala nada, eles concordam.
Me levanto pra fazer uma ligação.
- Amor?! Fica...puf...comigo!
- Eu volto, bem. Preciso falar com a minha mãe, tá?
- Ok. Não demora!... Ah!
Me viro pra ela. Kaike encara o chão.
- ...Eu te amo!!
- O infinito é pouco!
[. . .]
