conhecendo um lar

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Algo existia naquele garoto..  Já à namorada dele,  não fui muito com ela,  parecia nervosa enquanto Ele olhava para mim,  aqueles cabelos bagunçados ao vento já estava deixando de ser moda , não intendo por que ainda deixava solto. 
Entrei,  cadê o pitbul?   A casa por dentro Era tão acomodavel,  que vi Pik deitado sobre o tapete branco que cobria o chão por completo.  Uma escada de frente para a porta,  havia espelhos na parede da escada,  ao meu lado jarros de cheflera, do outro lado Bromélias  em cima pendurado em ganchos de plástico Orquídeas,  em seguida muitas cortinas tomavam conta,  de enormes janelas de vidro,  no centro haviam sofás  e poltronas e uma mesa super pequena, paredes engessada , que trazia ao ambiente um ar de leveza.

Olhei em direção à uma porta,  supôs que seria a cozinha,  caminhei até ela,  era maior do que imaginava e havia tudo o que..-  Aah  !!! Estou em casa! 

- Haha!  - Sérgio andava em minha direção, segurando um aparelho eletrônico.  - Esse serve? 

Olhei. Era um celular touch screen, porém simples. - Claro que Sim!  Bem melhor que aquele enorme que segurou. 

- Tem fones de ouvido,  carregador ,chip com crédito e cartão de memória com algumas músicas que pedi para Carla gravar,  espero que goste.  - Disse,  caminhando para a sala e sentando na poltrona de frente para uma TV ,nada pequena.

- Isso é brincadeira né?  Além de ter um celular ainda tem tudo isso que..  Eu não sei como usar?!  Pode me ajudar? - abaixei próximo à poltrona vermelha que destacava a cor branca.

- Sim.  Mas não se acostuma.  - Sérgio Me ensinou o basico,  mandar mensagem ,fazer ligações e encontrar playlist média.  Por motivo algum,  encontrei números de pessoas que não conhecia, quis apaga-los, porém papai mandou deixar caso eu precise.  Eu não iria precisar.

- Segunda porta à esquerda , é seu quarto,  Vai lá! Depois desça aqui,  vamos comer alguma coisa na lanchonete, não demore. 

Rapidamente entendi o recado..  Subi correndo com o aparelho em mãos,  minha felicidade foi intensa,  um corredor roxo claro, com...  Plantas, é..  A natureza vive em nós. No final do corredor uma porta e de frente para a porta indicada por Sérgio ,havia outra porta da mesma cor.  Quis conhecer o lugar,  abri a porta à frente , o quarto Era simples, lembrava o quarto da minha antiga casa ,no qual mamãe e papai ainda moravam juntos..  Havia um retrato em cima de um gabinete marrom. Minhas mãos foi levadas até minha face,  lá estava eu,  ao ver de perto aquela fotografia que fazia uns 8 anos,  mamãe com um vestido florido,  papai ao lado dela segurando a mãos da senhora,  e eu segurando a mão de Sérgio, e um garoto.. - Evan Maccali - éramos uma família linda..  Mas o que ele estaria fazendo com aquela foto tão exposta assim? 
Ouvi barulhos vindo da escada,  um passo pesado,  Sérgio,  corri em direção à porta fechando-a por trás,  e abrindo a do quarto sugerido por Meu pai.  Encostei por trás e me joguei em cima da cama,  a mesma quase Me retornou para o chão,  talvez seria uma hora certa de começar a questionar. 

- Sheila?  Toma banho,  tem umas roupas no cabide do guarda roupa e sua mala está aqui na porta. 

- Tudo bem pai!  - ouvi um bater da porta. Fiquei sentada na cama,  olhando para os lados , a parede era azul bebê,  com listras que mudava Tudo,  um guarda roupa uma cama, uma cadeira giratória , uma estante baixa  e um banheiro ,  por não ter Nada demais além do chuveiro, um vazo sanitário,  pia,  e um espelho que cobria uma parede toda.  Não via necessidade disso.  Mas estava aceitando minha nova vida. 

Um CasoOnde histórias criam vida. Descubra agora