Capítulo 2

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⭐ Harry ⭐

Assim que paro o carro na beirada da estrada e me deparo com o pobre ômega sinto como se já estivéssemos nos visto antes, não sei esplicar a sensação, quando ficamos frente a frente, olhos nos olhos, verde o azul, foi como se tivéssemos formado uma grande conexão, coisa que só  acontece ente alfas e ômegas marcados a anos.

Harry: Ei garoto, o que você e o seu bebê estão fazendo sozinhos nessa estrada deserta ?

O garoto arregala os olhos quando chego perto dele, vai se arrastando para trás e puxa seu bebê para mais perto de seu peito afim de proteger o seu bebê.

Harry: Ei não precisa ter medo eu não vou te machucar ! Eu só quero te ajudar !

Vejo a desconfiança em seus olhos, mas não é como se eu fosse o machucar, estuprar ou o espancar, eu posso ser o que for mas jamais machucaria um ômega indefeso.

Olhando melhor o pequeno reparo que independente de estar com alguns hematomas bem roxos, alguns arranhões e completamente sujo de poeira, juntamente com o bebê que esta um pouco mais limpo que ele por sinal. O garoto a minha frente é simplesmente deslumbrante, com uma beleza natural digna de um deus, com grandes olhos azuis, como o azul das águas do Caribe, um nariz pequenininho e arrebitado, lábios finos e claramente avermelhados, uma pele bronzeado e um cabelo lizo castanho chocolate caindo em uma franja na lateral direita de seu rosto. A única coisa que tenho que dizer sobre ele é que nunca vi uma pessoa mais linda do que ele.

Louis: Lo-louis.

Harry : Como ?

Louis: Me-meu nome é Lo-louis.

Ele ainda diz com receio, com uma voz baixa, frágil, com muita timidez e gaguejando nas poucas palavras. Ele tem uma voz fina e calma. Eu particularmente a achei linda.

Harry: Lindo nome Louis. E esse bebezinho é seu?

Louis: Obri-obrigado. S-sim.

Harry: Louis você pode me dizer o nome dele?

Louis: N-niall.

Harry: Lindo nome para o bebê.

Eu estava tentando ter a maior paciência com ele e usando o meu tom de voz bem mais calmo que eu tenho para não o assustar.

Harry: Então Louis, o que você e o seu bebê estão fazendo aqui sozinhos ?

Ele demora um pouco pra responder, eu acho que ele deve estar pensando muito no que responder, ele deve estar muito assustado comigo, mesmo eu agindo desse modo calmo. Depois de um tempinho vejo seus olhos começarem a lacrimejar e a fungar na minha frente. Essa cena me partiu o coração de o ver com os olhinhos vermelhos e inchados e com as bochechas coradas, a única coisa que quero nesse momento é o guardar em um potinho cor dde rosa e o proteger de todas as maldades do mundo.

Louis: M-me abando-abandonaram aqui so-sozinho com o meu be-bebê.

Ele disse chorando, o que partiu o meu coração.

Harry: Bom Louis, pelo que eu to vendo você não tem onde ficar, e aqui nessa estrada é muito perigoso para vocês dois, olha não me leve a mal mas eu tenho uma casa bem grande e espaçosa, não é muito longe daqui, e se você quiser pode ir comigo. Você aceita?

Louis: O q-que eu te-tenho q-que fazer pra fi-ficar lá?

Ele me olha com medo estampado em seus olhos, e nesse momento eu to querendo me estapiar por fazer uma proposta tão direta.

É óbvio que se ele foi abandonado nesse fim de mundo com um bebê nos braços e ficou com tanto medo da minha proposta é porque ele foi abusado e o pior de tudo é perceber que ele deve ter pais medíocres, por que caso contrário ele não estaria nessa situação. E eu quero matar o desgraçado que fez isso a esse anjinho fofo.

Harry: Ei, não precisa ter medo, eu não quero te machucar nem ao seu bebê. Além do mais já está quase escurecendo e aqui fica muito frio a noite, eu não quero que nada de mal aconteça com vocês, e pelo que eu estou vendo vocês não tem agasalho e você não quer morrer de frio, quer?

Louis: N-não!

Harry: Então venha comigo, seu filho precisa de um lugar quente pra dormir e você precisa comer, por que se não mais cedo ou mais tarde o seu leite irá secar, então os dois vão morrer de fone e frio, você não quer isso não é?

Louis: N-não !

Harry: Então Louis, você aceita ir comigo?

Louis: S-sim.

Vou até ele e o ajudo a levantar com o seu bebê, os conduzo até meu carro abro a porta traseira e os acomodo no banco. Dou a volta no carro e me sento o banco do motorista. Quando olho para trás vejo que ele está encarando o meu filho, quando ele percebe que o estou encarando ele cora violentamente e pergunta:

Louis: Q-quem é e-ele ?

Harry: Zayn, meu filho.

Ele ainda corado reveza o olhar entre mim e o meu filho.

Louis: E-ele é lin-lindo !

Depois disso não dissemos mais nada o resto do percurso. Depois de um tempo olho para trás e vejo uma cena maravilhosa, três seres lindos dormindo. Mas o que mais me chama a atenção é um certo ômega dormindo com um bebezinho nos braços.

É nesse momento que faço uma promessa pra mim mesmo, eu vou fazer de tudo pela felicidade de Louis, e ele será meu vou o fazer me amar e se tornar meu, é com ele que quero construir uma família e ja temos até dois filhos pra começar.

Eu passo o resto do caminho com um sorriso de rasgar o rosto pensando em tudo o que posso fazer pela minha e pela felicidade do meu Louis.

Harry: Meu Louis!

My Boo_Larry Stylinson(ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora