epilogue.

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Dez anos depois.

Aquela tarde de agosto estava ensolarada. O verão estava mais quente aquele ano. O palácio de Buckingham estava em festa naquele dia. Era o aniversário de cinco anos das gêmeas: Sophie Charlotte e Claire Felicité. As duas tinham recebido o segundo nome em homenagem as suas tias. E por incrível que pareça, as duas pequenas são alfa e ômega. Uma raridade. Geralmente gêmeos, são do mesmo gênero. Mas como as duas são gêmeas fraternas, cada uma veio com seu gênero. As duas garotas são extremamente parecidas, a diferença é que Sophie é mais velha e mais alta, diferente de Claire que é mais baixinha e a caçula por dois minutos.

A gestação das duas foi um pouco complicada para Louis, porque como ele é pequeno, a barriga ficou enorme, bem maior do que a gestação de Andrew. Ele teve complicações com a pressão e teve pré-eclâmpsia. O parto foi cesáreo justamente para que não houvesse nenhum problema, mas o ômega perdeu muito sangue e teve hemorragia, Harry quase ficou louco na hora. Ele estava na sala de cirurgia, e assim que pegou as duas bebês no colo para mostrar a Louis, o mesmo apenas deu um sorriso cansado e apagou. Ele foi arrastado por dois alfas, e quase arranca a cabeça dos dois, porém Louis foi salvo e tudo ficou bem.

As duas eram lindas, muito parecidas com as tias falecidas, mas eram a cara de Louis, a única coisa que tinham do pai eram seus olhos verdes. Andrew era bastante protetor com as duas, ainda mais com Claire. Falando no futuro rei da Inglaterra, o garoto era um amor. Tinha muito de Harry, mas seu temperamento era doce como Louis. Ele estava crescendo e ficando a cada dia mais lindo.

E aquela teoria de alma gêmea com Theo cada vez mais ficava mais certa. Theo era uma gracinha e muito parecido com Niall, a diferença dos dois eram de três meses, e os dois se gostavam muito. Tinha muito ciúme e ficavam corados a cada pequeno gesto. E isso fazia com que suas mamães praticamente derretessem de tanto amor.

- Mãe? – Andrew chamou.

Ele tinha entrado no quarto da gêmeas e via Louis ajudando as duas a se vestirem.

- Oi, querido. – Louis se virou para o seu mais velho com um sorriso.

- Eu queria perguntar uma coisa. – o menino pediu, envergonhado.

- Pode falar, amor. – o ômega disse, terminando de abotoar a sandália de Sophie.

Claire já estava pronta e se olhava no espelho, sorridente.

- Er... Eu quero falar sozinho. – o menino fez um bico.

- Hm... Bem, eu já estou terminando aqui. – Louis disse – Você espera a mamãe terminar e então a gente conversa?

- Tá bom. – Drew balançou a cabeça.

Louis logo acabou de arrumar Sophie e pediu para as duas descerem e encontrarem seu pai, além de ter pedido mil vezes para que as duas não corressem e não se sujassem. O ômega pegou a mão do seu filho e foi para o quarto. Louis foi se vestir e o filho ficou sentado em sua cama. Quando ele voltou, começou a pentear seu cabelo de frente para o espelho, então Andrew achou que era uma boa hora pra falar.

- Como a gente sabe que gosta, gosta mesmo de uma pessoa? – o menino perguntou a sua mãe.

- Bem... – Louis suspirou – Depende do gostar.

- Tipo o seu gostar do papai. – Andrew disse.

- Ah... Hm, bom... Eu comecei a gostar do seu pai sem querer. – Louis sorriu – Seu pai sempre foi um bobão comigo, eu comecei a me apaixonar por ele sem nem perceber. – o ômega não tirava o sorriso do rosto – Eu percebi que já estava amando seu pai quando comecei a não parar de pensar nele, a sentir aquelas famosas borboletas no estomago, a ficar corado sempre que ele estava perto de mim, meu coração batia acelerado toda a vez que nos víamos, até hoje isso acontece, ah Drew... São tantas coisas, meu amor. – suspirou apaixonado – Mas por que você quer saber disso?

Royals [a/b/o l.s]Onde histórias criam vida. Descubra agora