twenty six.

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No dia seguinte ao nascimento de Andrew, Harry saiu da maternidade determinado a acabar com todo esse sofrimento. Louis ainda dormia tranquilo e Harry apenas deu um beijo em sua testa, verificou seu menino que também dormia, mas assim que o pequeno alfa sentiu os dedos de seu pai, o garotinho abriu um de seus olhos azuis e fez um barulhinho com a boca. O alfa maior apenas sorriu, acentuando as covinhas e murmurou baixinho para o bebê:

- O papai precisa resolver um assunto agora, Drew. – ele disse, fitando o bebê que não desgrudava os olhos dos seus – Cuida da sua mamãe pra mim? Você vai ser um bom bebê? – Drew começou a se mexer e Harry riu – Fica bem, amor. Papai volta logo.

E por fim, deu um beijinho na testa do pequeno e saiu do quarto, encontrando dois seguranças na porta.

- Preston, Higgins. – Harry os cumprimentou – Eu preciso sair, Higgins vem comigo e Preston chame o Alberto pra ficar de guarda com você aqui. Preciso de toda a atenção possível e avise ao Louis que não vou demorar, apenas diga a ele que precisei resolver a questão da certidão de nascimento do Andrew.

- Sim, alteza. – Preston disse e já foi pegando o walkie-talkie pra pedir que Alberto viesse.

Harry e Paul saíram do hospital e assim que os dois entraram no carro, o rei falou:

- Quero que me leve até a penitenciária onde meu pai se encontra.

- Vossa majestade acha que ele está envolvido na tentativa de sequestro do pequeno príncipe? – o segurança perguntou.

- Tenho certeza. – Harry assentiu – Por isso que nem estou me dando o trabalho de ir à delegacia e enfrentar a moça, estou indo direto na fonte.

Higgins apenas assentiu e se concentrou na direção. A penitenciária ficava já no fim de Londres, então era demorado. Mas assim que chegaram lá foram recebidos com muitíssima educação, é claro, pois era o rei que estava ali. Harry entrou na sala do diretor e o mesmo fez uma reverência.

- A que devo a honra da presença de vossa majestade? – o diretor Fitzgerald perguntou.

- Gostaria de falar com o meu pai e preciso que vocês estejam gravando toda a conversa. – Harry pediu, sério.

- Com toda a certeza. – o diretor assentiu e pegou o telefone, pedindo para irem buscar o detento e o levarem para uma das salas de visita – Aconteceu algo, majestade?

- Sim, meu pai tentou sequestrar meu filho. – Harry respondeu, como se fosse algo bem comum.

- Mas como? Ele está preso aqui e-

- Senhor Fitzgerald. – Harry o interrompeu – Eu sei que por mais que o sistema penitenciário seja muito bom, sempre há pessoas corruptas em qualquer lugar. – o rei encarava o diretor com firmeza – Não estou lhe acusando de nada, entenda bem. Mas eu conheço o meu pai e sei muito bem que ele é ótimo em manipular as pessoas, pode não ter sido o senhor, mas pode ser um dos agentes carcerários. Ele sabe muito bem como usar as palavras. Eu só quero conversar com ele e lhe arrancar a verdade. Preciso acabar com essa palhaçada.

- Compreendo. – o diretor assentiu – Só quero que saiba, majestade, que de minha parte não foi. Eu realmente lhe dou razão, e se eu puder ajudar em algo, não hesite em pedir.

O homem estava sendo sincero e Harry podia sentir isso em suas palavras. Logo um de seus assistentes entrou na sala, avisando que o detento já estava a postos e então o diretor Fitzgerald encaminhou Harry para a sala em que Desmond estava, tinha dois guardas do lado de fora e então o rei entrou.

- Harry, filho amado, a que devo a honra do novo rei vir me visitar? – Desmond disse, debochado.

A aparência do rei era completamente diferente agora. Ele estava há poucos meses naquela prisão e já se podia ver os efeitos. Seu cabelo que antes era muito bem arrumado, agora estava bagunçado, assim como sua barba, ele tinha olheiras fundas e estava mais magro.

Royals [a/b/o l.s]Onde histórias criam vida. Descubra agora