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Antes de começar a leitura, vamos a notas iniciais, já que o wattpad não tem onde colocar vamos falar aqui. Gostaria de agradecer as quase 500 leituras, vocês são demais. E também de me desculpar pela demora. E dizer que ainda tem muito mais história pela frente. Pensei em criar uma página no facebook sobre a Vikings, e você o que acham?
Bom, é isso, espero que curtam as histórias e perdoem os erros, não deu muito para betar.
bjs
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Capítulo V: Heaven's on Fire
Aqui estou eu, no meu quarto, na cobertura beira praia, com o litoral da costa do Hawaii como plano de fundo. E de novo eu me deparo roçando os lábios com as pontas dos dedos, com o olhar perdido.
Até a minha mente anda me traindo.
Estou jogada na cama enorme enquanto Valerie toma o seu banho depois de uma manhã hiper ensolarada na areia branca da praia. O lugar é lindo, espetacular. Sempre quis vir para cá, perder algumas horas debaixo do sol intenso sobre a maresia. Mas devo confessar, não esperava ter meu irmão como carcereiro, e claro, o tal Donatello Masen e o amigo dele junto.
Então depois da manhã ensolarada e do mergulho no mar fazendo parte daquele cenário ao lado da minha melhor amiga, eu ainda me pegava pensando em toda a loucura que fora o casamento, e como foi o inferno chegar para fazer o check in e a recepcionista, com três homens ali, resolveu flertar com o único que tinha aliança no dedo, e aquilo me enfurecia.
O quão descaradas essas zinhas podiam ser, bem que Úrsula nos disse isso antes de embarcarmos para o Hawaii, já que ela não pode vir.
"Cuidado com as piranhas Olivia, elas sempre são atraídas por caras de alianças!"
Na verdade aquele cara atraia o sexo feminino só da simples função de respirar. Frustrada, me joguei na enorme cama gemendo de frustração, eu já não tinha as rédias da minha própria vida, e agora tinha que dividir esta com um desconhecido que parecia mais um deus nórdico ou uma obra prima grega. E que ele era tão constante quanto o mar.
- Deus, seria querer demais que esse ano fosse tranquilo? – murmurei enquanto puxava um travesseiro e colocava sobre o rosto.
E lá voltava a onda de sensação, desde ontem, não podia deixar de pensar naquele homem. Quando o juiz perguntará se ele estava ali por livre e espontânea vontade e ele tinha o olhar perdido pensando em toda aquela maluquice ou ainda duvidando de minha participação.
Tive de cutucá-lo, e a maneira atraente e até atrevida que ele fitava, desafiando-nos a desvendar o grande mistério, e depois quando o juiz mencionou o beijo oficial dos noivos, o ar ficou preso nos meus pulmões quando ele roçou as mãos ásperas na pele da minha nuca me trazendo mais para perto pressionando a outra mão quente nas minhas costas, enquanto sentia o meu corpo contra os músculos firmes dele. Sentindo o cheiro de sabonete liquido de uísque e mel, que ele exalava e que me inebriou.
Me deixou tão tonta que quando senti seus lábios úmidos se fecharem meio asperamente sobre os meus, eu me surpreendi, e então tudo ficou mais quente, mais vivido. Enquanto ele explorava a minha boca me prendendo aquela fome, e me vi correspondendo aquela fúria, mesmo que timidamente.
Ainda sentia meus lábios inchados pela intensidade de tudo. Até quando fui evitar que Eike estragasse tudo e aquilo resultasse na fúria do nosso pai, aquele Adônis me puxou fazendo-me sentar sobre as suas coxas, eu estava furiosa pela cara de pau dele de mencionar que meu irmão não me escutaria, me tratando como se eu fosse uma garota, e o que mais me irritava era o olhar lascivo que minha prima lançava para ele.
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Vikings do Asfalto
Lãng mạn(+18) Minha religião é o Rock n' Roll, só o abandono quando eu morrer. Ele me mantém livre, um forasteiro tatuado em meu próprio bairro. A doce arte de ser um ferrado aclamado, o rei do asfalto e mesmo assim, ser um fiel prisioneiro do rock. E eu so...