Eu preciso ir atrás do Yang, tenho que limpar esse problema ou pelo menos parar de forçar tanto a barra. Tenho certeza de que ele me odeia agora. Bom, agora vou focar um pouco na minha irmã, ela que está sempre aqui quando eu precisei e preciso, des da morte de nossos pais para bandidos, quando tinha sete anos e ela cinco. Prometemos cuidar um do outro desde então.
- Pronto, chegamos em casa!
- Grazadeos, e vê se não dá mais apagão no meio da rua, tá fi?
- Heh, eu vou me cuidar mais.
- Acho bom, na próxima espero que te atropelem para você acordar.
- Sem praga nem macumba, Misaki. Isso é jogar sujo.
- Desculpa se funciona. Hi, hi.
Nos deitamos na cama de casal no quarto de nossos pais, conversamos como eles nos fazem falta e dormimos ali mesmo, juntos, como fazíamos na infância.
........
- Yin, por quê fez isso comigo? Eu, que te amava demais, por quê?
-...Yang?
- Yin...Você não deveria ter feito isso comigo. Tudo isso é culpa sua.
Eu só via Yang, na minha frente, inclinando o corpo para trás, até que cai por completo de cima de um terraço, eu tento segurá - lo, mas não dá tempo. Só posso ver ele caindo me olhando com tristeza. Quando iria bater no chão ele vira pó, nem encosta lá em baixo. As cinzas sobem na direção do sol e desaparecem por completo. Tudo some.
........
- YANG!!! NÃO!!!
- AAAAAHHH!!!! O QUE FOI, FILHO DA PUTA?! QUER ME MATAR DÊMO?!
- Ah, Perdão, foi um pesadelo graças a Deus...
- Seu merdinha, quase infartei. Até perdi o sono por tua culpa.
- Para de drama, nega. Vai dormir, eu tenho que fazer umas paradas ainda pra hoje.
- Vai, Diacho, vai e não volta tão cedo, meu coração agradece.
- Ha, ha, palhaça.
Levantei e fui pra casa do Yang com a roupa do corpo mesmo, já estava pouco me fudendo pra tudo mesmo. Cheguei e bati na porta com o coração na mão de medo já.
- Quem é?
Uma voz tenebrosa e assustadora veio de dentro, não dava pra dizer que era do Yang.
- Yin.
- Não tem ninguém em casa, sou um robô que serve aqui.
- Abre essa porta Yang. É sério.
- Ele não se encontra.
- Por favor...
-....-
- Ou você abre ou eu arrombo a porta. Ele abriu quase nada, só dava pra ver o lado direito do rosto desalmado e mórbido dele na escuridão da casa.
- O que você quer?
- Abre a porta, pelo menos?
- Eu quero que você vá tomar no cú. Só abro se eu quiser.
Ele me odeia completamente.
- Ihh, tá cheio de marra em Albino.
Começaram a cair lágrimas dos olhos tristes e vazios dele.
- Não me chame assim. Não quero que você me apelide de nada, você perdeu esse direito. Vai embora.
- Eu não vou até que me deixe entrar, nem que precise passar a noite e dormir na sua porta.
- ...
- Então..?
- Só avisando que eu não vou transar com você.
Osh gente complicada.
- Ok..
Eu entrei e ele fechou a porta, virando e me encarando no escuro.
- Se explique antes que eu mude de idéia e te bote pra fora.
- Ok, comecemos...
TWO HOURS LATER
- E aí foi aquela cena que você viu.
- Entendi, seu nojento, você ficou com uma garota.
- Hey, eu não te conhecia né?
- Não quero saber. Ficou e pronto. Agora pode ir embora que eu tenho mais o que fazer.
Fui em direção a porta e ele atrás de mim, quase colado. Na hora que iria fechar a porta, abri e dei um leve selinho nele.
- Depois se falamos melhor.
Adoro vê - lo corado, é tão lindo e fofo ao mesmo tempo. Então fechei a porta e ouvi - lo trancar. Então voltei pra casa, mais tarde eu voltaria lá com toda certeza.~QQ CES ACHAM DE EU FAZER OUTRA FIC DE YAOI, PQ AS IDÉIA TÃO FLUINDO AQUI *-* ~
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Mundos Separados (yaoi)
RandomUma história onde se trata sobre um garoto que muda de escola e descobre sobre outros e mais sobre si mesmo. Se você curte um yaoi creio que vai gostar dessa histórinha bem louca. ;)