Mundos Separados (yaoi)

Pesadelos

-A-ah, Yin...
-Yang.. Eu vou...
-Não Yin.. Não dentro..
-Eu vou ter que... vai ter que ser dentro...
-Yin... Aaaah!!
*Acorda*
-AAAAAAAAH, QUE MERDA FOI ESSA?!
Mãe: -COMO É GAROTO?!
-N-não, desculpe mãe!
Mãe: -ACHO BOM EM, OLHA LÁ O QUE VOCÊ FALA PORQUE NÃO É ESSA A EDUCAÇÃO QUE TE DOU EM! MAL ACORDA E JÁ FALA O MAL?! VÁ PRA ESCOLA LOGO ARRIÉGUA!
- O-ok, desculpe mainha ;--; *Eu me arrumo as preças, pego meu lanche e vou para a escola de bicicleta*
Eu cheguei na escola, prendi minha bicicleta como sempre e entrei na escola. Cheguei na sala de aula e me sentei ao lado de Misaki. Durante a aula, senti um calafrio de estar sendo observado, eu me viro devagar para olhar, e vou de encontro com os olhos breu, Yin, disfarçadamente olhava para mim. Sinto meu rosto corar de leve, me virei para a frente e finji não ter visto.
*Intervalo*
- Mas já comeu, Yang? Assim você vai morrer engasgado!
- Ei! Agora você incorporou minha mãe? *risos*
- Sim. Eu sou sua mamãe, faz mal comer rápido! *risos*
- Ok mamãe. Vou ir na biblioteca, dar uma olhada, posso?
- Pode. Cuidado e não fale com estranhos em? Olha os negros!
- Hehe, pode deixar. *Me levantei e fui em direção à biblioteca*
-Uau, dá pra se perder aqui. Que gigante! Vou na fileira 'O', o livro deve estar por lá.
*15 minutos depois*
-Cacete, cheguei finalmente na fileira, agora cadê sapoha? *reviro a estante, e acho o livro, só que eu não alcanço*
-Sério isso? Eu vou ter que voltar só pra pegar uma cadeira?? Porque essas coisas só acontecem comigo?? Que bosta! Tem que ter alguma coisa aqui perto!
Eu comecei a pegar alguns livros de capa dura, pra fazer um montinho, então sinto alguém atrás de mim. Mas eu nem me virei.
-Aff, Misaki, assim você me assusta, vem, me ajuda aqui.
-Misaki? Passou perto Albino.
Eu congelei, essa voz meio grossa, era o Yin. Eu sabia que tudo tem como piorar. É incrível. Que ódio.
- O que faz aqui, branquinho?
- Devo estar vendendo carne, né.
Ele soltou um riso, eu peguei e arrumei todos os livros de novo na estante, queria sair o mais rápido possível dali. Mas o meu livro... queria tanto ler..
- É aquele livro ali em cima que você quer?
- S-sim...
Ele me segurou pela cintura e me levantou, eu fiquei estático de nervosismo.
- Vamos, pega esse livro logo, meu braço uma hora cansa. Não sou de ferro ainda não.
Eu peguei o livro e ele me pôs no chão delicadamente.
- Obrigado, agora com licença que eu vou ir ler.
- Ah, então você tá aqui por ser um nerdinho, eu sabia que não seria por malícia, é impossível.
- Como assim, malícia??
Ele me olhou um pouco surpreso.
- Oh, você não sabe? Inocente. Os alunos usam os fundos da blibioteca para tranzar, já que não há câmeras.
- Isso foi Desnecessauro. Eu não tinha que saber disso.
Eu deixei ele pra trás e andei 7 minutos para chegar às cadeiras. Eu estava muito nervoso, acho que só havia 5 pessoas na biblioteca, num lugar grande pra Preula, e logo com quem eu fico?? Yin. Mereço. Ele veio atrás de mim, e se sentou do meu lado passando o braço esquerdo por cima de mim, Ele tá querendo PROVOCAR vermelhidão em mim, só pode.
- Que livro é?
- U-um clássico de Shakespeare.
- Não conheço, posso ler contigo?
Ele se aproximou mais.
- Pode.
Pense em uma pessoa nervosa, multiplique em 6. Quando atingir a meta, dobre ela. Você achou meu estado emocionalmente confuso.
*Após 9 minutos lendo*
- Bom, o livro acabou. Já pode ir. Não vou ler outro.
- Eu não tinha interesse em leitura...
Depois de dizer isso, sinto sua mão passando pela minha coxa, e subindo para minha barriga. Eu estava muito vermelho mesmo. Eu tentei tirar a mão dele, mas ele é mais forte que eu.
- E-ei, tire a mão daí! Me solte! Espere!
- Mas você não quer esperar, não é?
Ele sussurrou baixinho em meu ouvido, mordendo-a em seguida, me fazendo arrepiar.
- Yin, seu bastardo! Tire a mão de mim! Seu impuro! Me larga!
Quando eu falei, senti a mão dele acariciando meu membro por cima da calça, o que eu faço?? Eu estou gostando, mas não vou ceder e muito menos desistir. Continuei tentando fazê - lo parar. Em vão. De repente, ele segurou meu rosto, e começou a se aproximar, olhando sempre no fundo dos meus olhos. Confesso que aquilo me encantava. Mas eu estava com medo, medo dele, medo de tudo.