Versão Júlia
O Heitor estava incontrolável. Me batia o tempo todo, depois me dizia coisas doces e chorava. O Paulo precisava me achar antes que o Heitor quisesse fazer o que me prometeu que faria . Ele se aproximou de mim com um pano branco na mão, passou-o no meu rosto e eu pude perceber o quanto estava machucada quando ele afastou o pano e ele estava totalmente manchado de sangue. Ele me deu um soco no barriga e outro no rosto sorrindo:
_Você vai me matar? _ Perguntei em meio as dores que eu estava sentindo.
_Talvez. _ Ele riu e fumou um cigarro soltando aquela fumaça toxica no meu rosto machucado. _ Talvez eu te libere viva ou não. _ Ele apagou o cigarro no meu braço o que foi uma dor agonizante porque eu não podia me defende. Estava amarada em uma cadeira de madeira.
_Por favor não me machuque mais.
_Você merece. Não me deu o que antes eu queria e agora pagará por isso.
Ele começou a me dar cotoveladas, tapas, socos e chutes sem parar e com força. Quando eu estava prestes a desmaiar a porta do local em que eu estava veio a baixo com um estrondo forte que fez o Heitor parar e olhar para trás. Era o Paulo com a polícia:
_Coloque as mãos para cima! _ Ordenou um policial com uma arma apontada para o Heitor.
_Acho que não. _ O Heitor falou sacando uma arma da calça. _ Fiquem quietos ou eu atiro nela!
_Ou você se rende ou nós atiramos em você. _ Gritou outro policial. Ele estar louco? Não se diz isso para um drogado que pensa que é imortal e tem uma arma apontada na minha direção.
_Eu tenho outra ideia. _ O Heitor falou vindo para trás de mim segurando meu braço e me forçando a ficar em pé na frente dele.
_Não vamos atirar! Solte-a e tudo vai ficar bem. _ Gritou o primeiro policial.
_Eu tenho uma ideia melhor. _ Ele falou rindo feito um louco e atirou em minhas costas.
O Heitor me deixou cair no chão, a dor de cair de cara naquele chão frio não era nada comparada a dor que queimava minhas costelas. A dor crescia dentro de mim e eu não podia manter os olhos aberto por mais tempo.
Versão Paulo
Quando o Heitor disparou a arma acertando a Júlia meu coração parou. O Heitor ficou sem reação e deixou-a cair no chão, os policias entraram em ação, o desarmaram facilmente, ele estava imovel, então corri para perto da Júlia. Ela estava desacordada e envolta em uma crescente poça de sangue. Liguei para a ambulância desesperado, chorando e com medo de perder o meu único e verdadeiro amor. Senhor não permita que ela se vá:
_Vai ficar tudo bem, eu to aqui amor. Vai dar tudo certo, lembra? _ Eu disse para ela, mesmo que ela não pudesse me ouvir.
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My friends (fanfic com a banda fly)
FanfictionJúlia Alvez é figurinista e melhor amiga da Banda Fly. Ela vive um sonho para muitos, mas o seu verdadeiro sonho é ser uma cantora e um dia sozinha em um estúdio de música ela brinca de gravar seu próprio CD, o empresario da Boyband a ouve e daí po...