A realidade

Capitulo 10

Capítulo 10
  Finalmente a noite chegou. Eu já estou pronta pro tal jantar, só falta uma última olhada no espelho. Não sei se o Gus vai estar lá, espero que esteja, eu tenho que dizer algumas coisas. Hoje de manhã, falei com o porteiro de seu apartamento e disse que a Mariana pediu as chaves reservas do apartamento dele, dizendo que o Gus estava passando mal que era coisa de vida ou morte. Ele achou aquilo estranho, mas deu as chaves. Sobre a entrada do Gus de madrugada ele não me disse nada, pois já era outro porteiro. Então como eu decidir ir a pé, fui andando a procura dos bares que tinham naquela cidade, em todos os que eu fui, mostrei a foto do Gus e perguntei se ele havia tido aqui na noite retrasada. Até que finalmente eu achei o bar, o moço me contou cada detalhe, desde a entrada e a saída de Gus. Foi quando eu cheguei em casa e parei pra refletir tudo e com mais calma, então tudo foi se encaixando aos poucos, é claro que foi tudo armação daquela puta! Eu acredito no MEU noivo, mas na hora da raiva a confiança , o amor, evaporaram e fizeram eu fazer coisas que não deveria. O Gus me ligou hoje o dia todo, mas não atendi, depois do jantar vou chamá-lo para me desculpar e espero que voltemos a ser como antes. É como se fosse uma espécie de surpresa.
  Depois da última olhada no espelho, me despeço das meninas e vou pra casa da Sofia.
  Ao chegar em sua casa, posso notar o carro dele. Respiro fundo, saio do meu carro e toco a campainha. Fico um tempo esperando, quando ouço um barulho de chaves suspiro aliviada e olho pro portão. Meu coração começa a bater fortemente, um frio aparece em minha barriga e minhas pernas ficam bambas. Ele olha pra mim e da um sorrisinho triste. Abre o portão pra mim e quando vou passar por ele, ele segura meu braço e me puxa para um abraço. Ai meu Deus, esse perfume, esses braços em volta de mim...
  -Ange, eu não aguento mais ficar longe de você, sinto falta da sua voz, do seu abraço , dos seus beijos... - ele beija meu pescoço e começo a ficar com a respiração ofegante.
  -Gus... - então quando eu o olho no olho, não consigo pensar em mais nada, as palavras fogem e quando vou ver já estou beijando-o. Ele me puxa pra mais perto e me beija com paixão e ternura. Seu beijo me passa saudade e desejo. Me afasto um pouco pra dizer desculpa, que eu errei também pela minha atitude, mas ele apenas diz pra mim ficar quieta, tira a minha aliança do bolso e encaixa ela no meu dedo. Sorri lindamente , segura minha mão e me guia pra dentro da casa de Sofi.
  -Irmãzinha querida! - Sofi aparece toda sorridente, me abraça fortemente e me da um beijo na bochecha.
  -Oi mana... Nossa como sua barriga está grande! Meu sobrinho está crescendo cada vez mais! - digo passando a mão em sua barriga de gestante de 6 meses. - Só mais três meses mana, aguenta firme!
  -Não vejo a hora do meu filho nascer, acho que a mãe vai ficar menos faminta. - Maxon aparece na sala.
  -Então vou acabar com a sua felicidade cunhadinho. Até parece que não conhece sua esposa.
  -Sofi é faminta desde pequena, segundo nosso sogro. - comenta Gus sorrindo.
  -Pois a Ange não fica atrás. - diz Sofi pegando na mão do esposo e indo até a cozinha. Fomos até a cozinha e enquanto o jantar estava sendo servido Maxon começou a dizer:
  -Então ... - ele pega na mão de Sofi que o olha com amor. É notável o amor que um sente pelo outro.
  -Queremos fazer um convite pra vocês dois. - diz ela sorrindo.
  -Para de mistério , que eu estou morrendo de curiosidade! - digo.
  -Eu e a Sofi queremos que vocês sejam os padrinhos dos nossos filhos! - eu nessa hora estava bebendo um pouco de champanhe, sem me conter cuspo todo o líquido.
  -Amor? - pergunta Gus.
  -Estou bem! Eu... To... Bem... - limpo minha boca e peço desculpas.
  -Será uma honra ser padrinho desse menino! - Gus fica feliz com a notícia.  Como eles viram que eu fiquei muda, olharam pra mim em silêncio, esperando a resposta.
  -Mas é claro que seria eu! Eu sabia! Ai de vocês dois se colocassem outra madrinha para esse menino! - digo sorrindo. 
  -Mas é doida mesmo! - eles dizem rindo.
  Jantamos e depois assistimos um filme juntos, pra depois ir pra casa.
  Quando já estávamos do lado de fora a sós Gus pede pra mim dormir com ele. Aceito e deixo meu carro na garagem da Sofi e vamos pro seu apartamento. Chegando lá ele me encosta na parede e começa a me beijar, desabotôo sua blusa e passo a mão em seu peitoral. Ele beija meu pescoço e se livra da minha blusa.
  -Estava morrendo de saudade de você. - sussurra ele, me causando arrepios de prazer.