capitulo 10

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Olá
Desculpa pela demora pra postar, mas tive um bloqueio criativo com esse capitulo, mas ta ai espero que gostem.

***

   Minhas mãos estavam suando, e eu não conseguia controlar meu nervosismo, olho para os lados e Arthur conversava sobre os últimos detalhes com o juiz que realizaria o casamento.
  Eu sabia que era de mentira, mas não conseguia parar de pensar que eu estava me vendendo, casando por dinheiro.

_ Está tudo bem querida? _ pergunta uma mulher se sentando ao meu lado. Eu olho pra ela confusa, eu não queria conversar.

_ Não ... eu só... estou tentando assimilar isso tudo

_ Olha, não se preocupe se precisar de alguma coisa é só me chamar, ok? _ ela sorri simpática. Ela já era uma senhora mas tinha um lindo rosto. _ meu nome é Antônia, eu sou a esposa do Carlos, o motorista.

_ Ah! Claro, prazer Antônia, Malu. _ falo com um sorriso meio tenso, mas me sinto mais aliviada.

_ Não se preocupe ele não morde _ ela sorri e aponta pra Arthur._ sabe ele me lembra muito meu Carlos mais jovem, aqueles lindos olhos azuis, um sorriso lindo, e um enorme coração.

Olho discretamente para Arthur e ela tinha razão, ele era realmente muito lindo. Arthur era o tipo de homem que arrancava suspiros por onde passava, mas no momento aquilo não me importava.

_ Vocês o conhecem a muito tempo não é? _ pergunto na tentativa de me acalmar

_ Ah sim! Quando cheguei aqui ele tinha 12 anos, mas Carlos trabalha aqui desde antes de Arthur nascer, nós o amamos como se fosse nosso filho._ senti uma pontada de tristeza na voz dela.

Eu iria perguntar qual era o problema, mas Arthur estava vindo então decidi deixar pra outra ocasião.

_ Está na hora Malu _ ele diz

_ Ah sim!_ respiro fundo_vamos.

O juiz falava e eu só conseguia pensar no que eu diria para os meus pais, eu não podia dizer que casei por dinheiro. Olho de rabo de olho para Arthur e ele parecia tranquilo, não vi nenhum traço de nervosismo em seu rosto, do contrário as vezes ele parecia até feliz. Antônia tinha razão , ele era realmente muito bonito, e nem vou falar do sorriso que era simplesmente encantador.

O juiz para de falar e abre um livro na nossa frente, Arthur assina primeiro e a próxima era eu. Enquanto ele assinava pensei duas vezes em desistir, mas ai vinha em minha mente a imagem do meu pai morto, então por fim assinei. Depois de mim as testemunhas e enfim eu e Arthur estávamos casados.
Eu não sabia o que esperar, muito menos o que fazer agora que era uma mulher casada com um homem que eu mal conhecia.

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