CAPÍTULO ONZE - Meus príncipes desencantados.
Eu sinceramente não acho que exagerei tentando fugir daquele menino, provavelmente qualquer pessoa - até mesmo meninos - fugiriam do deus grego que estava parado a minha frente.
As enormes janelas parecem se abrir espontaneamente para aumentar meu sofrimento, despejando rajadas de ventos gélidos da manhã. Ou, eu apenas estava imaginando isso.
Bem na minha frente estava Jack. Meu antigo amor platônico dos tempos do fundamental. Mas, como toda história cliché, eu era a nerd e ele o popular, só de pensar dá vontade de vomitar com tanta água com açúcar. Contudo nada aconteceu já que Jack nunca me notou.
- Você é surda? - Ele pergunta de novo um pouco irritado.
Quanto tempo se passou? Segundos? Minutos? Horas? Independente disso ele ficou com raiva. Que babaca!
- Não sou surda.
Sinto minha boca com dificuldade de se mover por causa da maldita cadeira! Ah! Fala sério, quem compraria isso para se sentar? Correndo o risco de ser morto (a) apenas por encostar um dedo na minha inimiga?
- Pois parece. - Ele estende a mão para me pegar. - Então, está tudo bem com você?
Me levanto sem sua ajuda e tento arrumar o vestido. O cabelo deveria está uma vassoura. Se alguém me visse na rua com certeza me perguntaria: " Por que você está fantasiada de mendiga? "
- Estou ótima! - Tento caminhar mas a perna está dolorida e quase tombo para frente. - Quer dizer... na medida do possível.
- Quer ajuda, senhorita?
- Não. - Resmungo.
- E como você vai andar com essa perna assim?
Penso por alguns instantes, poderei me arrastar pelo chão ou aprender a voar...
A porta da frente ( a única porta da sala ) se abre revelando um Damon cansado, dando um longo suspiro para só então olhar para minha direção. Seu rosto se contorceu em um tipo de careta ao encontra a copia do Jack atrás de mim.
Viro-me e vejo uma imagem congelada da cópia do Jack pronto para me pegar no braço, ele parou no último instante. O silêncio foi cortado por um talher que caiu no chão, despertando ambos os garotos, o clone voltou a posição original e lançou um sorriso falso para Damon, o mesmo devolveu na mesma moeda.
- Primo! A quanto tempo! - Damon diz caminhando até nos. Ao chegar, pega minha mão e me puxa para o seu lado e me permitindo ver o clone irritado.
- Sim, faz muito tempo mesmo que nos vemos. Você continua sendo o mesmo perdedor, Damon! - Ele dá um sorriso.
Sinto o aperto de Damon na minha mão aumentar. Engulo um gemido de dor.
- Eu nunca fui, Dylan. - O nome de seu primo foi carregado de fúria.
Acho que perdi um episódio.
- Quem é a linda senhorita ao seu lado? - Pergunta Dylan, sendo galanteador.
- Scarlet, esse é Dylan, príncipe do outro reino. Dylan, essa é Scarlet, uma humana. - Diz com cautela.
- Uma humana? - Dylan arqueia uma sobrancelha.
- É claro que sou uma humana! - Digo irritada. Do que eles estão falando?
Dylan e Damon me olham preocupados.
- O que aconteceu com você? - Damon quebra o silêncio, vendo minha aparência. - Não me diga que... - Ele olhou com raiva para Dylan que apenas levantou os braços em sinal de paz.
- Quando eu cheguei ela já estava sendo atacada por uma cadeira.
- Essa cadeira não gosta de mim. - Sussurro.
- Vem eu te levo para o quarto. - Damon me pega no colo e eu me aconchego em seu peito.
Sem esperar que Dylan dissesse algo, ele saiu com o Flash para fora do cômodo me levando para o quarto. Fechei os olhos e deixei-me relaxar com o perfume amadeirado de Damon e com seus batimentos cardíacos acelerados com alguma coisa.
◇◆◇◆
N/A: Ressurgir das cinzas!
Desculpem o sumiço! Vou recompensa-los, com mais de dois capítulos na próxima semana ( hj é sábado, então a marota começa amanhã!)
Até a maratona meus amores.
♡♥
Obs: a revisão dos capítulos acontecerá no final dos livros, eu sei que a estória possui vários erros e tentarei concerta-los!
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♕Realeza♕
De Todo♕Realeza♕ Angel, uma habitante dos muitos que moram no planeta Terra, nunca teve uma vida fácil, sem pais e amigos, nunca lembrada por ninguém sofre sua dor sozinha e sem reclamar, em um dia que poderia ser muito bem um dia normal - mas não foi...