Capítulo 8 - Nova Rapunzel

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Desculpem os erros e a demora.

CAPÍTULO 8 - Nova Rapunzel.

Meus olhos se revezavam para olhar pela brechinha da porta. Uma vez o olho esquerdo, uma vez o olho direito, tentando ao máximo ver alguma coisa interessante. A única coisa que podia avistar era um minúscula parte do papel de parede cor de creme da parede do corredor, com esforço podia avistar também a tocha acesa com uma chama azul.

Desde que acordei ( toda dolorida por causa da corrida ), resolvi espiar a janela, mas ela só mostrava os picos das montanhas; estou bem longe do chão para pular e não sei o que há naquele corredor.

Nenhum som foi detectado, a não ser minha respiração e o barulho de quando esbarro em algo ( já esbarrei em quase tudo desse quarto ).

Minha memória falha não me permite lembrar do caminho que peguei para chegar até aqui e nem o que tem lá fora. Aparentemente nenhum ser vivo, além de mim, está neste andar. Será que sou uma prisioneira? Mas as celas nos livros não ficam lá embaixo? É normal as celas serem lá em cima? A não ser que eu sou a nova Rapunzel e ficarei presa nesta torre, meus cabelos iram crescer! Apesar de gostar de cabelos grandes, acho que terei muito trabalho para cuida-lo. Terei que pintar o cabelo da cor do dela e usar lentes azuis, acho que farei um ótimo cosplay, tenho que usar um tonificador para cabelos ( isso existe? ) para aguentar o peso de alguém usando ele como uma corda.

- Será que ficarei careca?

Oras estou enlouquecendo, preciso sair daqui.

Abro de vez a porta, fazendo com que ela soltasse um ruído parecido com um lamento.

- Perdoe-me. - Falo para a porta e em seguida parto em minha jornada para achar a saída.

O plano é o seguinte:

Opção 1 - Achar Damon e mata-lo e sair correndo.

Opção 2 - Vagar por todo o castelo até o fim da minha vida.

Opção 3 ( em caso de extrema necessidade ) - Chamar o Chapolin Corolado.

Não posso perguntar a ninguém aonde fica a saída, pois seria muito óbvio que eu estava fugindo, então esse determinado indivíduo que eu pedi informações vai me mandar para a cela de novo, ou pior, me madar para a fogueira.

Oh Deus! Desculpe por pegar aquela caneta do chão, mas era tão chique ( era normal, de plástico e de cor vermelha ) e não tinha ninguém por perto.

Balancei a cabeça para tirar esses pensamentos da minha precisa cabeça oca. Continuei andando. Os corredores mais pareciam labirintos, todos iguais e sem fim. Nunca gostei de labirintos, me dão agonia.

Depois de um tempo avistei um enorme portão de ferro com madeira. Sem pensar duas vezes me aproximei e começei a empurrar-lo. Era tão pesado que tive que usar toda a minha força de Super Garota Palito, e no fim ele se abriu, revelando uma gigantesca sala iluminada pelos raios solares. As paredes eram de um vermelho vivo, o chão de um tom de cinza. Vários homens de terno se viraram na minha direção com uma cara de querer matar alguém. Todos pareciam ser bem maduros, alguns com cabelos brancos.

Uma pessoa familiar me chamou a atenção, estava sentado de frente a uma mesa de madeira com desenhos de sóis e luas. Sua expressão era um misto de sentimentos: curiosidade, raiva e incredulidade, pelo fato de que eu ter interrompido um tipo de reunião importante.

Damon.

Eu ficarei feliz de encontra-lo outra hora, mas agora eu queria que ele não estivesse ali. Ele começou a caminhar até mim com passos largos e apressados. Antes de ficar cara a cara comigo ele se virou para os homens.

- Peço desculpas por isso, voltarei o mais rápido possível.

Dito isso ele agarrou meu braço e me puxou pelos corredores para um lugar desconhecido.

A única coisa que conseguir pensar foi:

Estou ferrada!

○•○•○•○

Capítulo pequeno só para dizer que estou de volta. \●/

Próximo Capítulo: Indeterminado ( talvez essa semana ainda )

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