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No dia seguinte, domingo, acordei espreguiçando meus braços. Olhei para baixo, lá estava Guilherme todo esparramado na cama e com o pau duro.

Pau duro?

Tomei um susto. O pau de Guilherme estava durão, quase explodindo para fora do short, mó barraca armada mesmo.

Talvez ele estivesse tendo algum sonho erótico, eu imaginei.

De qualquer maneira eu estava impressionado, o pau dele havia crescido muito desde a nossa época de criança.

Quando eu percebi, meu pênis também estava duro. Quer dizer, meu pau tinha ficado duro só de ver a pica dura do meu primo. Senti-me um pouco constrangido, mas ao mesmo tempo eu estava gostando de ver aquele mastro duro na minha frente, aquelas pernas e braços torneados, aquele corpo na minha frente estava mexendo com os meus hormônios. Tive vontade de começar a me masturbar enquanto observava aquele corpo na minha frente, mas me segurei.

De repente meu primo se mexeu na cama. Talvez ele estivesse acordando, me virei de costa e fingi que estava dormindo.

Escutei alguns barulhos, ele realmente havia acordado. Eu continuei fingindo que estava dormindo.

Passou algum tempo e de repente eu comecei a escutar uns gemidos baixinho.

Virei meu rosto, fingindo que estava acordando, e me sobressaltei com o que vi.

Guilherme estava de joelhos na sua cama, com o pau para fora e se punhetando.

- Que isso? - exclamei.
- Pow, eu acordei de pau duro e aí vi essa bundinha empinada na minha direção... - ele falou.

Eu olhava aquela pica dura na minha frente. O pau do meu primo era lindo.

- Tá doido!? - censurei. - Olhando bunda de homem véi?
- Cara, tô na seca. Eu tô aceitando meter meu pau em qualquer lugar. - ele falou de forma maliciosa. - Dá sua bundinha pra mim, cara. Me ajuda aí.
- Cai fora, doido. Eu não curto essas paradas não. Eu tenho namorada!
- Sortudo, pode meter nela sempre que tem vontade. - ele retrucou. - Me ajuda aí priminho. Vai!?

Nisso, senti a mão dele apertar a minha perna.

- Não véi! - falei com ênfase, mas senti um arrepio ao sentir a mão dele me tocar.
- Tá certo. - ele disse murchando. - Vou ter que me satisfazer sozinho.
- Pois é.

Ele voltou a se deitar na cama e continuou se punhetando ali mesmo, na minha frente. Guilherme fechou os olhos e seu rosto começou a se contorcer em prazeres enquanto a mão dele massageava seu próprio pau.

Eu simplesmente não consegui desviar os meus olhos dele, parecia um imã.

Eu escutava os gemidos de prazer que de vez em quando ele soltava baixinho.

Então, o ritmo começou progressivamente a ficar mais intenso e rápido. A mão dele começou a massagear o pau com mais velocidade.

Poucos minutos depois dois jatões brancos saíram do pau de Guilherme, melecando a sua própria barriga, ele tinha gozado. Guilherme soltou um suspiro de alívio.

- Desculpa, mas eu tava precisando muito. Era aqui e agora ou eu ia ter um infarto - ele justificou.
- Tranqüilo. - falei, fingindo não me importar. - Se quiser, eu posso buscar um papel para você limpar essa lambança nojenta que você fez.
- Ah... Se você puder, eu agradeço. Valeu.

Levantei da cama para ir buscar um papel para Guilherme.

De repente, escutei uma exclamação.

- Cara! - falou Guilherme.
- Quê? - perguntei.

Ele estava apontando em direção ao meu pau.

- Você tá de barraca armada, cara! Você ficou de pau duro de me ver batendo punheta.

Que mole que eu dei. Eu pensei. Não tinha lembrado que eu estava de barraca armada. Fiquei sem graça, mas consegui rapidamente emendar:

- Nada a ver véi. As vezes eu acordo de pau duro ué... Por acaso você nunca acordou de pau duro não?

E em seguida sai do quarto, sem saber se minha desculpa tinha colado ou não.

O resto do domingo passou de forma usual. Depois do almoço ajudei minha mãe limpar a louça e varri a cozinha. Lá em casa meu pai obrigava que os dois filhos ajudassem minha mãe nas tarefas de casa, então as vezes tínhamos que limpar banheiro, varrer a casa, passar a roupa etc. Normalmente a gente se revezava nas obrigações, era também só nos finais de semana, porque dia de semana a gente tinha empregada.

De tarde resolvi ir ao cinema com Monise, chamei Guilherme para ir conosco, mas ele recusou, disse que ia adiantar umas matérias para o vestibular, causando certa perplexidade nos meus pais. Por sinal, eu devia ter batido uma foto do rosto dos dois quando ouviram Guilherme dizendo que não ia para poder estudar um pouco. Simplesmente hilário.

De noite voltei do cinema chateado com Monise. "Para variar" a gente tinha assistido o filme que ela tinha decidido e não o que eu queria... Aff!

- Cara, se você animar a gente pode assistir esse filme aí agora de noite, depois do lanche. Topa não? - convidou Guilherme.
- Não sei véi. Acabei de chegar do cinema, ir no cinema de novo? Não parece uma boa idéia.

Guilherme pareceu meio desapontado.

- Mas tipo, deixa a gente lanchar primeiro, de repente eu animo sim. - falei.
- Beleza! - ele sorriu, contente igual uma criança.

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