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Conforme o dia foi passando, eu fui adiando enfrentar esse assunto.

Estávamos no sofá, um abraçadinho ao outro, vendo televisão, um DVD que Guilherme havia alugado, um filme chamado "O Mercador de Veneza" (por sinal recomendo muito, filme muito bom), era um pouco antes do horário do jantar. Depois do jantar rodaríamos um pouco pela noite da cidade, talvez ir em alguma casa de show ou boate.

Senti a mão direita de Guilherme começar a alisar minha coxa por baixo da minha bermuda, enquanto Al Pacino gritava no filme. Fiquei quieto, continuei assistindo ao filme, mas aquele carinho foi causando uma agitação dentro de mim, um calor, uma inquietude, por mais que eu tentasse continuar quieto.

A mão dele foi, mimosamente, subindo a minha coxa, me gerando calafrios na nuca. Olhei para ele. Ele continuava vendo filme, como se nada de diferente estivesse acontecendo. Por um centésimos de segundo pensei ter visto um sorriso safado no rosto dele, mas quando olhei de volta, ele estava compenetrado no filme.

A mão dele demorou, mas finalmente chegou na minha cueca, e nessa hora eu já não conseguia mais prestar atenção em nenhuma das falas do filme.

Porém eu continuava com os olhos na televisão, fingindo estar concentrado no filme,quando na verdade eu estava concentrado naquele carinho gostoso que ele estava fazendo.

Senti Guilherme tocar, por cima da minha cueca, na cabeça do meu pênis, quenesse momento já estava ereto e duro por causa daquelas carícias indecentes.

Ele continuou mimando a cabeça do meu pênis com carinhos gostosos. Ele queria era me tirar do sério e quanto mais eu fingia que estava vendo o filme, mais ele se empenhava nas caricias. Ele queria era me ver perdendo o controle.

As provocações dele faziam os pêlos dos meus braços se atiçarem e os batimentos do meu coração acelerar.

Ele se arrumou no sofá e começou a beijar a minha nuca. Dois segundos depois nossos lábios já haviam se encontrado e o calor do meu corpo se exarava para todas as direções.

O meu pênis pulsava louco dentro da cueca, molhando o tecido com aquele lubrificante que sai quando estamos excitados.

- Pede. – falou Guilherme, todo safadinho, no pé do meu ouvido. - Que eu faço.Aproveita que eu tô todo facinho...

Aquela voz fazia os meus tímpanos ficarem hipnotizados.

- Chupa... – eu pedi, todo candura.

Guilherme se inclinou para abrir a minha bermuda, em seguida, ele puxou minha cueca um pouco para baixo e meu pênis pulou para fora, todo afoito e duro.

Senti os dedos da mão de Gui envolverem o meu pau. Logo em seguida, ele arregaçou meu pênis, deixando a cabeça toda pra fora.

Ele pôs a língua pra fora e lambeu toda a superfície da cabeça do meu pênis, uma pontezinha de sêmen se formou entre a ponta do meu pau e a boca de Guilherme. Ele passou a língua por volta dos lábios, desfazendo essa pequena ponte feita por esse liquido translúcido e meloso que saia do meu pênis.

Guilherme novamente se voltou aos meus ouvidos.

- Agora implore. – ele mandou.

-Quem vai implorar é você. – eu falei, surpreendendo Guilherme.

Peguei-o com força e o coloquei de quatro no sofá, comecei a lamber o anelzinho dele...

(...)

... "Se doer você fala"...

... "Vai, não pára"...

... "Issoooo"...

... "Não tá doendo não, continua ow"...

... "Nossa, eu não sabia que eu tinha um namorado cavalo"...

... "Perai, meu joelho começou a doer, vamos sair do chão"...

... "Ahh!!!"...

... "Quer ficar por cima agora?"...

... "Em pé eu não consigo, minhas pernas estão bambas"...

... "Assim tá gostoso!"...

... "Caralho, você dá muito gostoso"...

... "Ops, desculpa"...

... "Isso, mas cuidado com a sua perna no meu rosto"...


(...)

... Caímos literalmente exaustos no sofá, os dois com lábios sujos de porra,felizes e aliviados.

Depois Guilherme falou que ia preparar o jantar, disse que queria cozinhar para mim, disse que ia fazer arroz com strogonoff, eu quis ajudar ele na cozinha,mas ele não deixou, insistiu para que eu ficasse esperando na sala, vendo televisão, enquanto ele preparava a janta.

Fiquei assistindo "Friends" que estava passando na Warner Chanel.

Pouco tempo depois, comecei a sentir um cheiro gostoso de comida vindo da cozinha.

Guilherme se mostrou, ao final, um cozinheiro de mão cheia, confesso que de começo eu não estava com muitas expectativas em relação a comida dele... Massem querer puxar o saco do meu namorado, aquele jantar estava a melhor comida que eu já tinha comido.

- Quando a gente passa a morar sozinho, a gente tem que se virar... Foi assim que eu aprendi a cozinhar. – ele falou, todo se sentindo modesto. – Não gostava de ficar dependo de restaurante.

Depois da janta, Guilherme foi tomar banho, me chamou para ir tomar banho com ele, juntos, porém eu respondi que eu preferia tomar o banho sozinho depois dele, senão não íamos conseguir terminar o banho nunca e íamos ficar enjoados um do outro.

Ele pareceu desapontado com a minha resposta. Mesmo assim não mudei de ideia, o fato era que eu não queria ficar o tempo todo grudado com ele, um pouquinho de espaço, pelo menos durante o banho, seria saudável na minha opinião.

Enquanto Guilherme tomava banho, perguntei para ele se eu poderia ligar o notebook dele e ele respondeu que sim.

O fantasma da gravidez de Monise começou a me assombrar novamente, por mais que eu tentasse escapar desse assunto, ele vire-e-mexe tomava conta da minha respiração e tomava de assalto os meus pensamentos e o meu sossego.

A luz da tela do notebook reluzia sobre a face do meu rosto. O momento era ideal para pôr em prática o plano do e-mail que eu tinha bolado.

Eu sabia que aquilo seria uma bomba e que estragaria o resto da noite. Contudo, eu tinha ido visitar o Guilherme justamente para dar esta noticia para ele. Com sorte, tudo se resolveria da melhor maneira possível, era a minha esperança.

Escutei o barulho da água do chuveiro parar, isso significava que Guilherme tinha acabado o banho.

Ainda com muitas dúvidas e hesitação, digitei o meu loggin no site do Hotmail e em seguida digitei a minha senha. No mesmo momento entrou Gui no quarto, enrolado na toalha, todo lindo depois do banho, aquele corpo todo perfeito, em cada minúsculo detalhe.

- O que você estava fazendo aí? – ele perguntou.
- Nada demais. – eu respondi, com meu coração praticamente pulando da minha boca.
- Nada demais, tipo o quê?
- Tipo lendo sobre vícios redibitórios nos contratos comutativos. – eu respondi de improviso.
- An... – falou Guilherme, fingindo de forma muito porca que tinha entendido o que eu tinha falado.
- Mas bom... Agora que você acabou seu banho, estou indo tomar o meu. – eu falei, minhas pernas estavam tremendo de ansiedade e eu tentava a qualquer custo disfarçar o meu nervosismo.
- Está bem. – disse Gui. – Eu deixei uma toalha limpa pendurada lá pra você.

Eu dei um sorriso tenso, muito tenso, e caminhei em direção ao banheiro, deixando o notebook ligado e a página da internet logada no meu e-mail do hotmail.

Antes de sair do quarto, dei uma última olhada para trás, Guilherme estava com as portas do guarda-roupa abertas, analisando que roupa vestiria. Respirei fundo e prossegui meu caminho em direção ao banheiro, temoroso e apreensivo...

Meu banho não foi nada agradável. Eu mal conseguia me ensaboar. Será que Guilherme leria o e-mail? Será que eu deveria ter deixado o notebook mais a vista? Se ele não lesse, como é que eu faria para contar?

A água quente batia sobre as minhas costas, temperando o inverno medo que estava dentro de mim.

Terminei meu pseudo banho, fechei a torneira do chuveiro, peguei a toalha e me enxuguei. Preferi vestir minha roupa dentro banheiro mesmo.

Abri a porta do banheiro, estranhando que Guilherme ainda não tivesse vindo falar comigo, talvez ele não tivesse lido o e-mail...

Com passos cautelosos, fui me aproximando do quarto.





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