01 segundo

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No meio de tantos rostos, de repente meus olhos se cruzaram com os olhos de um outro garoto e subitamente tudo pareceu silêncio. Eu senti uma energia estranha dentro de mim. Não consegui desviar os meus olhos dos olhos dele.

Era um rapaz bonito, cabelo curto, barba por fazer, vestia uma camisa pólo também. E olhando pra ele, eu podia jurar que ele tinha era errado de boate...

Nossos olhares se prendiam, como se um chamasse o outro. Ficamos alguns minutos assim e então comecei lentamente a me aproximar dele enquanto eu dançava. Percebi que ele também veio lentamente se aproximando de mim.

Fomos nos aproximando até ficarmos menos de trinta centímetros de distância um do outro. Eu e ele dançávamos, mas já estávamos totalmente fora do ritmo da música. Nossos olhos se devoravam, porém nenhum dos dois tomava a iniciativa.

Minha boca começava a secar pedindo por aqueles lábios que estavam na minha frente.

Inclinei a minha cabeça um pouco para frente. Ele também inclinou a cabeça dele para frente. Nossas bocas ficaram a menos de 5 centímetros de distância, seduzindo uma a outra.

Passaram-se alguns segundos e como que ao mesmo tempo, nossos lábios se encontram.

Nossas línguas se cruzaram em um gostoso beijo. Ao fundo, o som da música irradiava alegremente, as luzes e os lasers rodopiavam, mas tudo isso parecia em segundo plano.

Um sentimento bom e irreverente invadia o fundo do meu peito. Estar ali, beijando aquele garoto, na frente de outras pessoas, era uma emoção pela qual eu nunca tinha passado. Eu me sentia exposto, mas ao mesmo tempo eu não estava ligando para isso.

A sensação gerada por aquele beijo era tão gostosa, que nós dois fomos inconscientemente prolongando ao máximo aquele momento.

Depois de longos minutos, finalmente interrompemos o beijo.

Sorrimos um para o outro.

- Qual o seu nome? – ele me perguntou no pé do ouvido.

Por alguns segundos hesitei, depois respondi no pé do ouvido dele.

- É Lucas e você?
- Matheus. – ele respondeu. – Você tem quantos anos?
- Dezenove. – eu falei. – E você?
- Tenho vinte.

Um ano mais velho que eu, pensei. Logo em seguida, voltamos a nos beijar. Depois de outro longo beijo, começamos a dançar. Matheus era um cara bem charmoso, tinha um olhar penetrante.

O Dj agitava a pista.

- Eu vou pegar uma cerveja pra mim. – eu falei para Matheus.
- Tranqüilo.

Antes que eu me afastasse dele, Matheus me segurou pelo braço.

- Mas você volta, né? – ele perguntou.
- Volto. – eu falei sorrindo.

Ele também sorriu e então eu abri caminho para sair da pista de dança.

No bar, o ambiente estava mais calmo, ao contrário da pista que estava fervendo. Assentei em um banco, tomei ar para descansar e estendi a minha comanda.

- Uma Brahma. – eu pedi.

Instantes depois o bar tender me entregou uma Brahma. Depois escutei uma voz atrás de mim.

- Só observar né... sei...

Eu não precisava nem ter olhado para trás para saber quem era, eu tinha reconhecido a voz, era Adriano.

Fiquei instantaneamente corado, eu não tinha nem o que dizer...

- Ah ow...
- Hehehe. Relaxa Lucas. – em seguida virou para o bar tender. – Aquela caipirinha, no capricho, tá.

Depois virou-se de volta para mim.

- Gatinho ele, hein.
- Ehh. – respondi sem graça
- Eu nunca tinha visto ele aqui...

Conversei mais um pouco com Adriano e em seguida pedi outra cerveja.

- Eu preciso ir, que eu deixei ele esperando. – eu expliquei para Adriano.
- Ah sim, claro.

Sai do bar com a cerveja na mão e fui para a pista. Passei rapidamente os olhos pelo ambiente e logo vi que Matheus estava no mesmo lugar em que eu o deixara. Ele me viu aproximar e abriu um sorriso.

Eu dei um gole na cerveja e em seguida ofereci para ele.

- Quer um gole?
- Ah, quero sim, valeu.

Entreguei a long-neck para ele. Matheus pegou a garrafa da minha mão e em seguida deu uma golada. Fiquei observando. Até para beber a cerveja ele era sensual. O bico da garrafa nos lábios dele, aquilo me excitou e eu fiquei imaginando aqueles lábios no meu pau.

Depois voltamos a nos beijar, desta vez com mais volúpia e intimidade. Intercalávamos beijos e passos de dança.

Progressivamente fomos caminhando em direção a um dos cantos da boate. Quando eu percebi, eu já estava prensando Matheus contra uma das paredes da boate, num cantinho bem discreto.

Meu pau começava a ficar ereto dentro da minha cueca, fazendo volume na calça. Comecei a roçar meu pau duro contra Matheus e percebi que ele estava gostando daquilo e ficando excitado.

Comecei a pegar com jeito nas coxas e na bunda dele. Ele suspirava de prazer. Senti o pau dele explodindo de duro dentro da calça.

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