Capítulo 3 - Anfitriões

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Luíza Andrade

Uma semana já tinha passado e hoje era o grande dia do evento de caridade, não sabia o motivo de ter exigido ao Sr. Miller pai que pedisse para seu filho ser o anfitrião da festa juntamente comigo, talvez para provar para aquele cara que eu não era nenhuma patricinha mimada.
O evento de caridade consiste em arrecadar dinheiro para instituições que ajudam mulheres, crianças e adolescentes que já sofreram abuso sexual, com palestras e consultas com psicólogos especializados na área.
Ja estava quase na hora de ir e eu estava tão anciosa e não sabia o motivo, meu vestido é lindo, ele era de renda longo, azul escuro com mangas cumpridas que deixavam meus ombros de fora, descia moldurando minhas curvas até a cintura depois caia solto até os pés e tinha um racho do lado direito que subia até a altura da coxa, meus sapatos eram pretos de salto quinze. O penteado eu resolvi deixar meus cabelos soltos caindo em grandes ondas do lado esquerdo do rosto. Escutando a campainha de meu apartamento tocar saio do meu quarto correndo colocando o brinco de perola que faltava.

Assim que apareço no alto da escada vejo Naná indo em direção a porta. "Naná por que você ainda não foi para casa. "Eu a repreendo. Naná esta comigo desde que comprei este apartamento, ela vê em mim a filha que perdeu quando tinha dezoito anos e eu vejo nela a mãe que nunca tive.

"Você está linda minha menina. "Ela me olha com admiração nos olhos.

"Obrigado Naná. "Eu a agradeço trasnbrodando carinho na voz. "Ei! Não mude de assunto. "Ela me dá um sorriso e vai em direção a porta.

"Vai menina,vai terminar de se arrumar que eu atendo a porta. "

"Tudo bem. "Volto correndo para o quarto para pegar minha bolsa e calçar meus sapatos, colocando na bolsa um baton um pó, blush tudo o que é preciso para retocar a maquiagem caso eu precise.

Incrível como cabe bastante coisa dentro de uma bolsa feminina, pequena como essa. Volto a sala para ver quem é e paro abruptamente no limiar da escada ao ver o homem em pé na sala me esperando, ele estava lindo de terno preto moldurando bem seus ombros largos e firmes, dava para ver que era um terno feito sob medida porque eu podia ver bem seus músculos se tencionarem assim que se virou e me viu parada no alto da escada, percebi que respirou fundo como se para acalmar algum sentimento que o envadira, forcei as minhas pernas a me obedecerem e desci as escadas calmamente para não cair.

"Sr. Miller. "O comprimento assim que paro em sua frente, estendo minha mão e ele a pega gentilmente.

"Srt. Andrade. "Ele diz com sua voz potente me fazendo estremecer levemente. Quando penso que vai soltar minha mão ele me pucha com delicadeza para mais perto de si. "Você. Está. Linda! "Ele sussurra em meu ouvido pausadamente me causando arrepios.
Eu me afasto dele ainda arrepiada e o olho com raiva nos olhos. Quem ele pensa que é? Ele me lança de volta um olhar debochado e um sorriso de lado que é capaz de matar qualquer uma. Droga! Mas não eu! Eu não vou cair em sua lábia.

"Obrigado Sr. Miller. "Eu lhe agradeço com estilhaços de gelo na voz. "Vamos! Temos que ser uns dos primeiros a chegar. "Lhe digo. Me dirijo até Naná e me despesso dela. "Tchau Naná vê se vai pra casa viu? Vou pedir para o Orlando te levar. "A abraço e lhe dou um beijo de despedida.

"Tudo bem menina! Boa noite. "Ela retribui o abraço e me da um olhar carinhoso. Volto minha atenção para o traste ao meu lado e o chamo.

"Podemos ir agora. "

Guilherme Miller

Fico observando ela se despedir de Naná enquanto penso na reação que causei a ela agora a pouco e confesso que gostei de saber que não sou o único afetado nesse rolo todo.
Naná me disse que ela logo desceria fiquei me preparando mentalmente para ver o quão linda ela estaria,e não imaginei que estava tão espetacular. Quando me virei e a vi parada no alto da escada perdi o fôlego e lutei para encontralo de novo, respirando fundo para recuper, ela está linda naquele vestido e como se para me provocar ela desceu as escadas lentamente e a cada vez que movimentava a perna direita eu podia ver sua coxa e eu me vi ansiando para que ela continuasse a andar só para continuar a olhar para suas pernas torneadas, resolvi provocala também, quando me estendeu a mão para cumprimentar como de custume eu a peguei gentilmente e dei um pequeno aperto mas ao invés de soltar eu a puxei para mais perto de mim e quando senti seu cheiro delicioso percebi que foi um erro, sussurrei em seu ouvido o quanto ela estava linda e assim que a soltei ela se afastou e me lançando um olhar de raiva.

"Podemos ir agora. "Ela diz

"Claro! Vamos. "Naná nos acompanhou até a porta e a abriu para que pudéssemos passar, colocando minha mão em suas costas eu a conduzi até o elevador. Descemos até o térreo do prédio sozinhos dentro dessa caixa de metal eu completamente seduzido por seu cheiro e ela completamente alheia ao que me causava.

"Vamos no meu carro. "Eu lhe digo a conduzindo até o meu carro. Ela me olha com uma expressão confusa no rosto. Então me vi na obrigação de explicar. "Meu irmão mora aqui nesse prédio então achei mais fácil ficar por aqui. "

"Oh! "

Ficamos em silêncio o caminho todo até o salão onde o evento aconteceria. Vários fotógrafos e paparazzi já estavam de prontidão na porta da frente só esperando os convidados chegarem, paro o carro e o frentista logo vem abrir minha porta eu lhe jogo as chaves do meu carro e ele me entrega um bilhete, dou a volta no carro e paro ao lado de Luíza oferecendo meu braço, ela gentilmente coloca seu braço sobre o meu, paramos para posar para as fotos e responder perguntas, uma que eu percebi que a encomodou foi sobre sua mãe.

"Srt. Andrade dias atrás recebemos uma ligação de uma mulher dizendo ser sua mãe. "Ao ouvir essa palavra ela enrigece ao meu lado mas logo relacha. "Ela nos disse que você a abandonou. "Ela sorriu deslumbrantemente para o repórter, que logo ficou babando em cima dela.

"Isso não é verdade por que minha mãe já morreu. "Ela dava aquele sorriso, mas vi em seus olhos uma tristeza que me deixou ainda mais intrigado a conhecer essa mulher.

O repórter devolveu um sorriso complacente a ela e deu um aceno de cabeça, voltamos a caminhar em direção ao salão, me agachando sutilmente pergunto a ela se ela está bem.

"Estou! Não se preocupe comigo. "É a resposta dela, como não me preocupar se a ver triste deste jeito me preocupa. Droga!

Por Um AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora