Capítulo 19 - Resgate

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Guilherme Miller

"Maurício! "Grito mas ele ja desligou, eu sei que ele estava envolvido nisso tudo mas ele é meu primo e ele está machucado.

"Guilherme vamos não podemos perder tempo. "Gustavo diz.

"Você está certo, vamos! "Saímos de la correndo, entrando no carro ligo para a polícia imediatamente passo o endereço dos dois locais que Maurício disse que provavelmente ele estaria. A cada minuto que passava era uma eternidade para mim eu olhava a todo instante para o GPS. "Gustavo já chegamos? "Peço impaciente.

"Estamos quase cara! "Ele diz. "Quase lá. "

Assim que chegamos à casa onde Maurício disse que Carlos morava a polícia chegou logo atrás, Rafael comprimenta o delegado e se apresenta, dizendo ser chefe de segurança.

"Não temos tempo para apresentações agora. "Digo aborrecido e ancioso. "E a minha mulher que pode estar lá dentro droga! "

"Calma senhor não devemos nos precipitar. "O delegado João diz. Ele se vira para dar ordens a seus homens e eu aproveito a oportunidade, corro em direção a casa o mais rápido que posso.

"Estou logo atrás de você. "Gustavo diz correndo atrás de mim. Chuto a porta a arrombado e entro num pequeno cômodo todo sujo.

"Droga! Esperem vocês dois. "Escuto João dizer e logo mais homens aparecem apontando suas armas para todos os lados.

"Ela não está aqui. "Sussurro. "Ela. Não. Está. Aqui. "Grito passando as mãos nos cabelos, corro pela porta e vou direto para o carro com Gustavo sempre ao meu encalço.

A cada minuto que passa me sinto ancioso e com medo daquele cara tentar algo com ela novamente, Luíza sempre tinha pesadelos com ele e isso só me deixava com mais raiva de Carlos. Chegamos ao depósito e deixamos os carros afastados para não chamarmos a atenção dele sobre as ondens de Rafael os movimentamos devagar quando nós aproximamos mais do local vejo Carlos parado olhando em volta e logo depois escuto os gritos de socorro de Luíza, assumindo uma expressão de raiva Carlos entra no depósito, me levanto em um pulo sabendo que ele irá fazer mal a ela mas sou puxado para baixo.

"Calma Guilherme. "Diz Rafael. Por que todo mundo me manda ficar calmo.

"Eu não posso ficar calmo. "Eu falo baixo. "Ele vai fazer mal a ela. "Olhando a angústia em meus olhos Rafael faz sinal para que os homens sigam em frente.

"Então você fica aqui. "Ele diz convicto.

"Não me peça para ficar aqui! "Me levanto novamente.

"Certo! "Diz resignado. "Vocês dois dêem cobertura a ele. "Ele aponta para dois homens maiores do que eu.

Sem deixar brecha para Carlos escapar os homens de Rafael e os policiais cercam o local completamente, caminhando devagar entramos no depósito.

"Não! "Escuto o grito de Luíza desesperado corro indo na direção da voz dela, ela está com medo posso sentir isso no seu tom de voz. Paro perto de um pilar de madeira e vejo Carlos pairando sobre ela tentando beijala. "Por favor não. "Ela chora tentando empurralo ele lhe dá um tapa que a faz desmaiar.

"Assim princesa. "Ele acaricia seu rosto. Com a raiva me tomando vou para cima dele, chego por trás e lhe dou uma chave de braço o arrancando de cima de Luíza o jogando longe.

"Seu desgraçado! "Eu grito para ele.

"Hmm vejo que você conseguiu nos encontrar. "Ele sorri mostrando dentes amarelados.

Sem ver mais nada parto para cima dele lhe dando um soco, ele cambaleia para trás mas não cai passando os dedos nos lábios ele vê que esta saindo sangue.

"Vai ser assim então. "Ele fala debochado.

Vindo para minha direção ele acerta um soco em minha custela me fazendo sentir uma dor incomoda mas eu não paro dou um soco em seu estômago que o faz se curvar aproveitando a situação lhe dou outro soco caído no chão eu distribuo socos e mais socos já completamente cansado me dou por vencido olho para Carlos e ele está desmaiado, me levanto e vou para onde Luíza está ela ainda está desmaiada ela tem ematomas em seus tornozelos e pulsos, olho para seu rosto e tem um machucado em seus lábios que está sangrando por causa do tapa chego perto dela e a pego no colo escutando passos apressados me levanto e caminho em direção a saída, mas é muito rápido derrepente sinto uma dor imensa no braço direito e logo depois mais tiros olho para trás e vejo Carlos cair no chão.
Mesmo sentindo dor contínuo andando até sair de dentro do depósito ouvindo barulhos de sirenes.
"Guilherme me dê ela aqui. "Pede Gustavo.

"Não! "

"Você está sangrando. "Gustavo diz preocupado.

"Não, eu a levo. "Passo por ele vou para onde está a ambulância e a depósito na maca. "Eu estou aqui meu amor. "Passo minha mão em seu rosto. "Abra seus lindos olhos para mim. "Nada ela não acorda.

"Senhor precisamos levá-la. "Um homem aparece.

"Eu vou junto! "Digo. Entramos na ambulância. "Ela vai ficar bem? "

"Sim! "Responde o infermeira. "Mas você também precisa de atenção. "Finjo não entender o duplo sentido de suas palavras.

"Minha mulher precisa mais. "

"Ah certo. "Ela diz desdenhosa.

Assim que entramos no hospital Luíza é levada para a sala de exames eu tento entrar com ela mas sou barrado.

"Senhor daqui não passa. "Diz um segurança.

"Mas é a minha mulher! "Eu grito.

"O senhor também precisa ser atendido. "Uma senhora de meia idade intervem. "Eu sei que esta preocupado mas assim que acabarmos de te atender ela possivelmente já estara em um quarto. "Olho para ela é concordo com a cabeça.

Horas mais tarde

Estou quase subindo pelas paredes aquela infermeira disse que assim que acabassem de me atender ela já estaria em um quarto ja se passaram duas horas e nada.

"Calma filho daqui a pouco ela estará aqui. "Dona Mara diz. Gustavo ligou para ela quando chegamos ao hospital, ela não sabia de nada decidi que não seria bom para ela saber disso.

"Sua mãe tem razão. "Fala Fernanda. "Daqui apoucouco ela está aqui. "Quando ela acaba de dizer os enfermeiros entram com Luíza no quarto ela ainda está desacordado mas o médico disse que é por causa do calmante que teve que dar a ela.

"Ela estava muito alterada quando acordou. "Ele diz. "Mas não se preocupe o calmante que lhe dei não afeta em nada o bebê. "

"Bebê? "Peço perplexo.

"Sim. "Ele diz. "Sua mulher está grávida, está de duas semanas. "

"Grávida? "Olho para minha mãe que tem um enorme sorriso no rosto.

"Pelo jeito o senhor não sabia. "Ele sorri. "Parabéns Sr. Miller o senhor será pai! "

Por Um AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora