Por Um Acaso

Capítulo 15 - Mal entendido

Guilherme Miller

Droga como isso foi acontecer? Entro possesso para dentro e vou direto até Mariana.

"Que merda você pensa que está fazendo? "Grito segurando seu braço com brusquidão.

"Meu amor eu só disse a verdade. "Ela diz melosa.

"A verdade. "Repito. "Que verdade? "Eu a sacudo. "Nós já estamos separados. "Maldita! "Por que disse para Luíza que ainda éramos marido e mulher? "

"Calma Guilherme. "Pede meu pai colocando sua mão por cima da minha pedindo silenciosamente para que eu a solte a solto de uma vez à fazendo cair sentada no sofá olho para as pessoas em volta e vejo que estão todos com expressão surpresa por causa de minha explosão de fúria.

"Eu já vou Mara. "Diz Mariana indo abraçar minha mãe. Eu ando de um lado para o outro passando as mãos nos cabelos tentando me acalmar mas isso não resolve, vejo de canto de olho Maurício me observar com um leve sorriso nos lábios desgraçado hoje eu não vou me conter.

"Foi você não foi? "Caminho em sua direção. "Você armou esse circo todo não é mesmo? "Me aproximo mais, mas Gustavo entra em minha frente.

"Eu não tive nada á ver com isso priminho. "Ele zomba agora com um sorriso mais largo.

"Seu desgraçado. "Consigo passar por Gustavo, mas tenho a leve impressão de que ele me deixou passar. Parto para cima de Maurício e desfiro um soco em seu maxilar dessa vez ele não cai e vem par cima de mim me acertando um soco na boca, sinto o sangue escorrer e fico com mais raiva ainda lhe dou outro soco mas agora no estômago ele se curva e eu dou uma joelhada em seu queixo o derrubando agora parto para cima dele e distribuo vários socos por seu rosto ainda batendo sinto dois pares de braços me segurar e me puxar para longe de Maurício que está coberto de sangue mais ainda desperto.

"Já chega! "Meu pai grita. Tento me soltar mas não consigo.

"Seu maldito! "Grito ja sem fôlego.

"Gustavo leve seu irmão daqui. "Meu pai ordena mas Gustavo não se move ele está olhando para Maurício e tem uma expressão de satisfação em seu rosto. "Agora! "Meu pai grita e ele sai me rebocando até seu carro.

"Me solta! "Puxo meu braço e passo as mãos ensanguentadas no cabelo, olho para elas e vejo que estou com as juntas machucadas.

"Satisfeito? "Pede Gustavo.

"Ainda não. "O respondo. "Eu queria vê-lo desmaiado.

"Eu também aquele babaca mereceu a surra que levou. "Gustavo sorri. "Mas agora você tem que se preocupar com Luíza. "Ele diz e tenho vontade de voltar para dentro e continuar a bater naquele merda.

"Você tem razão. "Eu digo.

"Eu sempre tenho, esqueceu?"Entramos em seu carro e ele dirigi até seu prédio.
Droga! Luíza deve estar pensando que eu a enganei, que eu apenas brinquei com ela, eu nunca amei ninguém como eu amo ela. Subo até o décimo segundo andar e toco a campanhia esperando que ela atenda, mas quem vem é Fernanda.

"O que você quer? "Ela é ríspida.

"Me deixe falar com ela por favor! "Imploro.

"Eu sinto muito mas ela não quer ver você, não agora"

"Eu preciso Fernanda. "Passo por ela e subo as escadas indo direto para seu quarto.

"Você não pode. "Fernanda grita atrás de mim.

Adentro o quarto de Luíza e a vejo deitadada na cama agarrada ao travesseiro, me aproximo mais e ela levanta seu olhar para mim molhados pôs suas lágrimas.

"Sai. Daqui. "Ela diz entre dentes.

"Por favor meu amor me escuta. "

"Não me chame assim. "Ela se levanta da cama.

"Luíza... "Ela me interrompe.

"O que mais você quer de mim? Você não ja conseguiu o que queria? "Ela me olha com raiva. " Um brinquedo para sua diversão. "Ela diz. "Não foi isso o que sua esposa disse? "

"Ela não é minha esposa! "Grito. "Ela já foi mas não é mais. "Ela me olha ainda com raiva.

"E por que você não me disse que já foi casado? Eu merecia saber! "

"Só não te disse por que vi que não era necessário mencionar isso. "

"Por que vocês se separaram? "

"Por que ela me traiu. "Digo com a voz mas controlada. Ela não diz nada apenas se senta na ponta da cama e fica lá, calada. Me aproximo dela e tento tocar em seu rosto mas ela o vira se desviando de meu toque, deixo minha mão cair do lado de meu corpo.

"Sai daqui. "Ela sussurra.

"Luíza. "

"Por favor Guilherme. "Me levanto e saio de lá com meus olhos marejados. Vou até o apartamento de Gustavo e pego as chaves de um de seus carros sobre seus protestos, dirijo completamente atordoado e já chorando, seco com ríspides meus olhos com as costas das mãos. Chego em meu apartamento já quebrando tudo que vejo pela frente, pego uma garrafa de vodka e entorno de uma vez sentindo a bebida queimar minha garganta o que a faz ser benvinda. Nunca chorei por mulher alguma, mas por ela eu não consigo parar.

"Porrrr que na... não me deeeeixou tocar emmm você? "Falo arrastado. Pego o abajur da mesinha e o jogo com força no chão, ergo a garrafa e tomo outro gole grande. "Po... porr que? "Caio no chão no meio de toda a bagunça, jogo os braços em cima de meus olhos e choro mais. Não sei quantas horas se passaram escuto o barulho da porta mas não ligo até imagino quem seja.

"Mas que droga cara! "Gustavo grita vindo em minha direção. "Você está bem? "Pede ele.

"Meeee de... de... deixa. "Puxo meu braço e alcanço minha terceira garrafa bebendo o que sobrou.

"Você tá mal. "Diz Gustavo. Me levanto com dificuldade e Vou atrás de outra garrafa. "O que aconteceu? "

"Na... nãooo iiinteressa. "Aponto o dedo na cara de Gustavo e volto a entornar o liquido âmbar da minha quarta garrafa.

"Tá legal ja chega. "Gustavo toma a garrafa de minhas mãos. "Você quando tá bêbado é um porre. "Ele me empurra até meu quarto e me leva para o banheiro. "Anda vai, entra aí. "

"Querrrr me... me ver nu? Neeeeem a pau. "Rio do meu trocadilho.

"Muito engraçado mano há há. "Gustavo finge uma risada, liga o chuveiro e me empurra para de baixo dele.

"Tá gelada seu maldito! "

"Ah aí está meu irmão que eu conheço. "