O Início do Fim

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Era o primeiro dia do verão, e curiosamente era meu aniversário, meu nome é Alex Lewis, tenho 27 anos e por mais novo que eu seja, eu sou um dos mais renomados cientistas do planeta, e a partir desse dia, o mais importante da história, afinal eu havia desenvolvido a cura pra todos os tipos de câncer!

A família estava toda reunida em minha casa, as crianças corriam pelo quintal, pulavam na piscina e repetiam, os adultos estavam reunidos na sala de estar discutindo sobre política e eu estava ajudando minha irmã a confeitar o bolo. Eu e Vivian sempre fomos muito unidos, embora eu seja o mais velho e ela a caçula ela sempre foi a mais mandona.

De repente meu celular tocou e eu derrubei a espátula no chão enquanto procurava algo para limpar as mãos. Atendi o telefone, era Sam Kutbërg, meu assistente, ele estava extremamente ofegante, falava tudo em alemão e eu, não entendendo nada, pedi para que ele repetisse tudo em alguma língua que eu entendesse.

- A Vacina deu errado, ela não cura o câncer, ela o transforma em um vírus muito pior que mata a vítima assim que é transmitido e é transmitido através da mordida. Disse o rapaz que encerrou a ligação. Em seguida ouço os gritos de minha tia Gwen, a primeira pessoa a usar a vacina, que estava no quintal observando as crianças.

Quando sai pela porta da cozinha para ver o que estava acontecendo, vi ela avançando lentamente em direção a sua filha, dizendo que a amava e caindo no seu ombro sem um mínimo traço de vida. A garota abraçou ela e começou a chorar, no instante seguinte a mulher levantou a cabeça, colocou uma das mãos no ombro e a outra na cabeça da filha, e desferiu uma repentina mordida no pescoço da menina, que deu um alto e águdo grito e logo caiu morta no chão. Segundos depois ela se levantou e começou a caminhar em minha direção, bem lentamente.

Então tudo ficou claro em minha cabeça, aquilo era um virús zumbi. Pensei em tentar chamar pelo nome delas, mas elas estavam mais mortas do que vivas, então, para evitar transtornos eu as atraí até um galpão no fundo do terreno e as deixei lá trancadas, elas bateram umas 3 vezes na porta e pararam, mas eu podia ouvir os grunhidos nojentos que elas faziam.

Rapidamente fui em direção às crianças e as mandei entrarem e, quando todos estavam reunidos na sala, expliquei a situação em que estavamos.

- Gente, prestem atenção, acabei de receber uma ligação de meu assistente, Kutbërg disse que a vacina se tornou em um vírus, esse vírus transforma as pessoas infectadas em zumbis como os dos filmes, andam lentamente e transferem a infecção através da mordida, tia Gwen foi a primeira infectada e transmitiu o vírus para Lydia assim que se transformou, peço que não entrem em pânico e fiquem aqui, preciso apenas de três voluntários para decidir o que faremos com elas, mas acho que já sabem o que acontecerá.

- Eu vou! Disse meu primo Edward, que tinha a mesma idade que eu. Ele era professor de artes marciais. O pai dele, tio Hank, era um militar que serviu aos Estados Unidos na busca e eliminação do Estado Islâmico. Ele também se ofereceu para ir fazendo um gesto com a mão.

- Mais alguém? Então vejo, atrás de todos, Maxwell Lane, amigo meu dês do primário, levantando a mão enquanto pulava, já que ele tinha aproximadamente 1,65.

Então eu, Ed e Max pegamos alguns tacos de beisebol autógrafados do meu pai, que me olhou com uma cara de raiva, mas permitiu. Já tio Hank sacou um revólver da bolsa de tia Maggie, sua esposa. Quando chegamos no galpão todos me olharam e perguntaram onde deviam acertar.

-Na cabeça, a vacina age no cérebro, então o vírus deve fazer o mesmo. Todos concordaram e eu abri a porta do galpão, automaticamente elas vieram lentamente em nossa direção.

Ed foi o primeiro a partir pra cima, deu uma pancada na perna de Lydia derrubando-a, então eu finalizei com um golpe certeiro em sua cabeça, que foi esmagada imediatamente. Fiquei impressionado com a facilidade com que o crânio dela se partiu, mas lembrei que ainda não tinha acabado. Então, de repente, tia Gwen voa em minha direção e em questão de segundos estou caido no chão segurando o queixo dela, que estava tentando me morder frenéticamente. Então Max desfere um golpe em sua barriga, golpe tal que a faz voar de volta para o galpão, então tio Hank acerta uma bala exatamente no meio de sua testa, ela caí de joelhos e torna a morrer, porém percebi que nenhuma das duas sangrou, parei pra raciocinar um pouco quando um líquido preto começa a vazar do centro da nuca de tia Gwen, onde a vacina é aplicada. Provavelmente o vírus precisa consumir sangue para sobreviver, por isso o ato da mordida é necessário, ele se alimenta do seu hospedeiro e de quem seu hospedeiro infectar, mas porque a nuca? Será que o virús tem alguma espécie de orgão lá? Então puxei um canivete de um bolso no interior de minha jaqueta e cortei sua nuca e, como havia pensado, existe uma espécie de bolsa, onde fica alojado o líquido.

Ed, Max e tio Hank me ajudaram a enrolar os corpos em lençois e levar para perto do meu carro, para colocá-las no porta-malas com todo o cuidado possível. Então fui explicar melhor o acontecido para o resto da família, logicamente esperando a pior das reações.

YearZ - Há uma EsperançaOnde histórias criam vida. Descubra agora