-Samantaaaaaa!!!
Minha irmã me acorda gritando batendo na porta cuja a maçaneta ela não alcança, dou graças por isso.
-Vai arrumar o que fazer e me deixa dormir!!
Respondo. Ou pelo menos tento responder. Estou acabada por causa da nova série que estou assistindo que por sinal é muito boa. Posso passar o resto da minha vida assistindo e comendo um belo balde de pipoca sabor de manteiga.
-Eu quero te mostrar uma coisa!!
Ela não desiste?
-Não quero ver!! Vai embora!
-Samanta!!
Ela choraminga. E finalmente o silêncio se instala na área. Eu finalmente posso dormir em paz.
-Vamos acordar mocinha já são oito horas da manhã, vem vamos tomar café!
-Mããããe!! Hoje é sábado!Minha vez se choramingar. A qual é? Quem acorda cedo no sábado?
-Não interessa, levanta, lava essa cara e vai ver o que sua irmã quer!
-Aah saco!!!
Depois de muita luta eu estou de pé e caminhando lentamente com meu pijama extremamente confortável até a cozinha.
-Samanta, Samanta! Vem! Olha só o que eu fiz!
Ela me puxa pela mão até a sala onde tem umas folhas, um caderno e muitos lápis de cor jogados pelo chão. Alguém pode explicar o pra esse povo que ainda são oito horas da madrugada e que ninguém está disposto ou totalmente acordado nesse horário? E principalmente depois de uma batalha crucial contra a vontade de ficar na cama.
Ela me mostra mais um dos mil desenhos que ela faz dela e de mim juntas.-Hum... ficou lindo!- Desenhos de crianças nunca ficam bonitos, mas mesmo assim ao invés da gente dizer que ele precisam melhorar e mostrar a realidade para essas crianças, nós simplesmente mentimos falando que tudo o que elas fazem está lindo. Entro na cozinha onde a mesa está posta.
-Hum, finalmente levantou! Achei que teria que jogar um balde de água em você.
-Ai mãe. Ninguém merece viu?!
Minha mãe sempre diz que vai me jogar um balde de água pra mim levantar da cama, mas eu duvido muito que ela faria isso. Ela que teria que trocar os lençóis, secar o coxão e tudo mais.
-Você pode levar sua irmã na casa de uma amiguinha dela hoje?
-Por que você não leva?
-Porque eu acho que você precisa passar mais tempo com sua irmã. Ela gosta tanto de você!
-Bla Bla Bla! Eu levo a cria sim.
Minha mãe me lança um olhar de reprovação. Eu termino meu café e vou para o quarto. Fico a manhã inteira no computador. Não entendo por que os pais reclamam tanto por causa disso. Internet é uma coisa boa e que nos traz muitas informações, sem falar que nos praticamos excessivamente a leitura! Internet de um jeito ou de outro é cultura, pais aceitem que dói menos.
Saio do quarto (ou melhor: refúgio) e vou para a cozinha para o almoço. Já que a única motivação que tenho para sair do meu conforto é a comida. Me sento a mesa onde todos já estão se servindo.-Samanta você sabia que eu aprendi a tabuada do dois semana passada?
Aah essa vozinha me irrita.
-Sim. Você já disse isso.
Minha irmã tem um pequeno problema no qual ela repente várias vezes a mesma coisa.
-É? Quando?
-Semana passada.
-Samanta a mamãe falou que você vai me levar na casa da Gabriela hoje!
-Hum.
-Você conhece a Gabriela?
-Não.
-Ela é muito legal e ela me empresta os brinquedos dela!
-Hum.
Dou um suspiro de tédio enquanto eu cutuco um pedaço de carne de frango que está em meu prato.-Suelen por que você não vai escovar os dentes para ir na casa da Gabi?
-Tá mamãe! Eu posso ir com meu vestido de branca de neve?
-Claro querida!
Ah quando eu apareço usando um vestido e tênis (que a propósito eu acho uma combinação excelente e que é cafona na opinião da minha mãe) ela me mandaria tirar na hora.
-Cadê o pai?
-Esta trabalhando.
-Por que eu não estou surpresa?
-Samanta, não começa.
Meu pai nunca está em casa e quando está só fica naquele celular ou dando atenção para a filha preferida dele. Que a propósito não sou eu.
Depois de um tempo Suelen aparece com um lindo vestido da branca de neve. O qual compramos quando fizemos uma viajem para Disney no aniversário de sete anos dela.
Vou para meu quarto e coloco um short jeans, uma blusa soltinha cor salmão e uma sandália nude.-Aonde é a casa dela?
Pergunto a minha mãe.
-A duas quadras daqui, é uma casa azul
Ela me entrega um papel com o endereço.
-Tá
Suelen pega na minha mão e nós vamos. Eu realmente estou rezando para que ninguém nos veja. Ninguém conhecido pelo menos. O que vão dizer quando me virem com uma mini branca de neve saltitante por aí?
Depois de uns vinte minutos nós chegamos.-É ali!!!
Minha irmã fala e me puxa.
Chegando em frente ao portão eu aperto a campainha. Logo depois a porta da frente se abre e... minha nossa senhora da beleza absurda!-Oi, boa tarde!
O rapaz de cabelos pretos deliciosamente bagunçados e olhos verdes diz sorrindo de lado.
-Oi! Eu vim trazer minha irmã...
-Ah! Claro! Você deve ser a Suelen!-Ele diz se abaixando para falar com minha irmã-pode entrar pequena, a Gabi está no quarto!
Minha irmã entra e ele se volta para mim com um sorriso encantador.
-Desculpe a roupa... eu falei pra minha mãe que não era boa idéia comprar aquele vestido
Justifico o vestido exótico.
-Normal! Minha irmã tem dezenas como aquele, de princesas que eu nem sabia que existia-risos-Qual é o seu nome?
-Samanta! E o seu?
-Nicolas, prazer!
Ele estende a mão e eu o cumprimento.
-Bom acho melhor eu ir, antes que minha mãe ligue para alguma força tática da polícia para conferir se aconteceu alguma coisa!
Ele ri.
-Tudo bem! Foi um prazer te conhecer Samanta!
- prazer foi todo meu!
Literalmente!
Dou-lhe as costas e saio lembrando o tempo todo a mim mesma como é que se anda.
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PERDI MINHA IRMÃ
Художественная прозаSamanta é a irmã mais velha de Suelen. No auge de seus dezessete anos ela tem brigas frequentes com sua irmã, de apenas dez anos. Durante uma dessas brigas,m algo inacreditável acontece e separa as duas para sempre. Agora Samanta está disposta a faz...