Capítulo 05

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No capítulo anterior:
Me sentei na cama e ele logo se sentou ao meu lado.
Pai: Gostou do passeio de hoje?
Eu: Gostei muito - O abracei - Obrigada pai!
Pai: De nada querida.
Ele beijou meu rosto e se levantou para sair do quarto, mas eu o chamei antes que ele saísse.
Eu: Pai...
Pai: Sim?
Eu: Eu te amo.
Pai: Eu também te amo.
Ele me lançou um sorriso e saiu do quarto, fechando a porta logo em seguida.
Me joguei na cama e fiquei olhando para o teto, pensando na vida, assim adormecendo.

Capítulo atual:

(No dia seguinte; 27.01.2012, sexta-feira, 11:20 da manhã)

It feels like we been living in fast-foward
Another moment passing by
The party's ending but it's now or never
Nobody's going home tonight

Katy Perry is on replay,
She's on replay
DJ got the floor to shake
The floor to shake
People going all the way
Yeah, all the way
I'm still wide awake

Eu: I wanna stay up all night, and jump around until we see the sun...
Eu cantarolava enquanto mandava tweets para Louis Tomlinson, pedindo carinhosamente que ele me seguisse.
Minha mãe sempre me dizia que essa era uma das melhores qualidades que eu tinha; a esperança. Eu sempre fui uma pessoa muito sonhadora e esperançosa. Por mais que as coisas fossem difíceis, quando eu colocava uma coisa na cabeça, nada e nem ninguém poderia tirar, quando eu queria uma coisa, poderia parecer impossível, mas eu lutava até o fim, nunca desistia e ninguém poderia me convencer do contrário, e eu me orgulhava em ser assim, era uma prova de que ninguém poderia me colocar para baixo, a prova de que eu era uma pessoa forte, e eu gostava disso.
Era exatamente assim que eu me sentia em relação aos meus ídolos, eu sabia que poderia mandar mil tweets e mesmo assim não ser correspondida, mas eu sempre tinha aquela pontinha de esperança, até porque a esperança é a última que morre não é mesmo? E assim fazia com que eu me considerasse uma pessoa bastante otimista.
Pai: Oi filha! - Ele surgiu, deitando-se na espreguiçadeira do meu lado.
Eu: Oi pai! - Sorri.
Pai: Já entrou na água?
Eu: Ainda não.
Pai: E o que você está esperando bobinha? A água deve estar tão boa, já, já eu vou entrar.
Eu: Bem, é que... Eu estava aqui sabe... Pensando um pouco na vida.
Pai: E como sempre enfiada no Twitter stalkeando aqueles garotos.
Agora me pergunto de onde é que meu pai aprendeu esse linguajar.
Eu: Que? - Olhei pra ele segurando o riso - Stalkeando? Onde você aprendeu isso pai?
Pai: Você que vive falando isso. Aliás, o que significa isso mesmo?
Eu: Stalkear é como se você estivesse bisbilhotando a vida de uma pessoa por praticamente 24 horas, pai.
Pai: Então, é isso que você faz com seus ídolos.
Eu: Exatamente - Pisquei o olho e sorri para ele.
Pai: Só você mesmo Carly - Ele riu.
Ri juntamente à ele e voltei com o que eu estava fazendo.
Percebi que meu pai estava me olhando com uma expressão um tanto engraçada, então virei-me rapidamente em sua direção.
Eu: O que foi pai? - Gargalhei.
Pai: Será que não dá pra você parar de stalkear um pouco e entrar na água comigo?
Eu: Ah não pai, eu... PAI, PAI O QUE O SENHOR PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?
Quando fui ver, eu já estava no colo do meu pai, sendo carregada pelo mesmo que ameaçava me jogar na piscina.
Pai: Vou jogar hein?
Eu: Pai, pelo amor de Deus, não - O olhei como se estivesse implorando por piedade. Ele apenas gargalhava.
Pai: Por que não?
Eu: Porque não - Tentei dizer brava, mas digamos que foi uma tentativa falha.
Pai: Ué filha, quando você era pequena parecia um peixe de tanto que nadava.
Eu: Isso mesmo pai, quando eu era pequena, agora eu já sou grande e não estou a fim de entrar na água agora.
Pai: Hum, será?
Eu: Sim, é sim, quero ficar tomando sol mais um pouco, depois eu entro na água.
Pai: Tá bom.
Eu: Ufa! Pode me pôr no chão agora.
Ele me olhou com uma cara a qual eu já conhecia muito bem. Aquela típica cara de quem vai aprontar.
Eu: PAI - Arregalhei os olhos - PAI, PAAAAAI!
E ele me jogou na água.
Depois que voltei à superfície, comecei a jogar água nele louca de raiva, mas ele só ria e ria mais ainda.
Eu: VOCÊ É MAL PAI, MUITO MAL - Saí da piscina emburrada.
Pai: Desculpa querida - Ele veio me abraçar e eu retribuí seu abraço, rindo também.
Aproveitei e o empurrei na piscina, e comecei a rir seguido por ele que assim que saiu da água, começou a rir também.
E passamos o resto do dia daquele jeito, brincando juntos na piscina, fazendo guerrinha de água, parecendo duas crianças. Essas coisas realmente me faziam lembrar de quando eu era uma criança, eu também brincava assim com meu pai e é bom saber que até hoje fazíamos as mesmas brincadeiras, nada mudou.

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