Capítulo 16

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No capítulo anterior:
Eu: Foi bom enquanto durou.
Allyson: Não foi bom, foi ótimo, tudo maravilhoso. Mas agora, de volta à realidade... Eles já vão embora do Brasil amanhã.
Eu: Nem me lembre.
Felipe: CREDO, GENTE! QUE DEPRESSÃO! VAMOS ANIMAR!
Nolan: Pois é!! - Me puxou pelo braço, enquanto que Lipe puxava Ally - Vocês duas tratem de se animar, pelo menos vocês viram eles e por dois dias! Agora vamos para a aula.
Eu: O difícil vai ser acontecer isso de novo...

Capítulo atual:

(2 meses, 3 semanas e 3 dias depois)

Algum tempo se passou. Muitas coisas aconteceram durante esses 2 meses, eu poderia até dizer que foram coisas boas. Minha vida não estava mais a mesma de antes, meus pensamentos não se fixavam mais apenas em preocupações para conseguir um emprego, para juntar dinheiro ou para conseguir ingresso para o show da One Direction. Tudo isso já havia passado, graças ao bom Deus, porém eu não deixava de pensar que todo esforço valeu muito a pena, minha melhor amiga e eu conseguimos realizar um dos nossos maiores sonhos, isso era o que realmente importava. Eu nunca esqueceria de tudo que passamos, das dificuldades que tivemos que enfrentar antes de ir ao show, do misto de sentimentos e de todas as sensações que nos percorreu durante aqueles dois dias. Foi uma experiência incrível! E eu guardaria tudo com muito carinho na minha memória, coisas assim sempre seriam lembradas por mim, porque foi maravilhoso e inesquecível. Eu era muito grata por tudo e à todos que me ajudaram e me apoiaram nesse período, também era muito grata à Ally, ela que passou todos aqueles bons momentos ao meu lado e assim pudemos compartilhar uma com a outra tudo que sentimos. Eu esperava, um dia, poder sentir aquela energia novamente.
Mas agora, tudo estava indo muito bem.

Primeiramente, eu havia parado de trabalhar para minha tia. Eu teria permanecido se fosse para continuar a ajudando, mas não foi mais necessário, uma vez que tio Edward parou de viajar à trabalho e pôde conciliar o horário do trabalho dele com o horário da escolinha das crianças. Sendo assim, tia Katniss e tio Edward se organizaram de uma melhor maneira, não precisando mais da minha ajuda. Mas eu não achei que foi algo ruim, muito pelo contrário, depois que fiquei desempregada, fui à procura de emprego novamente e acabei conseguindo mais oportunidades. Fui contratada para trabalhar no escritório de um banco. O salário era bom, o horário era meio expediente e era de segunda à sexta-feira. Excelente para mim! E eu estava conseguindo dividir o meu salário perfeitamente; com uma parte eu ajudava minha mãe com as despesas de casa, com outra parte eu separava para mim, para comprar roupas, calçados e minhas coisas da 1D que não poderiam faltar, e com uma outra parte eu juntava na minha conta bancária, para qualquer emergência, ou até mesmo se caso os meninos resolvessem surgir no Brasil novamente, dessa maneira, eu não estaria mais tão despreparada.

Segundamente, as coisas no colégio estavam indo de bem à melhor! Principalmente com meus amigos, e com alguém em especial. Nolan. Confesso que ele e eu nos aproximamos bastante desde os últimos meses, ele era como um irmão para mim. Ele se preocupava e se importava comigo, me protegia, brincava comigo fazendo palhaçadas e gracinhas, fazia de tudo para me alegrar quando eu não estava tão bem e era muito ciumento também. Ele tinha ciúmes de qualquer garoto que se aproximasse de mim, exceto de Lipe, por saber que ele era gay. Ele, acima de tudo, era muito carinhoso. Estava sempre me apertando em abraços e me enchendo de beijinhos pelo rosto inteiro. Nolan se tornou, com certeza, o irmão que eu nunca tive. Só era uma pena estarmos todos no último ano do colégio, mas mesmo assim, esperávamos manter a amizade e continuar como sempre fomos. Nunca nos separar, independente de qualquer coisa. Era nosso juramento de amizade, de nós quatro.

Terceiramente, a única coisa que não mudou, foi o meu amor pelos meus meninos. E minha persistência se mantinha, todos os dias eu estava lá, no Twitter, tentando fazer com que eles me notassem. Eu sabia que já estava tentando há bastante tempo, mas eu sempre fui muito positiva, otimista e esperançosa, e eu tinha orgulho por haver uma parte minha que era dessa maneira. Eu não desistiria. Por nada. Porque eu sabia que algum dia, mais cedo ou mais tarde, eu conseguiria. E provaria para todos que já duvidaram de mim que eu consegui.

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