Capítulo 04

104 7 4
                                    

No capítulo anterior:
Allyson: Carly - Ela me chacoalhou - Olha ali!
Olhei em direção onde ela olhava e pude ver claramente duas garotas que pareciam estar muito felizes em frente a uma bilheteria, elas sorriam, gritavam e pulavam com seus ingressos nas mãos, o que chamou ainda mais a minha atenção, e foi quando eu percebi que os ingressos que elas seguravam, era exatamente os ingressos que Ally e eu tanto sonhávamos em ter; os ingressos do show da One Direction. E sim, os ingressos já tinham começado a vender. Os meninos anunciaram os preços logo no começo dessa semana o que me deixou mais preocupada, porque podem acabar muito rápido e é cada vez mais possível que Ally e eu não consiga.
Allyson: Quando será que vai chegar a nossa vez? - Ela disse ainda olhando para as garotas.
Eu: Eu não sei, mas não vamos desistir Ally, nós vamos conseguir, eu prometo.

Capítulo Atual:

(No dia seguinte; 26.01.2012, quinta-feira, 09:01 da manhã)

XxX: Carly! Carlynha! Ei, querida!
Acordei sentindo alguém fazendo cócegas no meu pé e logo comecei a rir descontroladamente.
Eu: Para, para - Tentei dizer ainda gargalhando - Para pai - E mais risadas.
Pai: Filha levanta! - Sorriu - Está um dia lindo lá fora, então temos que aproveitar! Hoje vai ser muito divertido.
Eu: Tudo bem - Sorri me levantando e dando um abraço no meu pai.
Pai: Te espero na cozinha para tomarmos café da manhã juntos.
Apenas assenti, sorrindo logo em seguida ao lembrar que era costume do meu pai me acordar com cócegas no pé. Ele sempre fazia isso, desde quando eu era pequena.
Me dirigi ao banheiro e fiz minha higiene matinal, tomei banho como sempre faço, e voltei ao meu quarto enrolada na toalha para escolher alguma roupa.
Coloquei as peças de que eu mais gostava em cima da cama e fiquei indecisa entre um macacão jeans e uma blusa soltinha com shorts. Acabei escolhendo a segunda opção, depois apenas penteei meus cabelos e fiz minha maquiagem básica de costume.
Saí do quarto e fui até meu pai que me esperava na cozinha. Sentei-me em uma das cadeiras e sorri ao ver o tanto de comida em cima da mesa. Comida com certeza é uma das 7 maravilhas do mundo.
Comecei a me servir pegando algumas torradas e queijo.
Pai: Aqui está o seu café que eu sei que não pode faltar - Ele disse colocando uma xícara de café na minha frente.
Eu: Obrigada pai!
Pai: De nada filha.
Era incrível como meus pais me conheciam tão bem, principalmente meu pai já que eu não morava com ele, eu apenas convivi com ele em casa por 10 anos da minha vida e mesmo assim ele sabia tudo sobre mim.
Pai: Sabe para onde iremos hoje?
Eu: Onde?
Pai: Vamos ir ao parque fazer um piquenique - Sorriu.
Eu: Vou adorar - Sorri também.
Eu estava muito contente porque meu pai e eu já tínhamos nos resolvido e porque iríamos passar mais tempo juntos já que nessa semana que eu estou na casa dele, quase não ficamos juntos por conta de eu estar feito uma louca procurando emprego por todos os lugares. Inclusive, estou há uma semana e meia entregando currículos e não obtive nada, o que me deixou mais aflita porque os dias vão passando e os ingressos podem esgotar.
Bom, tomamos café e eu já ia lavando as louças como sempre, mas dessa vez meu pai não permitiu, disse que isso poderia ficar pra depois e eu apenas concordei sem insistir.
Meu pai pegou a cesta de piquenique e eu fui ao meu quarto para pegar minha bolsinha de lado onde coloquei meu celular, fones de ouvido e algum dinheiro caso precisasse.
Fomos à garagem e meu pai colocou a cesta no porta-malas. Entramos no carro e logo ele deu a partida, saindo de casa e dirigindo rumo ao parque.
Meu pai ligou o rádio e dessa vez eu deixei que ele colocasse as músicas de que ele gostava, que mesmo sendo bem daquelas antigas, algumas até que eram legais. Abri o vidro e deixei que o vento batesse em meu rosto, balançando meus cabelos levemente.
Demorou um pouco até chegarmos ao parque, mas quando chegamos, meu pai estacionou e descemos do carro. Ele tirou a cesta de piquenique do porta-malas e começamos a caminhar pelo parque tentando encontrar alguma sombra boa para que pudéssemos ficar de baixo.
O parque era enorme, com um gramado perfeitamente verde, diversas árvores, tinha pista de skate, pista para bicicletas e também pista para as pessoas se exercitarem. Tinha barracas de sorvete, cachorro-quente e pastel e uma barraca apenas para sucos e refrigerantes. Também tinha uma barraca onde vendia brinquedos e uma área de brinquedos para as crianças ficarem. E dava para ver outras pessoas fazendo piqueniques também de baixo das árvores. Tudo muito bonito, era um lugar perfeito.
Assim que achamos uma sombra, ajudei meu pai a forrar o pano de mesa no gramado e tirar as comidas de dentro da cesta. Tinha panqueca. REPITO, TINHA PANQUECA. E torta de frango que era a minha preferida, MEU DEUS.
Peguei um pedaço da torta de frango e um pouco de suco de maracujá, enquanto meu pai comia as rosquinhas.
Eu: Hm, meu Deus, isso aqui tá muito bom - Eu disse com os olhos fechados, saboreando aquela maravilha de torta.
Pai: As rosquinhas estão ótimas. Quer salgadinho filha? Eu trouxe também - Ele disse tirando da cesta.
Eu: Uhum, depois eu como, vou pegar outro pedaço de torta.
Depois que comi o segundo pedaço de torta, fui para as panquecas, das panquecas fui para o salgadinho e do salgadinho fui para as rosquinhas. Já deu pra imaginar a baleia que eu vou virar, apesar de que meu pai não estava muito atrás, nossos estômagos doíam de tanto comer e ele ainda queria sorvete.
Eu: Pai, eu não aguento comer mais nada, melhor deixarmos o sorvete pra mais tarde.
Pai: Você tem razão filha, daqui à pouco a gente vai passar mal.
Fiquei mexendo no celular enquanto descansava minha barriga para depois encher ela de sorvete de novo. Entrei no meu Twitter e assim que o abri, vi uma foto do Harry e do Liam com uma fã, onde os dois beijavam cada lado do rosto dela. Senti meu coração apertar em pensar que talvez isso nunca vai acontecer comigo, que eu nunca vou conhecer eles e que nem ao menos eu vou poder sentir o abraço deles. Minha vontade de chorar era grande, mas eu estava fazendo o possível para segurar as lágrimas.
Pai: Filha? Carly?
Eu: Hm? Oi? - O olhei.
Pai: Estava em outro mundo filha? - Ele riu.
Eu: Não, e-eu s-só...
Pai: Deixa pra lá, vamos ali comprar uma bola pra gente jogar vôlei.
Eu: Tá... - Tentei sorrir.
Compramos uma bola e começamos a jogar vôlei, depois tomamos o sorvete e ficamos o resto do dia passeando pelo parque.
Eu: Pai corre, quero meus cabelos ao vento - Eu disse rindo.
Pai: Seu pedido é uma ordem senhorita - Ele disse rindo também.
Meu pai começou a correr comigo nas costas dele e eu pude sentir o ventinho gelado batendo contra o meu rosto. Sim, eu estava pendurada nas costas do meu pai.
Quando nós caímos no gramado fofo, meu celular começou a tocar e eu rapidamente atendi ao ver que era a minha mãe.

(Ligação On)

Eu: Mãe?
Mãe: Oi querida, que saudades meu amor!
Eu: Também estou com saudades mãe! - Sorri, mesmo sabendo que ela não estaria vendo.
Mãe: E como estão as coisas?
Eu: Papai e eu estamos em um parque, fizemos um piquenique, a comida estava ótima e também jogamos vôlei e tomamos sorvete.
Mãe: Que bom que estão se divertido meu anjo. E quando você volta pra casa?
Eu: Nesse domingo mãe.
Mãe: Tudo bem, vou te esperar ansiosa.
Eu: Também estou ansiosa pra voltar, tenho muitas coisas pra te contar.
Mãe: Quero saber de tudo hein mocinha?
Eu: Pode deixar.
Mãe: Mas enquanto isso, vai aproveitar o tempo que você tem com o seu pai filha, tenho que desligar agora.
Eu: Tá bom.
Mãe: Beijos, te amo.
Eu: Também te amo mãe.

(Ligação Off)

Pai: Sua mãe?
Eu: Uhum.
Pai: Ela está bem?
Eu: Está sim - Sorri.
Ele ficou um tempo sorrindo e olhando para o nada, não entendi muito bem, mas ok. Depois pareceu que ele "despertou" e veio me fazer cócegas, fazendo com que eu até caísse e rolasse no gramado de tanto rir.

[...]

(22:30 da noite)

So, get out, get out, get out of my head
And fall into my arms instead
I don't, I don't, don't know what it is
But I need that one thing
Get out, get out, get out of my mind
And c'mon, come in to my life
I don't, I don't, don't know what it is
But I need that one thing and
You've got that one thing

Eu: Oh, oh, oh, oh...
Minha cantoria na frente do espelho com uma escova de cabelo na mão foi interrompida pelo meu pai que entrou no meu quarto chamando pelo meu nome.
Pai: Carly... Desculpa ter entrado assim, eu bati na porta, mas provavelmente você não ouviu - Ele riu.
Fiquei olhando pra ele com cara de assustada e vermelha por ele ter me pego no flagra cantando e dançando.
Pai: Que foi filha?
Peguei meu celular e abaixei o volume da música.
Eu: Nada - Ri sem graça.
Me sentei na cama e ele logo se sentou ao meu lado.
Pai: Gostou do passeio de hoje?
Eu: Gostei muito - O abracei - Obrigada pai!
Pai: De nada querida.
Ele beijou meu rosto e se levantou para sair do quarto, mas eu o chamei antes que ele saísse.
Eu: Pai...
Pai: Sim?
Eu: Eu te amo.
Pai: Eu também te amo.
Ele me lançou um sorriso e saiu do quarto, fechando a porta logo em seguida.
Me joguei na cama e fiquei olhando para o teto, pensando na vida, assim adormecendo.

Notas da Autora:
Oi Liamdezas, tudo bem com vocês?
Desculpem por ter demorado um pouco para postar o Capítulo 04, na verdade era pra eu ter postado o Capítulo 03 e 04 na quinta e na sexta, mas realmente não deu pois eu estava com muitas coisas pra fazer, me desculpem.
Bom, espero que tenham gostado desse capítulo, pois fiz com muito carinho pra vocês. E se vocês gostaram, comentem e votem porque eu amo saber a opinião de vocês, me incentiva a continuar com a Fic :)
Beijos e até o próximo capítulo.

BelieveOnde histórias criam vida. Descubra agora