Olá a todos! Obrigada por lerem a 'Darcy' c: esperamos que gostem e não pensem que é uma completa porcaria porque se fizerem isso, vocês deixam a Delilah (e eu) tristes :c
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Terça-feira, 23 de Setembro, 2012
Na passada Sexta-feira, agentes da polícia deteram William Silvering, de trinta e nove anos, e a sua mulher, Pamela, pelo rapto de uma menina e por a terem mantido como refém durante mais de dois anos. Fontes dizem que a rapariga foi raptada quando estava a dirigir-se para uma audição do X-Factor, quando ambos a apanharam e ordenaram ao pai da rapariga por dinheiro de resgate. O pai da jovem Darcy Monroe, de agora dezoito anos, era o dono da sua companhia e era considerado bastante abastado, mas não deu aos captores qualquer quantia de dinheiro. Em vez disso, ele ignorou as suas ameaças.
Darcy Monroe foi tratada no hospital de Cheshire por lesões menores, incluindo alguns cortes, e um braço partido.
A polícia diz que a jovem não tem nenhum membro familiar a pedir a sua custódia, e visto que ela tem dezoito anos, ela será obrigada a viver por sua conta. Muitas pessoas concordaram em acolhe-la, mas a polícia diz que elas não podem fazer isso, mas todos angariaram dinheiro para lhe doar coisas. Se gostaria de fazer algum donativo, por favor contacte Silvia Burkhart através do seu e-mail: silviab@yahoo.com
Eu deixei um soluço escapar, o meu corpo a tremer tanto que fazia com que os meus dentes batessem uns nos outros. Eu estava sentada num apartamento vazio, rodeada por caixas que continham coisas que me tinham sido doadas. Eu não estava a chorar lágrimas de alegria, no entanto, porque na verdade: eu estava assustada. Não, isso seria um eufemismo. Eu estava petrificada.
A minha vida não tinha sido perfeita antes, e algumas vezes eu sentia-me tão sozinha. O meu pai não queria saber de mim durante a maior parte do tempo, e em vez de uma mãe, eu tinha uma ama que roubava dinheiro da carteira do meu pai quando ele não estava a olhar, quando a minha mãe verdadeira estava sempre fora em viagens de negócios. Não era que os meus pais não me amassem, mas por vezes eles iriam ficar tão submersos nos seus trabalhos que eu me tornava numa segunda prioridade. Mas agora que eu penso em tudo isso, eu iria trocar esses momentos por tudo o que eu passei durantes os últimos dois anos, num piscar de olhos.
As pessoas estão muitas vezes a fazer piadas acerca de raptos, e não entendem a seriedade do assunto. Eu antes também fazia o mesmo, mas depois de se passar por isso, percebesse o quão horrível os raptos podem ser. Dois anos da minha vida foram-me roubados, provavelmente os dois anos mais importantes. O meu baile de finalistas, a minha graduação, o meu projeto pós-escola... Tudo reduzido a pó.
Eu suspirei e olhei em volta do apartamento com somente uma divisão. No canto da sala estava uma bancada, um mini-frigorífico, e o fogão que parecia mais velho que o meu avô. No outro canto estava uma pequena cama de solteiro que alguém já tinha feito para mim, e ao seu lado, uma porta que dava para a casa de banho mais pequena que possa existir.
A polícia tinha ido à minha antiga casa e tinha trazido algumas das coisas que ainda restavam no meu quarto, o que não era muito. O meu pai tinha deitado quase tudo fora, assumindo que eu estava morta.
Eu caminhei lentamente até ao lado da sala que tinha uma única caixa com os meus pertences lá dentro. Eu não me tinha atrevido a olhar para os itens que ela trazia antes, mas eu sabia que tinha que o fazer em alguma altura. Eu rasguei a fita cola que descansava sobre a tampa e abri a caixa, tendo cuidado com o gesso no meu braço. Os médicos tinham-me dito que a quebra se tinha curado sozinha, e que eu só tinha que usar esta coisa estúpida durante uma semana.
No topo, estavam alguns livros que eu tinha lido na altura. Lá estava a série completa dos livros dos The Hunger Games (Os Jogos da Fome), e também lá estava o meu número do X-Factor, a cola do papel completamente inexistente. Debaixo disso estavam algumas pulseiras que eu tinha feito de um kit que dizia 'Pulseiras da Amizade' que eu e os meus amigos trocávamos, mesmo que tivéssemos dezasseis anos, e não seis.
Eu continuei a procurar pelo meio de uma pilha de roupa demasiado engelhada e que era demasiado pequena para mostrar a próxima camada de coisas na caixa. Eu vi os meus antigos animais de peluche com os quais eu e os meus amigos brincávamos quando éramos pequenos, uma caixa de passas vazia, uma corrente de um colar que eu costumava ter. Todos os elementos físicos do meu passado que aqui estavam, dificilmente tinham algum significado agora.
Eu virei a caixa de patas para o ar e procurei pelo meio das coisas por algo que eu pudesse ter passado em frente e não ter reparado. Um pequeno pedaço de papel que estava debaixo de um dos meus livros chamou a minha atenção, e eu rapidamente o peguei.
Dizia:
Harry
593-2614
[A/N&T/N:
Esperamos que tenham gostado do prólogo! Certifiquem-se que votam, comentam (isto em especial), e divulgam! Também, por favor não liguem para este número, nós podemos garantir-vos de que este não é o número do Harry Styles x) a Delilah inventou-o.
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Darcy [Harry Styles] (Tradução em Português)
Fanfic*Isto foi escrito quando a Delilah tinha treze anos. Vocês foram avisados/as.* “Harry, ouvem-se rumores de que se tu tivesses uma filha, lhe chamarias Darcy. Alguma razão em particular para isso?” O entrevistador perguntou. Eu engoli a seco e baixei...