0.9 Round and round like horse on a carousel

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[N/A : Amores!!!!!!!!!!!, eu voltei ehehhehehheehehe, olha esse capítulo está diferente então espero que gostem, beijos peixes do meu laguinho e também queria avisar que tem uma nova história nos meus trabalhos, se pudessem ir lá e ver a sinopse dela eu ficaria grata e se gostarem dela pela sinopse me avisem por inbox].

Titia ama vocês!!!!

♡ Escutem a música ♡

Point view of Louis

A noite sombria recaía sobre nossas cabeças junto com o vento uivante que ricocheteia sobre nossas peles alvas, a escuridão ronda nossos corpos humanos e tensos. As sombras se misturam com a luz da lua se tornando anjos que tombaram na terra, se tornando os seus monstros interiores. Demônios.

Os espelhos quebrados em milhões de pedaços mostram quem realmente somos, meus olhos estão negros como a imagem refletida no mesmo, percebo que minha lucidez está se dissipando aos poucos. As luzes do parque de diversões estão pestanejando, toda vez que as luzes emergem na escuridão e ascendem pessoas deformadas aprecem em minha frente. Realmente esse lugar está me deixando insano. A única luz que nos salvava dos monstros da escuridão era a luz que o sórdido carrossel emanava de seu interior, girando, girando e girando. A sinfonia aguda que ressoava de seus autofalantes fazia com que meu corpo se contorcesse em desaprovação e Harry apertasse cada vez mais minha mão.

Os cavalinhos brancos do carrossel dançavam uma dança tenebrosa reverenciando as trevas na atmosfera, a medida que a luminescência do brinquedo horrendo se adelgaçava e voltava berrante da obscuridade rostos de crianças tristes, sozinhas e com olhos repletos de ódio desabrochavam em meu campo de visão. Vir em um parque de diversões desvalido, não foi uma apreciável abstração.

O silvar da ventania estava ficando cada vez mais vigoroso a medida que as estrelas no céu se sucumbiam para a caligem, me deixando incrivelmente arrepiado com essa situação medonha.

- Medo Lou. - Harry diz e se aperta contra meu braço. - Casa. - Harry diz com sua voz manhosa. - Quero mamãe. - Harry diz com sua voz embargada a ponto de chorar.

- Não precisa ter medo. - Acaricio sua bochecha. - Você já vai ver sua mamãe. - Aperto sua mão em sinal de segurança. - Só tenho que achar a saída. - Sussurro para mim mesmo.

- Promete. - Harry diz olhando fixamente em meus olhos.

- Eu prometo. - Digo e logo em seguida dou um sorriso acolhedor.

Escuto passos, um frio percorre minha espinha me fazendo andar mais rápido, a adrenalina súbita ativa meu sangue o fazendo pulsar cada vez mais rápido, meu coração bombeia cada vez mais freneticamente, o ar em meus pulmões seca com a risada tenebrosa que se expande por todo local e a única coisa que meu cérebro processa e a palavra corra.

- Loueh. - A voz me chama ríspida cortando a escuridão como uma bala. - Aparece gatinho. - A voz gargalha. - Não vou machucar sua florzinha. - Diz se referindo a Harry e finaliza a frase impondo um tom amargo na última palavra. - Vamos princesa, eu não vou te bater, apenas se pedir. - Diz e após um tempo um silêncio perturbador paira sobre o local.

Meu consciente grita comigo, me chamando de burro, idiota e hipócrita. Eu nunca deveria ter desafiado Stan, agora ele está atrás de mim e com um jogo doentio em sua cabeça.

- Harry. - Engulo seco. - Você vai precisar se esconder. - Seguro em sua mão. - Se esconda aqui. - Coloco Harry dentro de um banheiro móvel. - Aconteça qualquer coisa. - Sussurro. - Não sai daqui. - Engulo seco outra vez e fecho a porta atrás de mim.

Quanto mais eu corria, mais escutava vozes cochichar em meu ouvido palavras ruins, minhas pernas estavam cansadas, doíam muito e meu coração parecia saltar pela boca. Chego na casa de espelhos e grito o nome de Stan.

- Apareça Stan. - Berro com os punhos cerrados. - Você é muito covarde. - Grito sentindo as veias de meu pescoço saltar.

- Respeite seu futuro marido. - Stan sussurra em meu ouvido. - Você quer brincar Lou. - Stan pergunta e aperta minha cintura.

- Não estou querendo jogar seus jogos doentios. - Digo ríspido e afasto a mão de Stan de meu corpo. - O que você quer. - Pergunto e trinco o maxilar.

- Ora. - Stan gargalha. - Você não sabe mesmo babe. - Stan se aproxima e roça nossos lábios.

Sinto nojo dele.

- Não. - Digo simples. - Eu não sei. - Digo e o empurro para trás.

- Eu quero você. - Stan diz e me puxa para perto de seu corpo. - Só você. - Diz e tenta me beijar a força.

- Eu nunca vou ser seu. - Digo me debatendo. - Me solta. - Grito e deposito tapas em seu peitoral. - Eu tenho nojo de você. - Digo e me solto de seus braços.

- Já que você não facilita. - Stan diz e coloca um sorriso psicopata em seus lábios. - Você vai ter que brincar comigo LouLou. - Stan diz e passa seus dedos gélidos por minha bochecha queimada pelo frio.

Tenho que entrar no jogo.

- Aceito. - Digo e engulo seco. - Sim, eu brinco com você. - Sorrio falso.

- Você sabe no que está se metendo né. - Stan se aproxima e fica colado a meu corpo. - Corre. - Stan beija minha bochecha. - Vadia. - Stan me empurra para a escuridão. - O mais rápido que puder. - Grita de dentro da casa de espelhos.

Um único pensamento ronda minha cabeça.

Você tem que proteger o Harry.

Autistic Love 》Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora