Sentimentos que Transcendem o Tempo

6° Capítulo

(P.O.V Jake)

Estava atento ao que Kagome dizia e eu confiava nela.

Eu estava muito nervoso, muito mais do que o normal

"Nós estamos muito vulneráveis aqui".
"A gente consegue cara"

- vocês não acham melhor a gente ir olhar o causador daquele miasma antes que piore? - disse Miroku.

- Eu concordo - falei.

- Vamos - disseram eles.

- Sendo assim, já vou começar a purificar o ar - falou Kagome.

- Certo - disse Sango.

Nós abrimos a porta e saímos, Kagome e os outros ficaram na casa.

(P.O.V Miroku)

Na hora que eu pisei do lado de fora fiquei completamente pasmo

"Meu Deus o que é isso? "
"Tudo destruído"

O céu estava cinza, com muita neblina de miasma, as árvores estavam secas, como frutas desidratadas, o solo de marrom foi pra preto, estava tudo horrível.

"Miserável"

Sango estava ao meu lado, sesshoumaru a minha frente e Jake e Ayumi atrás de nós. Continuamos andando até a ponta do vilarejo. Não dava pra ver nada então tivemos que ir abrindo caminho do miasma com o osso voador de Sango.

- eu posso sugar o miasma - falei.

- Nem pense nisso - ela respondeu.

- Sango está certa - disse Ayumi.

- guarde o Kasaana pra hora certa - disse Sesshoumaru.

"Tsk "

- seria mais fácil - eu disse.

- isso vai te causar problemas, e não fale disso mais. - falou Sango.

°°°

(Hino)

Sou Hino tenho 18 anos, cabelos vermelhos até os ombros, branca e alta, acho que vocês já sabem um pouco sobre mim.

Estou com muito medo do que possa acontecer, Kagome estava purificando o ar, e eu estava começando a me sentir melhor.

- Hino - Kagome me chamou.

- sim

- pegue os panos mais grossos que tiverem aqui, um pra cada pessoa, junto com uma bacia de água. Porque caso minha energia acabe vocês podem molhar o pano e colocar no nariz.

- Sim Kagome- San - respondi.

- olhe, o ferimento de Inuyasha já está quase fechado - falei.

- é que a regeneração dele tá melhor agora que tem menos miasma aqui dentro - disse ela - só falta bem pouco.

- graças ao Deus das ervas e das energias. - eu disse.

ela sorriu de canto.

Busquei os panos, e me perguntei se os outros estavam bem.

Satomi apareceu atrás de mim na cozinha.

- Nós temos que ajuda- los - ela falou - Nós sabemos lutar.

- Sim, mas e se eles acharem que nós não somos capazes, eles não sabem que nós... - falei e ela me enterrompeu

- Não importa - falou.