Prólogo

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Todos estavam no carro de Gabriel a caminho de Santo Peter, faziam 6 meses desde a última vez em que se encontraram. Porém, lá estavam eles novamente: O dono do carro, Linnah, OJ, Paula, Gustavo, Bia, Manda, Nathaniel, Igor, Gerson e Cris. Todos riam e se divertiam, até Cris "soltar uma".
- Minha nossa, não acredito que você fez isso - Paula disse enquanto abria todas as janelas.
- Eu tentei segurar, mas você dirige igual a uma tartaruga.
- Pelo menos eu consegui a minha licença para dirigir.
- Woooow - Gus disse apontando para o rosto de Cris.
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- Chegamos - Paula disse estacionando o carro.
- Ainda bem, se eu ficasse mais tempo no carro, morreria - Manda disse enquanto saia, sendo seguida pelo resto do grupo.

Santo Peter era um lugar lindo, ensolarado, romântico o suficiente para OJ, enfim, se declarar para a sua amada Manda. A cidade era rodeada pela praia, que na maioria das vezes ficava deserta, tinha uma orla onde os turistas batiam foto perto de uma igreja local.

- Olá, nós viemos pegar as chaves dos quartos - Paula e Gabriel se dirigiram ao balconista para pegar as chaves das suítes.
- Nome?
- Gabriel, Gabriel Lavareda.
- É... - Ele mexeu um pouco no computador do hotel  - Tem apenas uma suíte reservada.
- Não, não - Gabriel ficou confuso - Deve haver algum engano, pedi quatro suítes.
- Não, aqui no formulário tem somente uma. - Ele mostrou a tela do computador pra ele.
- Paula... - Gabriel virou para a sua namorada - Não teremos um quarto só nosso.
- Dessa forma eu aprendo a não deixar a responsabilidade toda no "líder" do grupo - Paula se direcionou a seus amigos.

A Pousada em que se hospedaram era a mais popular nesta época do ano, foi muita sorte ainda conseguirem vaga.

- Peguei as chaves do quarto, é uma suíte enorme - Gabriel rodou as chaves no dedo.
- Uma só? Achei que iríamos ficar em quartos separados - Bia se pronunciou um tanto quanto confusa.
- Pois é.... - Paula falou de modo irônico enquanto fuzilava Gabriel com o olhar.
- Não estamos mais no fundamental, relaxa - Linnah pegou suas malas e entrou.

A suíte era realmente enorme, haviam 4 camas, 1 cozinha e 2 banheiros. Era quase um quarto dentro de um quarto.
Eles se separaram nas camas: Paula, Linnah e Amanda em uma cama. Nathaniel, Igor e Gerson em outra. Gabriel, Gus e Cris na outra. Por último, OJ e Bia na cama que se encontrava perto da janela.
Durante todas as noites, OJ e Bia mantinham uma conversa, mas nessa em questão eles foram longe e ficaram até bem mais tarde.
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Eram 00:48 e enquanto quase todos dormiam, OJ e Bia permaneciam acordados tagarelando freneticamente sobre seus planos para o amanhecer:
- Sei lá, nós poderíamos fazer um tour pela cidade, o que você acha? - Bia disse animada
- Pode ser, eu estava pensando em pegar  aqueles ônibus que levam os turistas e contam historias chatas que logicamente são mentiras - OJ disse em um tom irônico.
- Nossa, que divertido - Bia começou a rir muito, correndo o risco de acordar todos do quarto, forçando, então, OJ a sufocá-la com o travesseiro.
- Não me faça te matar. - Ele disse entredentes, enquanto era empurrado por uma Bia vermelha e ofegante.
- Okay, parei - Bia respirou fundo em busca de controle e
ar. - Ei, OJ.
- Oi - Ele virou seu olhar, de encontrado com os dela.
- Você acha que o que dizem nos filmes é verdade?
- O quê? - OJ respondeu com uma expressão confusa estampada em seu rosto.
- Que toda cidade pacata esconde um mistério macabro?

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