Mandinha e Igor haviam acordado com o sol naquele dia, eram um sol lindo. Aproveitaram aquele momento sozinhos para passear, longe de seus amigos, sem ninguém para perturba-los.
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No quarto, Paula havia virado a noite na cama, seus olhos clamavam pelo sono, mas ela não conseguia dormir e nem teve coragem de sair do quarto. A pedido da garota, Cris e Gus faziam companhia para a mesma. Ela não contou pra ninguém o quê havia acontecido, estava coberta de vergonha, mas também estava disposta a desmascara-lo, quem quer que ele fosse. E Paula tinha seu principal suspeito.No bar da pousada, Linnah e Gabriel acordavam cedo, não podiam arriscar serem pegos pelos funcionários. Linnah se arrumou primeiro que Gabriel e logo tentou sair atrás do resto do grupo, mas foi parada por ele.
- O que acontece agora? - Ele segurou seu braço - Esse é o momento que a gente descobre que nascemos um para o outro?
- Acha mesmo que somos "almas gêmeas" ?! - Linnah riu - Eu to noiva de outro cara, Sir. Lavareda, não vou terminar com ele.
- Sério?! - Gabriel a soltou e caiu no chão com a piada - É por isso que você tá noiva do Eevee, saindo com o Gus e transando comigo?
- Foi só uma vez.
- Comigo - Ele foi atrás dela - Mas eu sei que você e o Gus tão se encontrando entre os edredons enquanto todos dormem desde o início das férias.
- Vai me subornar ?! Eu sou professora de história, não tenho dinheiro.
- Você não pode dormir comigo ou com o Gus e fingir que não foi nada.
- E quem vai contar ? Você ?! Quase não teve coragem de trair a Paula.
- Quer apostar? - Ele a encarou.
- Quer saber o lado bom de ser loira, bonita e legal? - Linnah se aproximou mais ainda - Não importa o que digam, nunca vão acreditar que eu farei algo de errado.
- Eu posso até não contar para todo mundo, mas farei questão que Gus saiba disso - Gabriel sabia dos sentimentos da garota.
- Nós... nós não estamos mais juntos...
- Então ele não vai se importar em saber, né ?
- Tenta - Linnah virou e sorriu - E eu juro que acabo com a sua patética vida.
Linnah saiu do bar no mesmo instante que os faxineiros entraram para organizar tudo. Enquanto entrava no quarto, Linnah viu pela janela alguém do outro lado da rua, estava de casaco preto com capuz e uma máscara dos anônimos. Ele andou até o bar e entrou, Linnah claramente percebeu o que possivelmente iria acontecer, mas ela apenas fechou a cortina e seguiu com a sua vida.
No bar, Gabriel não havia percebido que alguém entrava. Ele apenas procurava seu celular, quando escutou um som de lâmina e ao virar seu rosto na direção da porta, encontrou o faxineiro no chão com a garganta cortada e uma enorme poça de sangue se formando. Sobre ele, alguém encapuzado e mascarado.
- Wow, wow - Gabriel andou pra trás e tropeçou no banco - Se acalma aí, cara, pode levar tudo.
- Não há nada seu que eu quero - O Assassino riu - Quer dizer, tinha uma coisa, mas eu consegui ontem a noite.
- ... - Gabriel tentava reconhecer a voz - Você ?? FILHO DA PUTA!
Gabriel correu na sua direção para tentar espanca-lo até a morte (E se tivesse o alcançado, teria realmente feiro), mas O Assassino o parou com a faca em sua barriga. Gabriel foi caindo devagar enquanto o outro ria. Uma risada sem escrúpulos que zoava a morte. Nos seus últimos suspiros Gabriel mostrou seu dedo do meio, mas logo o teve cortado pelo O Assassino.
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No hospital, Bia entrava a procura do quarto do seu amigo, mas o quê ela acabou encontrando na recepção foi uma cena horrível: Haviam corpos jogados por todos os lados, as paredes estavam pintadas de sangue e o odor era horrível. Bia correu pelos quartos atrás de OJ, mas sempre os encontrava do mesmo jeito: Bagunçados, com corpos pelo chão e sangue na cama.
Já estava desistindo quando finalmente encontrou OJ, infelizmente, não estava do jeito que imaginava encontrar, ele era idêntico aos outros, mas sua cabeça era pendurada por apenas uma parte do seu pescoço.Ela gritou em desespero, alto o suficiente para o presidente da Korea do Norte escutar. Caminhou até o corpo e entre lágrimas ligou para a única pessoa que ela pensou na hora e pediu para lhe buscar. Meia hora depois ela estava na frente do hospital, com as mãos sujas de sangue, esperando seu resgate chegar. Foi quando chegou alguém de moto: O Assassino.
- Por que estar vestido assim? - Ela perguntou ao olha-lo de cima para baixo.
- Para ninguém me reconhecer - Ele se aproximou - Por que me ligou?
- Aconteceu alguma coisa - Ela o levou para dentro do hospital - Todos no hospital estão mortos, foi um verdadeiro massacre.
- E?
- Como assim "E?" ?! - Ela o olhou - OJ estar morto.
- E daí? O Gabriel também.
- O quê ?! - Ela perguntou confusa.
- Eu o matei - Ele a respondeu com calma.
- Você matou o OJ ?! - Ela o olhou assustada.
- Matei o Gabriel, mas queria ter matado o OJ também - Ele começou a rir.
- DO QUÊ VOCÊ TA FALANDO?! - Bia gritava em uma explosão de confusão e ódio.
- Eu disse que iria fazer uma brincadeira com eles - Ele puxou uma peixeira da sua bota.
- VOCÊ DISSE QUE NINGUÉM IA SE MACHUCAR - Ela berrava em choros.
- Então considere uma lição.
- Que lição ??
- NUNCA - Ele a segurou pelo pescoço - CONFIE - e enfiou a peixaria na sua barriga por completo - EM - e de novo - NINGUÉM - e de novo.
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Férias Inesquecíveis
Misteri / ThrillerEra para ser mais um mês de férias normal, mas o quê aconteceria naquele mês de Julho mudaria tudo. Se pudessemos voltar atrás, escolheriamos outro lugar, mas não passariamos nem perto de Santo Peter, pois aquelas férias seriam difíceis de esquecer.