Amanda
O que sera que passa na cabeça daquele ser humano?
Em um momento ele me trata igual um ser insignificante. Agora ele age assim? Tudo bem que ele assim até é interessante. Mas a cada momento uma personalidade? Não! Isso não!
Ou ele me trata bem sempre, ou é melhor nem falar comigo!
Não preciso de alguém que me trate mal.
Mas a atitude de desculpas dele foi significante! Pelo o menos ele resolveu admitir estar errado. Mas o modo como me tratou foi tão diferente. Acho que nunca alguém teria tido essa preocupação tão grande comigo. Mas, não, sem mas.
Foi uma coisa momentanea.
(...)
Leonardo
Porque fiquei assim? Eu estava quase chorando de preocupação, que coisa de viado Leonardo!
Porque fiquei tão preocupado com ela? E ela ainda foi fria e o idiota aqui fez o que? Ainda deu beijo na testa. A puta que pariu, vai ser mais burro que eu lá longe. E agora? Vou dormir na onde? Voltar pro quarto e ter que dormir olhando ela não da!
Vou pedir para o Gui deixar eu dormir no quarto dele.
(...)
Amanda
Acordei com uma preguiça enorme, mas era obrigada a ir a aula. As aulas foram tranqüilas. A última a professora teve de ir embora, então não tivemos a mesma.
Resolvi falar com Leonardo, é bom esclarecer as coisas para que não fiquemos sem se falar.
- Bom dia Léo, por quê não dormiu no quarto? - Pergunto saindo da sala com ele.
- Não quis. - Respondeu seriamente.
- Esta tudo bem Léo? - Digo parando de andar.
- Esta. - Novamente respondeu como da vez anterior.
- Léo. - O chamo.
- Sim. - Foi um sim agoniante.
- Deixa. - Digo parando de andar novamente.
- Mands? - Ele me chama parando a minha frente.
Sem dizer nada eu simplesmente o abraço forte. Parecia que eu estava retribuindo o abraço que ele havia me dado ontem.
- Você esta bem? - Ele pergunta sussurrando em meu ouvido.
- Estou. Me desculpa! - Digo o abraçando mais forte.
- Por ser chata? Claro. Mas tem que me desculpar também. - Ele diz sorrindo.
- Por ser infantil? Claro. Mas é só essa vez também. - Digo e nos abraçamos novamente.
Acho que deste momento em diante eu teria uma nova e melhor amizade. Com brigas, e reconciliações como essa.
Fomos almoçar juntos e depois teria aula de dança para quem quisesse dançar. Estava muito ansiosa pois adoro dançar. Me vesti com uma roupa confortável e meu par de tênis.
Fui praticamente correndo para a aula, cheguei e vi que toda minha sala estava lá.
Logo após a professora deu início a aula e ela era muito bonita! Acho que esse deve ser o motivo por todos os meninos estarem lá.
- Iniciaremos com alguns exercícios de alongamentos. - Diz a professora.
A cada exercício os meninos praticamente babavam pela professora e aquilo estava ficando desagradável.
- Hoje teremos uma aula mais calma, pois estou grávida e não posso fazer nada muito brusco e o meu par ajudante não pode comparecer hoje. Então vamos ter uma aula de sertanejo. - Guilherme a interrompe.
- Licença professora, mas sertanejo? - Guilherme diz com a maior educação fazendo uma careta.
- Sim, qual seu nome querido? - a professora pergunta.
- Guilherme. - Diz normalmente.
- Então Guilherme, venha aqui na frente por favor. Pode me ajudar por hoje? - A professora pergunta.
- Sim. - Gui responde indo até a frente.
- Vou mostrar a vocês o verdadeiro sertanejo. Prestem atenção. Por favor Guilherme. - A professora o chama.
No inicio Gui estava sendo conduzido pela professora, até ele pegar jeito. Dançar sertanejo era lindo, divertido de se ver. Apesar de que os movimentos estavam calmos.
- Formem casais para dançar. - A professora pede.
Todos estavam já acompanhados, apenas Gui estava só, porém com a professora. Fiquei sem graça por não ter ninguém para dançar comigo.
- Guilherme por favor acompanhe aquela mocinha. - a professora diz se referindo a mim.
- Obrigada. - Digo sorrindo.
- Sabe dançar? - Gui pergunta em meu ouvido.
- Vamos tentar né. - Digo e começamos a dançar.
Guilherme levava jeito e eu adorava dançar, então estávamos no ritmo da música. A professora deixou livre para que cada um mostrasse o que sabia fazer. Aos poucos ela foi tirando os casais, e eu esperava que ela tirasse Guilherme e eu. Mas não, tivemos de dançar ali até o fim da música. Então demos o nosso melhor. No fim todos aplaudiram, eu fiquei totalmente sem graça, diferente de Guilherme que ficou agradecendo lá fazendo suas palhaçadas.
- Parabéns, vocês dançam muito bem! - a professora elogiou. - Fim de aula gente, por hoje está ótimo.
(...)
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Entre a minha dor surgiu o meu amor
Ficção AdolescenteSinopse. Crescer sabendo que a minha mãe morreu após me dar a luz é a maior culpa que levo comigo. Me chamo Amanda Menezes, tenho 16 anos, irei deixar Nova York, sendo obrigada por meu rígido pai a ir morar no Brasil, em um colégio interno. No qual...