Marissa

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Home is where the heart is.

Pliny the Elder.


Essa semana estava mais corrida, o Harry havia atendido uns clientes ontem e teria uma audiência amanhã. Então, muita papelada para resolvermos e colocarmos em dia. Estava concentrada no meu trabalho, tomando milhões de copos de café para me manter acordada depois do almoço, quando o telefone tocou.

Marissa: Bom dia. FITZPAT Advocacia, em que posso ajudá-lo?

X.x.x.: Bom dia! Eu gostaria de falar com Harry Fitzpatrick.

Marissa: Com quem falo?

X.x.x.: Ó me desculpe, esqueci de me apresentar. Sou professor chefe da faculdade de Direito da University of Pennsylvania. James Richardson, Ph.D. Muito prazer!

Marissa: Muito prazer, senhor Richardson. Sou a secretária do senhor Fitzpatrick, só um momento que entrarei em contato com ele.

James: Obrigado.

Coloquei a ligação em espera e cliquei no ramal do Harry para informá-lo sobre a ligação.

Harry: Olá, Beatrice!

Marissa: Olá, senhor. O professor chefe da faculdade de Direito da University of Pennsylvania está na linha querendo contatá-lo.

Harry: Ok, pode passar.

Marissa: Sim, senhor.

Encaminhei a ligação e voltei às minhas atividades. Depois do que pareceu ser uma meia hora, o Harry saiu de sua sala para conversar comigo.

Harry: Beatrice?

Marissa: Sim, Boss?!

Harry: Você pode ficar até mais tarde hoje? Vou precisar da sua ajuda.

Marissa: Posso sim. No que trabalharemos?

Harry: O professor James me chamou para fazer uma palestra sobre Sociologia Criminal lá na University of Pennsylvania nessa sexta-feira! Preciso que me ajude a preparar minha apresentação.

Marissa: Sem problemas, Boss!

Harry: Quando terminar suas atividades do dia venha até minha sala, traga seu tablet.

Marissa: Ok!

Por volta das 16h eu já havia terminado meus relatórios e só faltava organizar uns papéis. Feito isso, peguei meu tablet, meu caderno de anotações e minha caneta, e segui para sala do Harry.

Marissa: Com licença, senhor.

Harry: Toda, sente-se no sofá, já estou indo.

Como a sala do Harry era grande, além da sua mesa, armário e prateleiras lotadas de enormes livros de código penal, havia uma pequena sala de estar, contendo um sofá, uma mesinha de centro e duas poltronas do lado oposto. Me sentei no sofá, coloquei meu caderno e caneta na mesa e liguei meu tablet. O Harry logo se juntou a mim.

Quatro horas e algumas caixas de comida chinesa depois, a apresentação do Harry estava pronta, impecável para dizer a verdade. Eu era quase uma expert em Sociologia Criminal depois de acompanhar cada detalhe da montagem. Era incrível vê-lo trabalhando, ele amava tanto aquilo que me deixava envolvida e com vontade de aprender. Não hesitei em fazer perguntas e ele parecia feliz em respondê-las.

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