Feliz Aniversário, Oliver.

219 29 17
                                    

(20 de Novembro) 

    Ainda era dezenove de novembro. Porém, o relógio marcava onze e cinqüenta da noite. Meus dedos já estavam no teclado do notebook. Eu seria a primeira a dar parabéns ao Oliver. Ah seria! Estava convicta disto.

    Quando deu meia noite em ponto, deixei uma mensagem para ele no facebook:

    Oh, Oliver. Hoje é seu aniversário, você é uma das pessoas mais importantes para mim, o engraçado é que você não sabe da minha existência. E mesmo assim, você me deu algo, que ninguém poderia me dar, um sonho. Caramba, lembro quando eu não queria ser nada na vida, até que te vi em cima de um palco pela primeira vez e fiquei tipo "eu preciso estar em um palco, eu preciso cantar para milhões de pessoas loucas, batendo cabeça" eu tinha dez anos quando tive essa conclusão. Aos quatorze anos, ouvia funk simplesmente para não ser excluída, mas eu vi o vídeo clipe "Diamonds Aren't Forever" eu percebi que não vale a pena ser quem você não é. Passei a ser eu mesma, deixei meu cabelo crescer, pintei de azul, comecei a usar roupas que sempre quis usar, coloquei piercings e etc. Enfim, voltando ao foco do texto, hoje você completa 29 anos. Você nem vai ler este texto - mas eu espero que um dia leia. Mas, eu preciso demonstrar o carinho que tenho por você, e meu amor de fã. Oliver, você com a música cria sonhos e salva pessoas. Quantas vezes eu estava revoltada com a vida e colocava Bring Me The Horizon, no último volume e rapidamente estava bem de novo. A tua voz é meu antidepressivo. Você é minha motivação. Motivação de muitos. E eu só tenho que agradecer por você existir. Parabéns.

    Após ter deixado a mensagem, que havia terminado há uma semana atrás, entrei em seu twitter. E onde havia um post sobre seu dia. Deixei um comentário sincero e pequeno: Feliz Aniversário, Oliver. Te amo.

    Acompanhado com dois corações vermelhos.

    Os comentários não paravam. A cada segundo, cinco - ou mais - novos comentários eram postos. Diminuindo minha oportunidade de uma resposta.

    — Filha, posso entrar? — perguntou mamãe.

     — Claro. Esta aberta.

    Ela adentrou meu quarto sorrindo.

    — Que foi, mãe? — perguntei curiosa.

    — Olha. Olha. Olha. — veio em minha direção tirando os cabelos do pescoço. Deixando a mostra um lindo colar.

    — Puta merda! — exclamei.

    — Charlotte! — repreendeu. 

    — Desculpa! — falei com a mão na boca 

    — Okay. Voltando ao assunto do colar. Olha só! Seu pai acabou de me dar! — falou um tanto feliz.

    — É realmente lindo, mãe. Mas,  por que do presente? — perguntou.

    — Trinta anos de casados não é pouca coisa, querida.

    — Exato. — sorri. Peguei o colar de sua mão. — lindo. — repeti.

    — Muito.

    Fiquei muito feliz pela minha mãe, que estava tão feliz como qualquer outro dia. A entreguei o colar que saiu exuberantemente feliz de meu quarto.

    Voltei para a tela do notebook, na qual o meu comentário se perdeu em uma avalanche de novos comentários. Um mais carinhosos que os outros e essas coisas todas.

    Será que ele pelo menos da uma visualizada nestes comentários?. Ou vão todos se perder no vácuo da fama do Oliver.

(...)

    — Nada pior do que ter que acordar cedo para vir a escola depois de uma noite em claro. — comentei enquanto andava sonolenta ao lado de Jasmim.

    — E por que você não dormiu? — perguntou.

    — Sei lá. Insônia também.

    — Hum. Insônia chamada Bring Me The Horizon.

    Eu ri.

    — Como você me conhece.

    Abracei-a.

    — Oh, Deus me livre passar uma noite em claro ouvindo uma banda só. — riu.

    — Hum. Por que você não ama. Um exemplo: você ama o Zacky, por isso passa noites acordada falando com ele. E eu amo Bring Me The Horizon.

    — Oh God. Livre minha amiga deste vício. — brincou.

    — Meu Deus, também livre minha amiga deste amor doentio e sem cabimento. — rir-me.

    — Boba.

    — Iludida.

    As aulas passaram rápidas, por incrível que pareça.

    Quando sai da escola, mamãe me esperava no portão de carro.

    — Jas, nos vemos amanhã. — falei.

    — Não vai de ônibus?

    — Minha mãe veio me buscar.

    — Hum okay. Até amanhã.

    Beijei a bochecha dela e fui na direção do carro.

    — Oi, mãe. — falei assim que me sentei no banco de passageiro da frente.

    — Oi. Vamos ao shopping.

    — Hum! Que surpresa.

    Peguei minha bolsa e joguei no banco de trás e coloquei o cinto de segurança.

(...)

    Minha mãe estacionou o carro e eu saltei do mesmo.

    — Vai comprar alguma coisa? Ou só veio passear? — perguntei.

   — Livros. Vim comprar livros.

    Assenti com a cabeça.

    Mamãe passou na livraria e comprou cinco livros. Depois fomos na Praça de Alimentação. Comemos, e voltamos para casa.

    Estava morrendo de sono. Literalmente. Subi para meu quarto, tirei minha roupa, tomei um banho refrescante, após ter saído do banho, me vesti com um vestido azul forte liso, e me deitei na cama. Meu plano era dormir, sobretudo, meu celular faz aquele bip de notificação. Pego-o e desbloqueio o mesmo. Era uma notificação do twitter. Abaixei o painel de notificações e...

    — OH MY GOD. — gritei. - NÃO ESTOU ACREDITANDO. ISTO NÃO É REAL.

    Pulei da cama e desci as escadas correndo e gritando.

    — MÃE, TÔ PASSANDO MAL. MEU DEUS! — corri até a sala aonde minha mãe está.

    — Que isso, Charlotte! endoidou? — perguntou assustada.

    Joguei meu celular na direção dela e continuei gritando.

    Ela pegou o mesmo.

    — Oliver reply updates — parou de ler na maior normalidade.

    — NÃO ESTOU ACREDITANDO. MEU DEUS! — continuei gritando. — Okay, okay. Respira Charl. Você não pode morrer até ver a resposta.

☔☔

Capítulo especial de: FELIZ ANIVERSÁRIO, OLIVER ♥♥

♡ 29 anos ♡

Impossível não ama-lo ♥♥

20/11/2015

- Milicevic ツ

Follow YouOnde histórias criam vida. Descubra agora