4

6.8K 686 97
                                    

Catalyn acordou com o despertador tocando e a avisando que já eram cinco horas da tarde

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Catalyn acordou com o despertador tocando e a avisando que já eram cinco horas da tarde. A garçonete precisava levantar e se arrumar para pegar o turno da noite na lanchonete, ela se esticou sobre a cama, pegando o celular no chão.

Sem mensagens.

Ela digitou rapidamente um aviso ao seu irmão, um alerta.

Catalyn: Jas, paguei a sua dívida, mas não o livrei da sentença. Você foi proibido de voltar à cidade, não faça nenhuma besteira. Me avise se tudo estiver bem.

A garçonete jogou o celular sobre a cama e caminhou em direção ao banheiro, retirou o pijama e jogou no cesto de roupas junto com o vestido preto usado na noite passada. Alguns minutos depois de banho e alguns pensamentos desconexos, a mulher estava higienizada, vestida e pronta para trabalhar. Cat pegou uma maçã sobre o cesto de frutas e saiu.

Como de costume, alguns minutos de viagem de ônibus, ela desceu em frente à lanchonete contornando o estacionamento e seguindo em direção à entrada para os funcionários localizada nos fundos da construção.

— Se eu não a conhecesse diria que você desistiu.

Catalyn sorriu ao ver a sua amiga e colega de serviço, Kim, sentada no sofá na sala de descanso dos funcionários.

— O que isso quer dizer?

— Liguei ontem de noite e hoje o dia todo, mas não recebi repostas. O que aconteceu? Senti a sua falta no turno ontem.

— Precisei resolver um assunto. — Catalyn se esticou pegando a barra de cereal que Kim a oferecia e se sentou de frente para a amiga respirando fundo. — Jason aprontou de novo.

— Isso explica as marcas no pescoço.

— O quê? — Catalyn correu em direção ao espelho e conferiu que Kim estava certa. Seu pescoço continha duas marcas de chupão.

Seu desgraçado.

Era isso que ele se referia ao falar sobre deixar marcas?

— Precisa de ajuda?

Cat viu sua colega ficar de pé.

Kim era uma mulata alta, cabelo preto, olho claro e sorriso amigável, mas sabia tirá-la do sério com suas piadas.

— Você tem uma base?

— Provavelmente a minha base fique estranha em você, comparando a nossa cor de pele, mas...

Catalyn correu pegando a base e retornando ao espelho na tentativa de esconder os hematomas deixados por Henrico em sua pele.

— Quem fez isso com você? — Kim perguntou enquanto a ajudava no processo.

— O cara com quem dormi ontem. — Catalyn olhou em volta para ter certeza que estavam sozinhas na sala.

— Você fez o quê? — Sua amiga parecia completamente surpresa.

HENRICO - Série:Homens da Máfia - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora