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Baby, eu tentei, mas não posso deixar de te amar 

Você sabe que você tem seus ganchos na minha alma 

Parece que estou morrendo devagar tudo porque você.

Henrico encarou o pacote com o pó branco os quais os policiais intitularam de Paradise e mirou o homem a sua frente

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Henrico encarou o pacote com o pó branco os quais os policiais intitularam de Paradise e mirou o homem a sua frente. Assim que chegou de viagem da casa da sua família, ele foi recebido com a fatídica notícia sobre a morte de três meninas no banheiro da Mystique, a situação estava tão feia que nem mesmo os policiais em sua folha de pagamento seriam capazes de esconder aquelas mortes por muito tempo.

Alguém queria a sua cabeça.

Os dedos do mafioso digitaram rapidamente uma mensagem:

Preciso da sua ajuda, descubra quem está vendendo essa droga chamada Paradise.

Não obteve resposta e sabia que isso aconteceria, ele mirou o homem amarrado à cadeira na sua frente, ódio queimava nos olhos de Henrico quando deu permissão aos seus soldados para começarem a sessão de tortura. Em segundos, os gritos de agonia do prisioneiro invadiram o galpão enquanto era golpeado com barras de ferro. Um golpe, dois, três, quatro e alguns sons de ossos quebrados e sangue escorrendo sobre o saco plástico no chão e o homem permanecia calado.

— Quem está vendendo essa droga na minha área?

O homem o cuspiu. Sangue e saliva escorrerram do rosto de Henrico, ele se afastou, sentindo a raiva contaminar ainda mais o seu sistema.

— Viz — Henrico chamou pelo soldado e esperou que Viz fizesse sua mágica.

Viz era conhecido por ser um homem calmo, mas sua calmaria sumia ao se transformar na máquina de matar que Henrico se orgulhava em ostentar na sua máfia. Viz se aproximou do ferido com uma pequena faca nas mãos e com um único golpe, afundou a faca no joelho do sujeito e riu.

— Um nome — exigiu.

O homem gritou pendendo a cabeça para trás, o corpo tremendo, mas permaneceu mudo.

— Eu quero um nome.

Viz puxou a faca do joelho e a cravou no ombro do homem. O grito foi mais arrepiante do que o primeiro.

— Tenho o dia todo. Um nome.

Viz afundou a faca no tornozelo do rival e Henrico o viu perder as forças, mas nada além de resmungo deixou os lábios do bandido.

— Chefe?

— Finaliza — a ordem foi severa, mas impossível de ser desobedecida.

Henrico virou as costas seguindo em direção à saída, mas antes de deixar o galpão ele presenciou Viz afundando a faca pela boca do homem com toda força. Sorriu e apertou os passos deixando o local.

HENRICO - Série:Homens da Máfia - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora