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Henrico ouviu o momento que o chuveiro foi desligado, aguardou alguns minutos e a porta foi aberta, Catalyn apareceu com os cabelos molhados e enrolada a uma toalha, não escondeu a surpreso ao vê-lo sentado na beira da cama a esperando

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Henrico ouviu o momento que o chuveiro foi desligado, aguardou alguns minutos e a porta foi aberta, Catalyn apareceu com os cabelos molhados e enrolada a uma toalha, não escondeu a surpreso ao vê-lo sentado na beira da cama a esperando. A lua já brilhava no céu do lado de fora depois de um dia exaustivo e cheio de relações, Henrico não sabia se estava pronto para dormir.

— Aconteceu alguma coisa?

Henrico a observou caminhar em direção a sua mala e vasculhar o interior.

— Não — ele respondeu a observando. — Só achei que depois de hoje você gostaria de conversar.

— Sobre o quê?

Evitava encará-lo e no fim Henrico sabia que Catalyn sentia medo dele e de suas reações.

— Sobre o que você ouviu hoje.

Finalmente ela o encarou.

— Quero conversar se assim você quiser, não tenho intenção de invadir o seu espaço ou a sua história.

Mirou o lugar ao seu lado na cama e esperava que Catalyn entendesse o recado e entendeu, caminhou na direção dele e se sentou. Silêncio embalou o momento por alguns segundos.

— Sinto muito por tudo que você ouviu.

— Quem sente muito sou eu, não sabia que você carregava esse peso sobre suas costas.

Henrico riu, sim, era um verdadeiro peso acreditar que fosse culpado pela morte da sua irmã.

— Penso que ela fez suas escolhas, mas ainda assim, não consigo deixar de me sentir culpado. Eu era responsável pela segurança dela, me mudei para a cidade para ficar de olho naquele desgraçado, mas um atraso e erro meu e minha irmã morreu.

— Sinto muito.

Henrico sentiu os dedos de Catalyn invadirem os seus cabelos em uma carícia leve e gostosa.

— Sei o que você sente nesse momento, é terrível perder um irmão e se sentir culpado por isso.

— Você não matou o seu irmão, Catalyn, você o salvou.

— E você também não matou a sua irmã.

— Mas não a salvei também e agora a minha sobrinha cresce sem a figura de uma mãe.

— Mas ela tem você.

Henrico encarou a mulher ao seu lado, cabelos claros e molhados, olhos azuis contendo um brilho especial, os lábios vermelhos grandes e convidativos. Uma gota de água caiu dos fios dos cabelos de Catalyn, descendo pelo vão dos seios, parando na borda da toalha que cobria sua nudez. O mafioso levou os dedos sobre os lábios de Catalyn e traçou uma linha, desenhando-os, deslizou a mão até o nó que mantinha a toalha no lugar e ainda a encarando puxou o nó. E lá estava ela, nua, na sua frente, com a pele sedosa e branca como leite. Ele se aproximou a puxando de encontro ao seu colo e tomou seus lábios, assim como o corpo.

HENRICO - Série:Homens da Máfia - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora