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Você sabia que isso aconteceria, Catalyn, por que do espanto? A mente dela acusava enquanto ela corria

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Você sabia que isso aconteceria, Catalyn, por que do espanto? A mente dela acusava enquanto ela corria. Nunca desceu tão rápido um lance de escadas usando saltos como fez naquele momento, o som da porta batendo ecoou no corredor e sabia que Henrico estava vindo atrás dela, então correu mais rápido. Abriu com dificuldade a porta que separava o salão da boate ao corredor que levava ao escritório do mafioso e foi recebida pela música novamente. Ela correu, empurrando as pessoas, pedindo licença e desculpas ao mesmo tempo enquanto disparava em direção à rua.

— Catalyn.

— ME SOLTA! — gritou puxando o braço do aperto das mãos do mafioso. Nem mesmo o encarou, só queria fugir, não queria chorar na frente dele, pois sabia que isso aconteceria se continuasse ali.

Henrico a interceptou, parando na frente dela. Um grupo de pessoas que dançava e brincava ao lado deles parou, observando-os. Não só eles, todos que estavam em volta e entendiam que se tratava de uma briga os encarava.

— Vem comigo. — Tentou tocá-la, mas Catalyn não deixou, afastou-se fazendo o contorno das pessoas que a impediam de chegar ao seu destino final, a rua.

— Já falei para não me tocar! — Lançou a ele um olhar carregado quando Henrico a interceptou mais uma vez.

Burra, você é uma grande burra, Catalyn. Você sabia que esse dia chegaria.

— Catalyn. — Bloqueou a passagem dela mais uma vez e Cat parou, respirou fundo e o encarou novamente.

— Não se preocupe comigo, não deixe a sua... não a deixe esperando por mim. — E ela tentou sair de novo, mas Henrico a pegou sem muita dificuldade, jogando-a sobre os ombros, rompendo a multidão que o impedia de avançar a levando até o corredor.

No começo, Catalyn começou a gritar, xingá-lo e bater contra as costas do mafioso, mas seu escândalo não surtiu efeito, pelo contrário, as pessoas a encaravam como uma louca, então parou, fechou os olhos e respirou fundo.

Henrico a levou até o escritório e a colocou sentada sobre o sofá do cômodo. Ela o observou caminhar até a porta e trancá-la.

— Você não pode me prender aqui — retrucou cruzando os braços sobre os seios.

— Posso, até que você se acalme e me escute, eu posso fazer o que quiser.

— Isso se chama abuso de poder.

Ela o viu caminhar até a mesa e se servir de uísque. O copo usado pela conquista da noite, ainda estava sobre a mesa e Catalyn contorceu os lábios com nojo, lembrando-se que os dois estavam sobre o sofá, ficou de pé.

— Sente-se, Catalyn, e se acalme.

— Sentar no local que você estava com outra mulher, não muito obrigada, o meu vestido é novo.

Assim que falou aquilo, Catalyn o viu medi-la, de cima a baixo se demorando nas pernas e depois nos seios que ficavam evidentes no novo vestido escolhido por ela.

HENRICO - Série:Homens da Máfia - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora