Catalyn assistiu com êxtase quando Henrico alcançou o seu próprio prazer desabando sobre o corpo dela, ainda sobre o sofá da sala, ela o observou controlar a respiração e provavelmente as batidas do coração antes de ficar em pé e caminhar em direção ao quarto dela. Acreditou que ele se livraria do preservativo. Não demorou muito, o mafioso estava de volta, sentando-se na ponta do sofá, puxando os pés dela sobre o colo e aplicando pressões com os dedos nos locais certos. Ele parecia tão fora de contexto no seu apartamento, tão não pertencente ao seu mundo que chegava a doer.
O que realmente um homem como Henrico Velásquez queria com ela?
O que ele viu nela?
Não fazia sentido.
— Eu — ela puxou os pés do colo do mafioso e ficou de pé — preciso de um banho.
Catalyn passou por ele quase que correndo, retirou a camiseta que adorava usar para dormir, jogando-a no chão, e correu para dentro do box abrindo o chuveiro, deixando a água quente cair sobre o seu corpo. Ainda estava de olhos fechados, apreciando a água, quando sentiu um corpo pressionar contra as suas costas. Não precisava de muito para entender que se tratava de Henrico.
— Meu chuveiro, provavelmente, não seja como o seu.
— Não me importo — ele respondeu depositando um beijo contra o pescoço de Catalyn e sentiu quando as mãos grandes desceram pelo corpo dela, acariciando cada pedaço do seu corpo.
A garçonete fechou os olhos e pendeu a cabeça para trás, quando os dedos do mafioso desceram de encontro ao seu sexo, traçando uma linha reta, tocando em seu ponto de prazer.
— Obrigado por me deixar ficar — ele sussurrou.
— Não foi como se eu tivesse escolha. Você chegou tomando conta de tudo.
Ela ouviu a risada baixa dele. Catalyn se deixou levar enquanto Henrico usava as mãos para passar o sabonete sobre o corpo dela, nunca esteve tão íntima assim com um homem. Namorou Collin durante um ano e muitas vezes tomou banho com ele, mas aquele momento com Henrico Velásquez parecia mais íntimo e sensual, uma troca de carícias nunca antes sentida.
— Eu poderia me desculpar por minha aparição repentina, mas aí eu teria que estar arrependido e não é o caso aqui.
— Imagino que arrependimento não faça parte do seu vocabulário.
— Nunca fez, não sei nem o significado dessa palavra.
Foi a vez de Catalyn sorrir.
— Você consegue me dizer o que estamos fazendo aqui?
— Tomando banho — ele respondeu sem muitas delongas.
— Isso faz sentido para mim, o que não faz sentido é por que estou tomando esse banho com você.
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HENRICO - Série:Homens da Máfia - Livro 02
RomancePLAGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98 OBRA REGISTRADA. EM BREVE Leia agora o segundo livro da série Homens da Máfia. Henrico é o segundo livro da saga homens da máfia...