Capítulo 24

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     A enorme lua brilhando ao céu indicava para a cidade que o anoitecer tinha chegado. As pessoas voltando do trabalhando alertava a todos que a noite seria boa, pois era sexta-feira e muitos estavam livres de trabalhos, mas estavam ansiosos para a noitada.
Ao contrário de muitos, Dr. Alencar reclamava do plantão que ele ficaria essa madrugada. Tudo que ele queria era passar a noite com Fernanda em uma boate, mas seus planos não foram finalizados de acordo com seus pensamentos.
Diferente de Dr. Alencar os planos de Fernanda e Joana estavam andando perfeitamente bem. Ninguém imaginava que elas tinham perseguido Lurdes e encontrado Silvia.
— Avisa a Fernanda que só irei retorna amanhã de manhã, quase oito horas da manhã — disse Dr. Alencar ligando do hospital.
— Avisarei sim e fique sabendo que estamos com saudade — disse Lurdes fazendo o papel de Silvia.
Antes de Silvia ter sido sequestrada, ela que fazia a função de tudo na casa. Só ela tinha a permissão de atender o telefone, de receber as visitas do Dr. Alencar e além de tudo, só ela e o Marcelo tinham acesso a sala de vigilância, mas agora estava tudo uma bagunça e qualquer pessoas que tinha intimidade com Marcelo tinha um fácil acesso naquela sala.
— Faça-me um favor — disse Lurdes ao Marcelo — Diga a todos que o Alencar não irá passar a noite aqui e só irá voltar amanhã de manhã!
Sem responder Marcelo continuou andando para avisar a todos, mas quando ele estava quase virando o corredor, Lurdes correu até e ele em uma virada ela beijou seus lábios.
Joana estava indo para o banheiro e foi obrigada a ver aquela cena e mentalmente gritou o quanto aquilo era nojento. Ela nunca queria ter visto uma cena como aquela.
— Joana, me avisa para Fernanda que o Dr. Alencar só voltará do hospital amanhã de manhã — disse Marcelo se livrando dos braços de Lurdes e parando Joana no meio do caminho.
Ela para de andar.
— Tudo bem — ela diz secamente.
Depois de sair do banheiro ela tenta começa a andar pela mansão à procura de Fernanda e em questão de minutos ela encontra a amiga saindo da cabine do porteiro.
Fernanda corria euforicamente e Joana não sabia o motivo.
— Qual a pressa? — perguntou Joana.
— Vai dá certo, ele só vai voltar amanhã de manhã — disse Fernanda pulando feito criança.
Joana bufou.
— O que você estava fazendo aqui?
— Te procurando!
— Pra que?
— Pra te avisar que o Dr. Alencar iria chegar só amanhã, mas como já te falaram — respondeu Joana.
Joana estava um pouco bipolar, ela não estava conseguindo controlar sua temperatura. Na mesma hora que ela estava feliz, ela não aturava ninguém perto dela e acabava chorando.
— Larga de ser arrogante Joana, se anima garota. É hoje que iremos resgastar Silvia e entregar Lurdes e Cátia para a polícia — disse Fernanda tentando animar Joana.
O que Joana não conseguia compreender, era o motivo daquilo tudo, sendo que ela podia se livrar de tudo aquilo rapidamente. Era só mudar de cidade que aquele pesadelo sumiria e nada mais iria atormentar a sua vida.
— Eu nem sei porque estamos fazendo isso — disse Joana — Na verdade eu nem sei porque você está se preocupando com isso, até porque o problema é meu — ela gritou.
Na mesma hora Fernanda tampou a sua boca com as duas mãos e certificou se alguém tinha escutado.
— Fale baixo Joana, esqueceu o que Lurdes fez com a gente?
Esqueceu o que Cátia te disse naquele dia lá no jardim? — disse Fernanda — Você está prestes a se livrar dessa tentação, mas fica com medo de arriscar a vida. Cadê a menina que disse que iria vencer os medos, que deu-me motivação de estar em pé nesse momento? Você me levantou e agora está na hora de eu te levantar, afinal, amigos são pra isso mesmo!
Um curto silêncio dominava aquela estrada de mármore que ia até a casa.
O silêncio foi quebrado porque Lurdes gritava que o jantar estava pronto e que elas já poderiam ir se deliciar da comida que ela tinha preparado especialmente para Joana.
Enquanto Joana caminhava até a cozinha a ira que tinha adormecido em seu corpo, voltava a domá-la, ela queria vingança e ao mesmo tempo queria acabar com aquela guerra que foi travada por um motivo que não sabia direito.
O jantar que Lurdes tinha preparado foi bem pesado, tinha muita massa e, além disso, ela preferiu servir refrigerante como bebida. Todo mundo estava feliz pela mudança de cardápio, mas Fernanda fazia de tudo para não comer muito, porque ela teria uma grande aventura pela frente e participar de um resgaste de barriga cheia não seria uma boa ideia.
De pouco em pouco as pessoas foram deixando a mesa e tomando rumo para cama. O dia foi cansativo e eles queriam aproveitar um pouco a mais da noite.
As únicas pessoas que não tinham ido dormir foram Cátia, Marcelo, Lurdes, Joana, Fernanda e Joaquim. Eles estavam acordados pelo mesmo motivo, mas nenhum deles desconfiavam o porquê daquilo.
— Lurdes, eu irei para a boate que fica no centro e voltarei só de madrugada. Qualquer coisa ligue para o meu celular ou manda mensagem, tudo bem querida? — disse Fernanda.
— Vá! — Lurdes respondeu agressivamente.
Em passos largos e totalmente leves, Fernanda foi caminhando até o carro e tomando direção à fazendo que Silvia estava sendo covardemente mal tratada.
O combinado entre Fernanda, Joana e Joaquim já tinha feito.
Fernanda disse para Lurdes que iria para uma casa noturna, mas na verdade ela estava indo para a fazenda, tentando conseguir mais tempo. Joana iria chamar Marcelo para conversar e ocupar o tempo dele para que Joaquim pudesse deixar a portaria e também ir para à fazenda, mas ele iria utilizar o seu carro e não iria pegar emprestado do Dr. Alencar.
Até aquele momento tudo estava dando certo, nada tinha saído da linha e ninguém tinha falhado.
Lurdes estava começando a lavar as louças. Eram muitas, porque a comida estava um delicia e todo mundo decidiu jantar e sai um pouco da rotina. Ela tinha muitos copos para lavar e Dr. Alencar nunca gostou de copo arranhado.
Enquanto Lurdes lavava as louças ferozmente, Fernanda dirigia na mesma velocidade que ela utilizava as mãos para lavar as louça. Fernanda tinha parado na esquina e trocado de roupa. Antes ela estava com um vestido justo vermelho, salto preto e alguns acessórios, mas agora ela utilizava uma roupa mais confortável e tinha deixado o salto de lado.

***

Passou-se algumas horas e Fernanda estava quase chegando na fazenda.
Lurdes já tinha lavado, enxugado e guardado tudo nos devidos lugares. Ela estava terminando de se arrumar para ir até a fazenda conversar com Silvia, junto a ela iria Cátia. As duas andavam pela mansão rapidamente e as únicas pessoas que iriam passar a madrugada acordada, seria Joana e Marcelo.
Após alguns minutos elas foram correndo até o carro que Marcelo usava e foram rapidamente até o portão mansão, mas antes de sair ela ameaçou Joaquim:
— Você está sabendo demais e deve ter em mente o porquê eu saio todo os dias da noite — dizia ela — Saiba que eu sou capaz de fazer isso com você também, então tente ficar com a língua dentro da boca e não conte para ninguém, caso contrário — ela fez uma pausa — eu tenho pena de você.
Joaquim não respondeu e nem fez questão de guardar aquelas palavras, a única coisa que ele fez foi abrir o portão e aguardá-la se retirar da mansão.
Quando o porteiro percebeu que elas já tinham ido e ele teria tempo de chegar depois de alguns minutos que elas. Ele mandou uma mensagem para Joana que estava indo e que a mansão ficaria nas mãos dela.
"Já estou pronta, pode ir." — Joana respondeu a mensagem dele.
Joana bateu na porta da sala de vigilância e chamou Marcelo para conversar um pouco mais. Como Marcelo estava carente de conversa, ele não recusou o convite de Joana e rapidamente fechou a sala de vigilância e foram para a sala.
— Vamos assistir um filme enquanto conversamos? — sugeriu Marcelo.
— Claro, boa ideia — afirmou Joana.
Foi em questão de minutos que Joaquim conseguiu sair da mansão. Ele dirigia correndo no mesmo caminho que tinha percorrido a madrugada anterior. Devido a madrugada e o dia em claro, ele ficou uma boa parte do dia com sono, mas naquele momento o sono que estava deixando-o inquieto tinha ido embora graças a adrenalina que ele estava se aventurando.
Assim que Joaquim conseguiu sair da cidade, enviou uma mensagem para Fernanda dizendo que já estava a caminho e que tudo estava ocorrendo bem.
Joaquim estava prestando muita atenção no caminho e não conseguiu visualizar a mensagem que Fernanda tinha o enviado imediatamente, mas o pequeno trânsito e a grande atenção fez com que ele nem olhasse para o celular.

O filme que Joana e Marcelo escolheram para assistir contava a história do fim do mundo. A história era baseada em um boato que o calendário maia dizia que o mundo acabaria em 2012. O filme estava bem interessante, mas a conversa entre eles estavam mais.
— E você Joana, já namorou? — perguntou Marcelo.
— Nunca namorei — ela riu baixo.
Marcelo levantou do sofá e olhou para ela de uma forma engraçada.
— Como que é? — ele disse — Você nunca namorou?
Joana respondeu balançando a cabeça negativamente.
— Olha pra você. Você é linda, tem uma linda face, um corpo de invejar qualquer mulher e nunca namorou? Pare de mentir Joana! — Marcelo insistiu.
Depois de um ataque de riso bobo, Joana parou e respondeu:
— Pare você de ficar mentindo pra mim — ela continuou — Eu nunca namorei mesmo, e não pretendo. Só já fiquei com algumas pessoas e a última foi naquele dia lá na boate.
Marcelo ficou chocado, porque ele sempre conviveu com mulheres que eram acostumadas a ficarem que vários homens em semanas, mas o caso de Joana o deixou completamente sem respostas.
— O que? O gato comeu a sua língua?
— Eu não consigo acreditar nisso — ele disse e sentou novamente.
Joaquim ainda dirigia correndo, mas logo a frente ele conseguiu visualizar o carro que Lurdes e Cátia estavam e preferiu diminuir a velocidade. Assim ele pegou o celular e certificou se tinha alguma mensagem, mas quando visualizou a mensagem de Fernanda ele ficou surpreso.
"Eu não sei aonde estou, parece que eu passei por algum caminho errado" — dizia a mensagem.
— Porra Fernanda, logo agora — disse ele.
Aquilo o deixou preocupado e preferiu ligar para ela, para saber um pouco mais sobre isso.
Rapidamente Fernanda atendeu o telefone:
— Oi, pode falar.
— Cadê você mulher? — respondeu Joaquim.
— Eu estou em uma cidade perto da penultima cidade antes de chegar na fazenda — ela faz uma pausa — Se não me engano estou bem no início dela e não vou sair daqui, você precisa vim correndo, porque já rodei a cidade inteira e não sei aonde estou.
— Você está perto de onde?
— Estou estacionada no bar dos chifrudos —ela disse certificando o nome do bar.
Joaquim riu e desligou.
Ele teve que ultrapassar Lurdes, mas passou correndo fazendo de tudo para que ela não percebesse que era ele e por sua sorte ela nem conseguiu visualizar o carro direito.
Lurdes e Cátia escutavam uma música bem animada dentro do carro. Elas estavam conversando sobre o passado e Cátia lembrava como ela tinha perdidos os pais, e Lurdes lembrava do Sr. Wilson. Aquilo não estava fazendo bem para nenhuma das duas, a raiva e o desejo de vingança só aumentava.
Ainda era meia noite e quinze e eles tinha um bom tempo para resolver tudo que tinha de ser resolvido naquele noite, mas o quanto antes melhor, e todo mundo corria contra o tempo.
Os únicos que estavam bem tranquilos e não tinham nenhuma preocupação, era Joana e Marcelo. O filme estava na metade e as catástrofe apocalítica já estava acontecendo, Marcelo ficou com um pouco de anseio e Joana estava bem vidrada nas coisas que poderiam acontecer.
— Já pensou se isso acontecesse nesse exato momento? — disse Marcelo.
— Para Marcelo — disse joana jogando uma almofada nele que estava entre as suas pernas.
Joana estava de pijama e ao jogar a almofada revelou as suas lindas pernas para Marcelo. Ele ficou encantado com a textura e o tamanho das penas e da coxa que Joana tinha.
— Você frequentava a academia? — Marcelo perguntou.
— Eu não acredito nisso Marcelo — ela disse rindo e pegou outra almofada para tampar as pernas.
Eles estavam criando intimidade um com o outro muito rápido. Marcelo nunca foi de ter amizade com qualquer pessoa, ele só conversava com as meninas que o interessava e Joana nunca foi de deixar qualquer pessoa ficar olhando-a daquela forma, ela sempre foi curta e grossa com esse tipo de pessoa, mas todas as vezes que ela estava um pouco alterada com efeito de álcool ela não ligada. Naquele momento ela não estava com efeito de álcool e muito menos de sono.
Com muito custo e muita perca de tempo. Joaquim consegue encontrar Fernanda no local em que ela tinha falado, ele começou a rir quando viu o bar e ficou fissurado quando viu o movimento daquele bar.
— Como existe tanta pessoa boba viu — disse.
— Vamos Joaquim, não podemos perder tempo — disse Fernanda entrando no carro e seguindo Joaquim.
Devido ao tempo perdido, Lurdes e Cátia já tinham chegado à fazenda, elas estavam terminando de estacionar o carro longe da estrada que dava para visualizar da BR.
Quando elas desceram puderam sentir a temperatura diferente. Estava frio e nenhuma delas tinham trago uma roupa que aquecia-as, então elas já tinham em mente que sentiriam frio naquela madrugada.
— Puta merda, que frio — reclamou Cátia.
— Seja mulher e siga em frente!
As duas foram rumo a casa que estavam os homens vestidos de pretos. Assim que elas apareceram na porta eles rapidamente levantaram e as cumprimentaram. Lurdes deu um sermão em todos eles, porque ele não foram ver se era alguém diferente ao som do carro.
— Eu não estou pagando vocês para ficarem sentados, comendo e conversando. Fiquem atentos — disse ela finalizando o sermão.
Eles pediram desculpas e começaram contar como que foi o dia com Silvia. Nenhum deles tinham entrado na casinha que ela estava, ele não tinha alimentando-a e durante o dia ouviu ela reclamando que estava com sede.
— Adoro tudo isso — disse Lurdes.
Lurdes levantou do sofá e foi até a casa conversar um pouco com Silvia. Quando ela encontrou ela deparou Silvia muito franca, magra e sentada no chão. A sequestrada estava totalmente acabada, ela estava mijada e no canto do quarto ela tinha defecado.
— Sua porca, que nojo — gritou Lurdes.
Silvia deu um pulo do chão quando ouviu Lurdes gritando. Ela não tinha visto ela entrar.
Naquele momento Lurdes decidiu aproveitar da situação e brincar um pouco com Silvia. Ela começou a caminha correndo e estalando a sapatilha no chão em direção a Silvia.
— Levanta! — ela mandou.
Com muita dificuldade e fraqueza Silvia consegue levantar e assim que ela tenta firmar as pernas ficando em direção a Lurdes. Ela consegue capitar o quão burra ela tinha sido, antes ela não tinha entendido o porquê de levantar, mas quando Lurdes a empurrou em direção a sua própria necessidade ela se assustou.
A fraqueza e a falta de equilíbrio fez com que o empurro de Lurdes jogasse Silvia com tudo no chão. Infelizmente Silvia tinha caído encima de sua merda.
— É isso que fofoqueiro merecesse! — disse Lurdes se retirando do quarto.
Fernanda e Joaquim conseguiram chegar na fazenda. Eles estavam terminando de estacionar o carro um pouco distante da fazenda e assim eles começaram a caminhar até a estrada de terra vermelha que os levava à fazenda.
De longe eles puderam ver Lurdes saindo de dentro da pequena casa. Era bem notável o sorriso de Lurdes, ela estava muito feliz pelo que fez e de dentro da casinha todos puderam ouvir o grito de Silvia.
— Me ajuda pelo amor de Deus, deixe-me ir embora — ela gritou o máximo que conseguiu, ela ficou um pouco tonta depois do grito, ela precisava comer.
Joaquim quase correu em direção à casa, mas Fernanda o puxou pelo braço não deixando ele prosseguir.
— Mantenha a calma, vamos tirar mais algumas fotos e bem cuidadosamente nós vamos.
Joaquim confirmou com a cabeça.
Após Fernanda tirar algumas fotos eles começam a andar lentamente pisando em pedras e sujando os pés de terra. O frio incomodava-os e o som da mata assustava Fernanda, mas mesmo assim eles não falharam até chegar bem perto da casa.
Assim que Fernanda viu que a tranca da porta estava aberta, ela pensou em entrar, mas uma pessoa começou abrir a porta da outra casa e eles correram para trás de uma caminhonete que estava bem próxima deles.
Pelo vidro transparente eles puderam ver Lurdes saindo da casa maior e retornando para a casa pequena que Silvia estava. Lá de dentro eles ouviram gritos de Lurdes e gemidos de Silvia e só foi assim que eles tiveram a certeza que Silvia estava lá dentro.
Joaquim estava nervoso, ele não estava gostando daquela crueldade e não ver aquilo estava o incomodando mais ainda.
— Já chega, eu tenho que ir — disse ele.
— Calma, não faça merda e fale baixo — disse Fernanda sussurrando.
Depois de alguns minutos, Lurdes sai de dentro da casa e retorna para a outra. Dessa vez ela não estava rindo e na sua mão tinha um objeto que Fernanda e Joaquim não conseguiram identificar qual.
Alguns minutos passaram e Joaquim começou a andar lentamente em passos largos e leves até a casa pequena, Fernanda ia atrás dele. Os dois estavam passando por um momento de tensão, o coração dos dois batiam muito acelerados, as pernas de Fernanda estavam bambas e Joaquim respirava profundamente.
Com muito cuidado e agilidade eles conseguem entrar dentro da casa, mas quando eles visualizaram Silvia jogada no chão, toda suja, magra, fraca e tremendo bastante, eles preferiram nem vê-la. Joaquim ficou nervoso, mas ao invés de gritar ou socar alguma coisa como de costume, ele preferiu correr até Silvia e abraçá-la, transferir um calor amoroso e humano que ela tanto precisava.
Quando Silvia percebeu que era Fernanda e Joaquim que estavam ali para ajudá-la, ela ficou em estado de choque, mas seu corpo estava sem força o suficiente para levantar e correr junto com ele.
Com muito cavalheirismo Joaquim por baixo de Silvia e a colocou por cima de seus braços. Ela era um pouco leve e devido à falta de alimentação ela ficou mais leve.
Fernanda estava na porta certificando se alguém viria, mas ninguém vinha e assim eles passaram pela porta, mas Fernanda soltou a porta quando correu para ir embora e o ranger da porta foi ouvido dentro da outra casa.
Lurdes escutou e rapidamente levantou. Na mesma velocidade que ela corria, Joaquim também corria com Silvia nos braços e Fernanda corria mais rápido ainda para abrir o carro.
Um tiro foi disparado em direção a eles, e todos na mesma hora abaixaram a cabeça.
Outro tiro.
— Parem ou vai ser pior! — gritou Lurdes.
Eles não pararam e os homens que estavam ajudando Lurdes correram em direção a eles. Cátia ficou chocada com a agilidade deles e depois sua ficha caiu e correu para ajudar Lurdes.


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