Capítulo 1

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Respostando os capítulos, pois fiz algumas mínimas mudanças e correções de erros, desculpem-me se ainda tiverem pequenos erros.  🙄

Quero também agradecer por toda essa visualização que para muitos pode ser pouco, mas para mim é muito, eu não achei que chegaria a tanto. Obrigadaaaaaa
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Merda! Acordo-me apreensiva e sem fôlego. Levanto-me rapidamente da cama e ligo o abajur, passo a mão em minha testa que está completamente molhada de suor. Ligo o meu celular e vejo que já são três da manhã. Sento-me na cama, boto minhas mãos em meu rosto e fecho os meus olhos e lembranças daquele dia horrível passam em minha mente e abro os meus olhos rapidamente.

- Puta que pariu, por que essas lembranças resolveram me atormentar novamente, já fazia uns dois anos que não tinha pesadelos com isso e agora do nada voltam com tudo. – resmungo baixo enquanto saiu do quarto.

Droga!

Vou para cozinha, encho um copo com água e o bebo, logo depois vou para a sala, deito-me no sofá e ligo a televisão em um canal qualquer para me distrair e fico assistindo até conseguir pegar no sono novamente.

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- Você está bem? - pergunta Mari, minha melhor amiga com uma expressão preocupada, assim que entramos na sala de aula.

- Sim. - respondo com a voz fraca.

- Tem certeza? - ela pergunta.

- Não. - bufo, admito, não consigo mentir para ela. - Ando tendo pesadelos horríveis com aquilo de novo.

- Nossa amiga, eu achei que você tinha parado de sonhar com isso a alguns anos. - fala assustada.

- Eu também achei. - respondo mais para mim, do que para ela. O professor entra e faço o máximo para prestar atenção em sua aula.

Assim que as aulas acabam, volto para casa, tomo um banho relaxante e visto uma roupa branca para ir ao trabalho. Eu e Mari estamos no último período de Medicina e fazemos estágio no famoso Centro Médico Lawrence, eu na parte de crianças com câncer, onde quero me especializar e pediatria comum e ela na parte cirúrgica.

Assim que termino de me arrumar, tranco o apartamento, entro no meu carro e sigo rumo ao hospital, sempre que olho para o hospital me impressiono por ser tão bonito e muito bem equipado, o que você imaginar de alas para todos os tipos de doenças, tem aqui. Por isso é tão reconhecido no mundo todo, por realmente ter um ótimo atendimento. Assim que entro, cumprimento as enfermeiras e vou falar com um dos meus pacientes favoritos.

- Oi Pedrinho. - dou um beijo nele e me sento ao seu lado na cama. O Pedro é um menino incrível, que tem apenas 7 aninhos e tem neoplasia, um câncer infantil (um tipo de tumor, uma forma de proliferação celular não controlada pelo organismo) e quando descobriu já estava em um estágio muito avançado. E o que eu acho mais incrível nele, é por sempre ter esperança, por sempre estar sorrindo.

- Oi tia - ele me abraça e aliso a sua cabeça completamente sem cabelo. Olho para a mãe dele que está sentada do seu outro lado, e com um olhar triste, sofrido.

- Titia a mamãe tá tão triste. - ele fala comigo e aponta para mãe e a puxa. - Não fica assim mamãe, eu vou ficar bem - ele diz para ela, encorajando- a e ela o puxa para um abraço e eu sinto os meus olhos lacrimejando.

- Diz a ela titia Lou, que vai ficar tudo bem. - ele olha para mim com os olhinhos brilhando.

- Claro que você vai ficar bem meu amor. - o abraço e dou um beijo em seu rosto. - Tenho que ir, mais tarde titia vem te ver.

Ele sorri, vocês podem achar que falei que ele ia ficar bem só para vê-lo feliz, mas não, eu realmente tenho a esperança de que ele vai melhorar.

Depois de um longo e cansativo expediente, volto para casa e tomo um banho gelado de cabeça, assim que saiu visto um baby doll e vou na geladeira para encontrar algo para beber. Encontro leite, o pego e abro um biscoito integral e me sento no sofá.

Assim que termino de comer, vou me deitar e adormeço rápido, mas logo sinto um pesadelo invadir o meu sono.














Para Todo SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora