Meu turno acabou rápido, ainda chegaram mais dois pacientes que tiverem que ficar internado. Me dar uma dor no coração quando vejo essas crianças com uma doença tão grave.
- Louize o doutor Márcio está te chamando. - fala Débora.
Pego minha bolsa, tiro o meu jaleco e sigo para a sala do Doutor Márcio.
- Com licença. - falo após bater em sua porta e ouvir um entre.
- Sente - se. - ele aponta para a cadeira em sua frente.
- Te chamei para avisar que marquei segunda feira com a empresa que irá construir a nova ala, vai ser mais tipo um mini consultório só que bem equipado. Segunda feira eu levarei você la para conversar com eles as quatro da tarde.
- Tudo bem. – falo e me levanto, mas antes de sair viro – me para ele novamente.
- Por que está confiando tanto em mim para fazer essa ala funcionar? Sou somente uma funcionária, estagiária. - pergunto.
- Porque sinto um carinho familiar, protetor por você. Algo me diz que você cuidará muito bem das pessoas que foram atendidas la e administrará do jeito certo. Eu vejo luz dentro de você Louize. - ele fala sorrindo.
- Obrigada por confiar em mim. - sorriu e saiu.
No hospital eu trabalho mais do que apenas uma estagiária, sou praticamente uma funcionária, falto pouquíssimo tempo para me formar como doutora e sempre fiz todos os meus trabalhos todos corretos e com muito amor, acho que seja por isso que o Dr. Márcio esteja tão confiante quanto a mim. E ele está certo, vou cuidar dessa ala e dos pacientes como se eles fossem a minha vida.Saiu feliz do hospital e vou para casa, chegando tomou um banho relaxante de cabeça, visto uma roupa confortável e me sento no sofá, hoje estou livre de aulas. Ligo a televisão e começo a assistir Izombie, uma série divertidíssima que sou apaixonada. Estou intertida, rindo das maluquices que a Liv apronta, quando ouço meu celular tocar, pauso a série e o atendo.
- Oi Mari. – falo assim que atendo.
- Oi gatinha, o que estava fazendo? - pergunta.
- Assistindo Izombie. - respondo.
- Sério! Era para nós duas estarmos assistindo juntas, isso é uma traição dona Louize. Já vou avisando que não quero saber nenhum spoiler.- fala com a voz triste.
- Deixa de ser chata e você enrola muito para assistir as coisas. - falo sorrindo.
- É mesmo. - admite sorrindo. – Mais tarde irei passar aí, as nove horas, vamos a uma boate.
- Ok, até mais tarde. - desligo.
Continuo a série e termino a temporada, já que faltavam apenas quatro episódios para acabar, olho no meu celular e vejo que já são sete e meia da noite.
Levanto – me do sofá e vou para o banheiro. Tomo um banho rápido, só para molhar o corpo, já que tinha tomado banho a pouco tempo e está fazendo calor. Enrolo – me na toalha e vou para o quatro, visto uma calça jeans escura que destaca minhas pernas e bunda, visto um top preto todo detalhado e coloco uma blusa branca transparente transparente branca caída nos ombros. Calço um salto preto, uma make básica e solto meu cabelo fazendo alguns cachos.
Olho – me no espelho e estou linda e sexy. A Mari chega minutos depois e seguimos rumo a boate. Chegando bebemos alguns drinks e dois rapazes vem nos convidar para dançar, Mari logo aceita e sai para a posta de dança, eu dispenso o outro rapaz com um sorriso, não estou a fim de dançar. Peço ao garçom mais uma bebida e do nada sinto uma sensação ruim passar pelo meu corpo.Fico um pouco receosa, ainda tenho um pouco de trauma de boates, mas respiro e tento curtir um pouco.
Mais ou menos uma hora depois Mari vem para o meu lado e pede mais uma bebida.
- Vamos dançar Lou, não seja chata. – fala animada e dou um sorriso forçada para ela. Logo ela sai novamente e eu tento dançar um pouco, mas hoje não é o meu dia para essas coisas, realmente não estou me sentindo muito bem, sem falar na sensação ruim, que ainda não foi embora.
Horas depois vejo que já são duas da manhã, a hora passa muito rápido. Pago as bebidas e vou atrás da Mari. Já fiquei nesse lugar por tempo demais.
Minutos depois consigo achá-la.
- Acho melhor a gente ir embora. - falo em seu ouvido e ela me olha com o rosto desanimado, mas concorda, ela sabe que não sou muito fã de boates, apesar de frequentá-las muito, venho mais para acompanhá-la. Saímos do local, entramos no carro e vamos embora.
Seguimos e paramos em uma rua esperando o sinal abrir, estou olhando para as ruas, observando tudo, Mari arrasta o carro e é quando o vejo sentado no chão, com o terno sujo e os cabelos desgrenhados.
- Para o carro Mari. - falo e ela aperta o freio e meu corpo vai para a frente. Ela me olha assustada. Desço do carro rapidamente e vou até ele.
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Para Todo Sempre
Roman d'amourLouize Lawrence tem 22 anos e cursa o último ano de medicina. Ela já passou por muitos traumas no passado que resolvem atormentá-la novamente, depois de 3 anos. Descobrindo onde sua filha que abandonou está e com a volta do seu pai, ela terá que pas...