Vai precisar ajustar

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O dia no trabalho foi tranquilo, Poncho com todos os seus cuidados fazia exatamente o que a médica havia dito, ficava de olho nas refeições e lanchinhos, fez ela descansar após o almoço e sempre que podia aparecia na sala dela.
Any: amor, desse jeito vão pensar que eu tô doente e não grávida. - sorriu pra ele.
Poncho: só se forem bobos, tô cuidando das minhas razões de viver. - beijou a testa dela - Já tá acabando por aqui?
Any: já sim, mas hoje não vou pra casa com você bebê.
Poncho: por que não? - se encostou a mesa
Any: porque vou fazer a prova do meu vestido. - sorriu alegre.
Poncho: eu queria tanto ver. - fazendo biquinho.
Any: no dia do casamento você vai, falta pouco tempo amor, menos de um mês.
Poncho: pra mim parece uma eternidade. - a abraçou - Quer que eu a leve pelo menos?
Any: não precisa gatito, vou com a Mai e a Dul, elas também vão fazer a prova dos vestidos de madrinha.
Poncho: tudo bem, fui totalmente dispensado. - suspirou.
Any: não tô te dispensando bobinho, só tenho carona hoje.
Poncho: tá certo, acho que vou aproveitar pra escolher o meu terno.
Any: não mandou fazer?
Poncho: o alfaiate já tem vários modelos prontos, é só ajustar.
Any: por que pra homem é tudo tão fácil assim? - agarrada a ele.
Poncho: porque o centro das atenções tem que ser você e não eu. - beijou-a - Tenho que voltar agora, o pessoal tá me esperando.
Any: tá, antes de ir eu passo lá pra me despedir.
Poncho: vou ficar esperando.

Poncho voltou ao estúdio e pouco depois Mai foi buscá-la, como prometido ela passou pra se despedir de Poncho e seguiram pra buscar Dul.
Chegaram animadas ao ateliê.
Mai: então gente, a ginecologista disse que tá tudo bem comigo, que eu preciso só de um pouco mais de paciência e que logo eu também vou tá barrigudinha. - sorriu feliz.
Any: seria demais os nossos bebês terem a mesma idade.
Dul: é sim, um trio terrível, pirando todas nós ao mesmo tempo.
Assim que entraram, a costureira começou as provas, primeiro Mai, que precisou ajustar apenas o busto.
Any: tô me sentindo apertada. - passou a mão pela barriga.
Costureira: você engordou um pouquinho meu bem. - disse com receio - Tem estado ansiosa?
Any: não, tenho estado grávida mesmo. - sorriu.
Costureira: que lindo! Parabéns querida.
Any: obrigada. - agradeceu sincera - Tem como arrumar ainda?
Costureira: claro, vou deixar ele um pouco mais soltinho pro caso da barriguinha ficar maior até lá. - sorriu.
Dul: então é bom fazer o mesmo com o meu. - toda alegrinha.
Costureira: verdade Dulce, como da sua gravidez eu já sabia na primeira prova, deixei mais soltinho já. Só vou terminar de olhar o da Anahi e já vejo o seu.
Dul: tudo bem, obrigada. - sorriu se sentando junto a Mai admirando o vestido da Any.
Mai: você tá tão linda! - suspirou emocionada - Me faz lembrar o dia do meu casamento.
Dul: não tem como não lembrar Mai, você parecia um bolo naquele vestido redondo. - rindo acompanhada por Any.
Mai: incorporou o bozo Maria. - meio bravinha - O seu também dava pra confundir com o bolo da festa.
Any: tá certo, vamos concordar que naquela época era moda e todo mundo casava com aqueles vestidos redondos. - riu das amigas implicando uma com a outro.
Mai: devia ter esperado então pra usar um vestido tão lindo como esse.
Dul: quem te deu a idéia? - curiosa.
Any: meu amor. - sorriu sonhadora.
Dul: mas não tem graça o Poncho saber como é o vestido.
Any: mas ele não sabe e nem viu.
Mai: como não sabe se foi ele que deu a idéia?
Any: indiretamente. - deu uma risadinha baixa - Ele é meu deus grego, não é? Preciso estar ao seu estilo.
Dul riu: agora entendi sua besta! Escolheu o vestido pra combinar com ele.
Any assentiu e Dul e Mai riram do jeitinho da amiga.
Era impossível dizer que ela não estava realmente feliz.

Sempre Sua - Anahi e Alfonso (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora