Sonho.

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Sonhei com o livro, mais específicamente com eu tentando abrir ele outro dia, mas, dessa vez, uma voz me dizia que a resposta estava no bilhete. O sonho acabou assim que o bilhete caiu do livro, sem que desse tempo de eu lê-lo.

O bilhete! -acabei dizendo em voz alta. O que estava escrito nele mesmo? Peguei o livro e o bilhete e li: Use a magia. Isso estava ficando muito estranho, isso não existe, mas como posso explicar os acontecimentos de hoje? E porque meus pais iam ter um livro que não abre e que tem um bilhete dizendo para usar a magia?

Meus pais chegaram. Guardei o livro e o bilhete e desci as escadas. Minha mãe se assustou com meus machucados e perguntou o que havia acontecido. Hesitei por um momento pois o valentão disse para eu não contar para ninguém, mas logo percebi que era a coisa certa a se fazer.

-Mãe, sabe aquele dia que o professor me fez ficar mais tarde? Então... -contei a história toda. Ela me perguntou se estava doendo, pegou a caixa de primeiros-socorros e fez curativos nos machucados maiores. Depois disse que conversaria com a escola sobre o que aconteceu.

Fiquei meio sem-graça ao vê-la preocupada, mas ao mesmo tempo estava feliz por já me sentir melhor e por ela ter cuidado de meus machucados com tanto carinho.

-Agora, vamos jantar. -disse ela caminhando até a cozinha, enquanto eu a acompanhava.
Arthur e meu pai foram logo atrás. Eu não disse nada a eles sobre o garoto ser jogado para trás pois nem eu não entendia o que aconteceu. Ao invés disso só disse que o garoto parou de me bater e foi embora.

O lendário garoto comumOnde histórias criam vida. Descubra agora