Os dias passam rápido, James agora estava indo à casa de Rosa com mais frequência.
Rosa não sabia que James roubava seu dinheiro, estava cega de amor por ele.
Ela não percebia, mas estava agindo como se fosse uma escrava dele. Fazia tudo que ele mandava, sem hesitar ou reclamar.
O dinheiro estava acabando, Rosa estava preocupada com o que poderia acontecer se todo o seu dinheiro sumisse de vez.
Ela pensava, pensava e pensava. Mas nada de resolver este mistério.
Ela realmente não suspeitava de James, achava que isso era loucura, que James nunca faria isso com ela.
Era o que ela achava...
James, sem pena nenhuma, rouba o dinheiro da bolsa de Rosa, quando ela não está por perto e finge que não sabe de nada, quando ela pergunta.
Rosa aos poucos vai ficando doente. As contas agora estavam ficando caras, o dinheiro acabava e ela, com todos esses problemas, mal se alimentava.
Rosa queria muito ligar para sua filha, saber como está e contar a ela o que está acontecendo, mas James, com seu lado egoísta, impede Rosa de fazer tal ação, apenas desejando que ela sofra em silêncio.
- James por favor! Deixe-me ligar para a minha filha! Eu sinto falta dela...
- Não! Você não vai ligar para ela, te proíbo!
- James, pare com isso! Ela é minha filha!
- Dane-se sua filha!
- James!!
- A única coisa que eu preciso é dinheiro, DINHEIRO!! Você está entendendo o que eu quero dizer!?
- Mas como vou conseguir dinheiro?? Todo o dinheiro que consegui trabalhando foi roubado!
- Se vire!!
James sai da casa frustrado. Estava doente por dinheiro! Enquanto Rosa, que já não sabia mais o que fazer, começa a chorar em desespero, pensando filha e o que poderia acontecer com ela.
- Oh, Mary! Me desculpe por ter sido uma péssima mãe...estou tão doente e James não está ajudando...acho que chegou a hora de termos uma conversa.
Pensou Rosa enquanto chorava.
Charlie e Tereza, que estavam passando por perto, ouviram o choro de Rosa e decidiram ir visitá-la.
DING DONG
Rosa escuta a campanhia tocar e enxuga as lágrimas, indo correndo abrir a porta.
- Er...olá...
- Olá, querida! Quanto tempo!
- É...quanto tempo mesmo...ah, vocês querem entrar para tomar uma xícara de chá?
- Adoraríamos, querida. Obrigada!
- Bem, podem entrar.
- Obrigada, querida, notamos que você não está muito bem...
- Huh? Como assim?
- O que Tereza quer dizer é que ouvimos você chorando e estamos muito preocupados. Queremos saber o que houve, talvez possamos ajudá-la!
Rosa não se conteve e começou a chorar. Estava tão preocupada e com muito medo. A única coisa que ela mais precisava naquele momento era de carinho e os dois sabiam muito bem disso.
Ela contou tudo para os dois e ambos prestaram atenção em cada palavra que Rosa dizia.
Tereza e seu marido estavam espantados com tantas coisas horríveis que tinham acontecido com Rosa, a mesma não parava de chorar e os dois, claro, deram toda a ajuda possível.
- Minha querida, por que não liga para sua filha?
- Tereza está certa. É bom falar com ela, contar tudo o que está acontecendo...
- Não, ela está com raiva de mim, nunca irá me ouvir!
- Claro que vai, confie em nós! Apesar de tudo ela ainda te ama, temos certeza disso.
- Se é assim...
- Vai lá, ligue para ela!
- E depois nos conte todos os detalhes da conversa!
- Contarei sim, muito obrigada por terem me acalmado...se não fosse por vocês eu realmente não sei o que faria neste momento!
- Não precisa nos agradecer. Só fizemos o que deveria der feito!
- Mesmo assim, vocês foram muito gentis esse tempo todo...quero compensá-los um dia.
- Haha, não precisa querida! Não gaste seu tempo querendo nos agradar. Ter feito você sorrir já é uma grande conquista para nós!
- Hahaha, é, obrigada...muito obrigada mesmo!
- Bem, agora temos que ir. Temos que preparar o jantar.
- Ah, sim! Já estava me esquecendo, Tereza!
- Er...desculpe por interrompê-los mas...do que estão falando?
- Ah, é que hoje nosso filho vem jantar conosco. Não vemos ele a mais de 6 anos!
- Nossa! Se eu ficasse sem ver minha filha por 6 anos eu ia sofrer demais! Bom, de qualquer forma, boa sorte para vocês!
- Obrigada, até mais!
- Até!!
Os dois bondosos velhinhos saem da casa de Rosa e ela, mais calma, decide ligar para Mary e saber como ela está.
- Alô!?
- Alô, filha??
- Mãe? Por que está me ligando?
- Ah, eu queria saber como você está...
- Estou bem...mas e aí, o que você quer de mim?
- Já disse! Só quero saber se você está bem.
- Sei não...
- Olha, eu sei que você está chateada comigo e com certeza não está com tempo para me ouvir. Mas queria, que pelo menos uma vez na vida, você prestasse atenção...
- Tá, fala aí!
-...
Rosa começa a chorar novamente.
- Mãe? O que aconteceu? Por que está chorando?
- Me...me desculpe, Mary! Eu sei que fui uma péssima mãe mas por favor me perdoe!!
- M-Mãe me diz o que está acontecendo!
- Não dá para falar aqui, por favor vem pra cá!
- Tudo bem, eu estou indo aí!
Rosa desliga e se encolhe no sofá, tentando parar de chorar e esperar sua filha chegar.
Alguns longos minutos depois, Mary chega com Felipe e toca a campanhia.
Rosa sai do sofá e abre a porta rapidamente para sua filha, a abraçando.
- Oh, filha! Ainda bem que veio...
- Onde está meu pai?
- Ele saiu há 2 horas.
- Mãe, agora me diz o que está acontecendo aqui. Fiquei preocupada!
- E bote preocupada nisso!
Mary e Felipe sentam no sofá e prestam muita atenção em Rosa.
Felipe, já não aguentado mais ouvir as besteiras do pai, se irrita.
- Merda!! Por quê meu pai tinha que ser assim!?
- Mas e agora, o que vamos fazer?
- Vamos nos vingar!
- Não acho que isso seja uma boa ideia...ele é seu pai!
- Relaxa! Não vai doer...muito!
Hello!!! Aqui é a Miss.
Desculpem-me a demora para postar esse capítulo. Eu não estava com tempo para postar, nem nada! Mas agora a tia Miss chegou pra ficar!! Não precisam mais ficar desesperados. Vai ter capítulo todo santo dia!
(Dependendo da preguiça)
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