Fatos narrados por Gustavo.
Lembro-me do meu pai falando enquanto estávamos saindo, que não queria saber de nada do que tinha visto ao adentrar em sua casa mais cedo (se referindo a ter me pego numa situação embaraçosa). Falei que achava melhor que fosse assim, então ele me olhou e disse:
- Mas se me expor ao ridículo em qualquer lugar que seja, irei resolver isso da maneira que sempre resolvi as coisas.- Então eu só sacudi a cabeça em afirmativa.
O resto do caminho fiquei calado, já estava tarde e fazia quase duas horas que estávamos no carro. Quando dei por mim, meu pai sacudia meu ombro, me acordando. Dormi enquanto olhava pro lado de fora do carro.
Nossa! Quando sai do carro, só observei que estávamos no meio do nada.
- Pai, onde estamos? Não estou entendendo. Não íamos para o aeroporto?
- Claro que não meu filho. Ouça bem, nós não temos mais nada aqui, nossos bens foram todos embargados. Já resolvi tudo para o pagamento dos empregados, porque precisava pagar eles. Quanto ao resto, te falo depois. Agora vamos andando, não é longe, é só mais uma pequena caminhada.
Depois dessa caminhada, que não tinha nada de pequena, chegamos em uma pequena rua estreita. Lá tinha mais 5 caras e uma mulher, que era esposa do Patrick, um cara que tava super elegante, com aparência jovem, cabelo preto e corpo de quem pratica esporte. Tinha um belo rosto e uma barba com cavanhaque perfeito, tava com terno e gravata. Todos estavam perto de um pequeno avião.
- Você não deve está entendendo nada, não é garoto?- Falou Patrick atenciosamente, enquanto os demais colocavam as malas no avião.
- Não!- Falei estranhando alguém falar comigo.
Fomos para o avião, e sentei lá no fundo, só eu. Eu não sabia detalhadamente o que estava acontecendo, e talvez não entendesse se me falassem. Então, depois do avião ter partido, Patrick se levanta e vem andando para trás da aeronave. Pede para sentar do meu lado. Eu afirmo, e ele se acomoda.
- Mas e sua mulher?- Perguntei.
- Não se preocupe com ela. Está acostumada a fazer viagens aéreas, então tem uma facilidade pra dormir, que é o que está fazendo agora.- Falou ele dando um sorriso maroto.
Na nossa frente tinha cerca de 7 pares de cadeiras até chegar onde meu pai e um outro rapaz estavam. Então eles não ouviriam nossas conversas, a não ser se falássemos muito alto.
Nesse meio tempo, Patrick me falou tudo que estava acontecendo, incluindo que o Brasil tinha sido o melhor lugar do mundo em que já tinha ido, e que tinha uma casa lá, porque gostava de passar as férias. Depois me falou que todos ali estavam fugindo pra não serem presos, incluindo ele. Mas que todos também tinham dinheiro no exterior, mas que não poderiam movimentar por enquanto, pra polícia federal não descobrir. Mas que nas malas, tinha cerca de 20 milhões de dólares, que seriam divididos entre eles, e que daria bastante para cada um deles, seria o suficiente para eles viverem por alguns anos sem precisar movimentar as contas do exterior. Depois de todas essas conversas, ele pega minha mão e diz:
- Não se preocupe, vai dar tudo certo. Ninguém será preso, e ninguém daqui viverá como pobre.- Falou ele sorrindo e com um ar de deboche.
- Porque você está dizendo isso?- Falei desconfiado.
- Porque sei que você não gosta de pobreza. Seu pai é meu melhor amigo, sei algumas coisas sobre você.- Falou ele colocando minha mão sobre sua perna.
Nessa hora me veio muitas coisas na cabeça. Pra mim tava claro que ele sabia de muitas coisas. E quando vi seu pau inchar por dentro da calça social, tive certeza. Então fui tirando minha mão lentamente, arrastando por cima de sua calça, até chegar em seu pênis, dei um leve amasso e tirei.
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Ao seu lado
RomansaEm meio a correria do dia-a-dia, William, um garoto humilde que luta para ajudar a mãe, que se esforça para lhe dar uma boa educação, encontra Felipe, um garoto que embora de classe média alta é um garoto simples que mora com a mãe, os dois acabam e...