Atitudes de Felipe: Assustador II

3.2K 243 35
                                    

Chegamos a empresa ia dar 9 horas da manhã, no caminho eu ficava insistindo para que Felipe não fizesse nada constrangedor, mas ele só dizia:

- Ah... Tá com medo de sujar a tua reputação Sr. Smith?

- Só acho que você está muito irônico para o meu gosto. - Falei com medo daquele Felipe, que mais estava parecendo o adolescente birrento da época de faculdade.

Bem se via que discutir com ele naquele momento só iria me trazer raiva então quando chegamos eu só disse:

- Olha, faz o que você quiser, já que você não me dar ouvido mesmo. Só quero que saiba que tudo tem consequências. - Disse eu pegando o elevador para o escritório, ainda com a companhia de Felipe, e Tasso que veio no carro dele no seguindo e pediu pra segurar o elevador pra ele.

Enquanto subíamos, Tasso dizia para Felipe:

- Felipe, eu não sou ninguém pra te dizer como agir. Mas sei lá, pensa muito bem no que você vai fazer. - Finalizou.

- Vocês dois devem estar achando que eu vou rolar na porrada com o Guga, não é? Pois saibam vocês que só vamos conversar. - Falou Felipe, logo chegando ao nosso andar.

Estávamos apreensivos, porque Felipe estava muito tranquilo, e pra mim aquilo estava muito estranhas mesmo, de vez em quando Tasso olhava pra mim com uma expressão de se prepara.

Ele chegou na recepção e perguntou se o Gustavo havia chego, a secretaria disse que sim, mas que tinha ido ao RH resolver algum assunto, então ele disse que ia esperar na sala dele, a secretárias apenas concordou. Quando estávamos chegando a porta, Felipe vira pra nós e diz:

- Pra onde vocês pensam que vão? -

- Ué... nós vamos ficar aqui pra você não fazer nada de errado. -

- Se for por isso vasem daqui, vão trabalhar, caem fora porque essa conversa é particular. - Finalizou ele fechando a porta na nossa cara.

- É parceiro te prepara que ele tá de TPM. - Falou Tasso dando gargalhadas.

- Vai te foder, Tasso. E vamos fazer o que ele disse, vamos trabalhar que acho que estamos fazendo uma tempestade num copo d'água, porque é obvio que ele não vai fazer nada demais. - Finalizei indo para sala.

Trabalhamos cerca de 1 hora, confesso que eu estava muito apreensivo com o que poderia acontecer, mas tínhamos tanto trabalho que em alguns momentos, por pressão de Tasso que me traduzia documentos importantíssimos, eu esquecia temporariamente, para dedicar-me totalmente à aqueles papéis.

Alguns momentos depois Arthur e Diana batem na porta e falam:

- Vem com a gente, William. Rápido! -

Quando eles falaram isso, eu já sabia que alguma coisa tinha acontecido com Felipe, que a primeira coisa que falo é:

- Meu Deus, Felipe! - Saindo da sala, sendo acompanhado por Tasso que estava me mostrando alguns orçamentos.

Me dirigi com muita rapidez a sala de Gustavo, estava tão agoniado que eu não ouvia ninguém. Eu apenas estava querendo ver o Felipe. Quando cheguei próximo a porta da sala de Gustavo forcei a porta pra tentar entrar, mas não dava, estava trancada. Eu questionei:

- Porque está trancada?

- Eles trancaram, William. Logo quando entraram e faz alguns minutos que eles estão gritando e quebrando algumas coisas. - Falou Ludmila que estava com uns papeis na mão próximo a secretaria de Gustavo.

Eu batia na porta, e chamava por Felipe, mas ninguém me respondia, e os barulhos continuavam, tentamos abrir a porta com a força bruta mas elas eram resistentes demais. Eu questionei:

Ao seu ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora