Marrenta

153 15 7
                                    


Chegou a hora de sair daquele hospital, nunca gostei muito de hospital então quanto mais rápido eu saísse dali, melhor. Vesti minha roupa e quando sai do quarto a Anni veio correndo em minha direção, abri meus braços e a abracei.

Eu- Eu estava com saudades.

Anni- Também estava. Vem, tem uns policiais querendo falar com você.

Ela me puxou para a outra parte do hospital onde vi dois policiais. Um era alto e o outro um pouco mais baixo, o alto começou a falar:

Policial alto- Você que é o Lucas?

Eu- Sim.

Policial alto - Bom, meu nome é Gabriel e ele é o Richard.

O Gabriel falou apontando para o cara baixo, então continuou.

Gabriel- temos algumas perguntas, pode respondê-las agora?

Eu- Claro.

Gabriel- Como você já pode imaginar, estamos aqui devido ao seu acidente. Então você viu quem era o motorista?

Eu- Não, só pude perceber que era um homem.

Enquanto eu ia falando, o Richard estava escrevendo minhas respostas em um bloco de notas. Aquilo demorou uns 10 minutos, ouve muitas perguntas que eu não consegui responder, mas espero ter ajudado.

Gabriel- Obrigado Lucas, assim que descobrirmos algo, entramos em contato.

Eu- Eu que agradeço.

Assim que os policiais saíram, a Anni me olhou e falou.

Anni- Espero que eles peguem o idiota que fez aquilo.

Fiquei em silencio.

Anni- É, vamos ter que ir andando, já que eu não contei para a minha mãe que vinha ao hospital, eu estou sem celular e o seu ta descarregado.

Eu- Nossa, pior que isso é verdade. Então vem.

Peguei sua mão e começamos a correr até pararmos fora do hospital devido às dores que eu estava sentindo. Segurei a mão dela, ela olhou para mim, abriu um grande sorriso e continuou andando.

Andamos por um tempo (acho que estávamos perdidos), continuamos andando até passar por um parquinho para onde a Anni me puxou.

Anni- Vem!

Eu- Calma Anni, lembra que eu sofri um acidente?

Falei em meio a risadas, ela parou meio que chateada então corri para abraça-la.

Eu- Fica assim não minha marrenta.

Ela- Não sou marrenta.

Eu- É sim, e das piores!

Falei brincando, mas ela me deu uma leve mordida no pescoço o que me fez rir.

Eu- Te amo marrenta.

Anni- Também te amo e já falei que não sou marrenta, vai parar ou quer outra mordida?

Eu- Ta, Ta parei, Olha o que eu achei!!

Levei ela até um balanço que havia ali, nós sentamos e fiquei de frente para ela.



O menino e seus pulsos ✞Onde histórias criam vida. Descubra agora