Capítulo 16

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Oii Sparkerssss! Eu queria me desculpar por ficar tanto tempo sem postar, mas acho que a maioria de vocês deve entender que a transição do ensino fundamental para o ensino médio requer um "puta" esforço. Tive que abrir mão da história pra dar prioridade aos estudos e aos vestibulinhos. Mas estou de volta, para alegria de muitos ♥

P.S.: A letra da música da capa tem bastante a ver com o capítulo e tem um clima bem sad, fica a critério escutar.

...

Joanna estava em estado de choque, não disse nenhuma palavra. Louis sabia muito bem o que havia feito, mas não ousou a dirigir sua palavra a ela. E eu rezava como um pecador. Não sabia ao certo o que fazer.

- Se me permite dizer... – comecei. – A culpa é minha, Joanna.

- Eu sei. – ela tirou as mãos do rosto e disse sem qualquer piedade. – Eu só me pergunto que mal fiz a vocês dois? Principalmente a você, Louis.

- A senhora tem que entender que eu o amo, mãe. Você não me fez mal nenhum. –Louis levantou-se e olhou para a ela. – Eu também não lhe fiz mal nenhum.

- Você é um homossexual. – Joanna falava com todo desgosto possível. – Onde eu iria imaginar que meu filho, vindo do meu ventre, criado com todo amor e com toda a proteção de uma pobre como eu iria agir como um pecador?

- A senhora é tão a favor da religião. – ele riu sarcástico. – Deveria ser a favor da felicidade do seu filho.

- A favor disso?

Pelo visto eu estava errado sobre as pessoas de Rye.

- Amar alguém como eu amo Harry não é pecado.

- Já chega. – gritei. – Chega! Se desejar, eu vou embora e deixo você e Louis em paz, mas, por favor, pare de falar assim com ele. Louis não merece isso.

Ele balançou a cabeça negativamente e repetiu baixinho a si mesmo "não, não, não". Joanna se levantou do sofá e pediu com o pior tom de educação para que eu e os garotos desocupássemos os quartos.

Entrei no quarto enquanto lágrimas grotescas escorriam por meu rosto e tirei todas as minhas coisas do guarda-roupa. E foi então que alguém bateu na porta.

- Harry, posso entrar? – a voz de Liam soou serena do outro lado da porta.

Dessa vez não hesitei e nem olhei no espelho para ver se meu rosto encharcado pelo liquido salgado estava apresentável.

- Entre.

- Os garotos estão arrumando as malas. – sentou-se ao meu lado no chão. – Tem algo a dizer?

- Dói muito amar alguém que não pode ser amado.

- Ah, Hazz... – ele deixou de lado o fato de estar irritado e abraçou-me sem que me apertasse. – Calma, nós vamos dar um jeito. Eu prometo.

- Não tem como dar um jeito. Eu irei perdê-lo. – suspirei. – Para sempre.

- Não diga isso. – ele limpou minhas lágrimas. – Harry, nós temos que ir embora, mas isso não significa que seja o fim para você e Louis.

- Eu espero que não.

...

Zayn se aproximou de mim e deu-me tapinhas nas costas me confortando, tentando me encorajar a ir fala com Louis pela última vez. Olhei para ele e franzi o cenho, como se perguntasse o que estou fazendo. Isso não pode estar acontecendo...

- Vamos esperar no carro. – Niall disse e eu assenti.

E lá estava ele sentado no sofá do hall do hotel. Os garotos já haviam o agradecido, mas eu estava com medo de dizer qualquer coisa. Ele encarou ao me ver de volta e então se levantou e fez o algo inesperado: me abraçou.

- Me desculpe.




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