Capítulo 26

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EU QUERIA DIZER QUE PASSEI NO VESTIBULINHO E ESTOU MUITO FELIZ! Estava tão entusiasmada que acabei postando hoje mesmo! Além disso, as coisas com meu senpai estão muito loucas essa semana e isso também me deixou muito feliz. Vocês tem crush(es)? hsahisaufh

Bom, o capítulo seguinte eu pretendo postar quinta da semana que vem, espero ver vocês nos comentários! 

Amo pra caralho todas vocês! (desculpem meus modos hdsfidhso)

...

Era domingo de manhã. Só mais um domingo de manhã.

Sim, Louis iria embora naquela manhã.

Caminhei até o banheiro e me arrastei até a banheira. Estava um silêncio absoluto. Parei em frente ao armário, vestindo um jeans e uma camisa xadrez vermelha. Coloquei o tênis e peguei o celular indo em direção a cozinha. Coloquei ração para Angelo e o gato roçou o pelo em minha perna. Peguei-o no colo e sentei-me no balcão encarando a geladeira branca na minha frente.

Era isso. Mais um mês longe de Louis até meu aniversário. Mais um mês contando os dias para vê-lo novamente. Mais um mês até que ele voltasse e depois fosse embora de novo.

Acaricio o pelo do gato em meu colo e deixo-o escapar para o chão.

Louis colocou a mochila no banco de trás do carro e fechou a porta, soltando um longo suspiro. Encostou-se no veículo me encarando. Tudo o que eu menos queria naquele momento era ficar longe dele.

Lou elogiou minha camisa e entrou no carro. Eu dei a volta e entrei no banco do motorista.

- Obrigado por me levar.

- Tudo bem. – eu o olho.

Ele estende a mão até o câmbio e toca a minha, o que me faz fechar os olhos por alguns segundos e tentar segurar as lágrimas. Ele liga o rádio, quebrando o silêncio entre nós.

E exatamente às dez da manhã, Louis estava na cabine da estação comprando o bilhete para o trem das dez e meia.

- Você poderia ficar comigo. – eu o abraço forte mantendo a cabeça encostada em seu peito.

- Eu não posso, e você sabe o porquê.

- Eu sei. – fecho os olhos conformado. – Mas é que... – suspiro. – Você pareceu tão mais feliz aqui.

- Mas eu trabalho. Não posso ficar aqui e largar tudo do nada, Curly Boy...

Eu fico calado, pois por um momento eu senti vontade de dar-lhe uma enorme bronca e tentar convencê-lo de que ele podia fazer aquilo. Mas não era justo.

- Eu vou voltar e você sabe disso. – ele se afastou. – Não se preocupe.

Ouviu-se um barulho vindo de longe. Era o trem de Louis. Mas ele não se apressa, apenas me abraça forte e sorri.

- Eu acho que preciso ir. – ele ajeita a mochila nas costa. – Mas eu volto para você. – deu me um beijo na testa. – Eu prometo.

- Estarei sempre te esperando.

Ele não teve tempo de responder. Quando me dei conta, Louis já havia embarcado e estava procurando seu lugar. Assim que se sentou na janela e eu pude vê-lo, me aproximei e fiquei na ponta dos pés, colocando uma mão sobre o vidro gelado. Do outro lado, Louis colocou sua mão sobre a minha e murmurou um "eu te amo".

Meus olhos se encheram de lágrimas e passei mais uns cinco minutos no mesmo lugar, encarando tudo aquilo. Tentava imaginar Louis partindo e que em algumas horas ele estaria há quilômetros de distância.

Naquela tarde, fui direto para o quarto. Ao lado da porta, encontro a touca cinza de Louis e está exatamente como foi deixada na noite do karaokê. Eu solto um riso e abaixo para pegá-la. E quando deito na cama e encaro o teto, vejo que Louis conseguiu se estender em cima da cama e fez um desenho torto no teto. Solto um longo suspiro e rio do coração mal feito.

Tiro os tênis e os deixo no chão enquanto puxo o coberto com aquele mesmo cheiro gostoso de Lou e me escondo embaixo dele, pegando os fones de ouvido e colocando minha playlist favorita.




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⏰ Última atualização: Jan 14, 2016 ⏰

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