UM NOVO PAI

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Seis meses após Michael se divorciar de Lisa, colocamos o pé na estrada, no verão de 1996 assim que terminei o segundo ano do ensino médio e antes de começar a Turnê HIStory, Michael e eu viajamos para a Europa. Como as datas não batiam com as férias escolares de meus outros irmãos, fomos apenas nós dois.

Ainda em Nova Jersey antes de partir estávamos jogando vídeo Game quando de repente ele falou:

- Eu vou ser pai.

- Hã? Como?

- Debbie vai me dar o maior presente do mundo, disse ele.

A Debbie que ele se referia, era Debbie Rowe. Ele confiava nela, e eu conseguia ver por quê. Ela trabalhava rodeada de celebridades todos os dias, e não era uma deslumbrada. Tampouco era leviana ou impulsiva. Pelo contrário, era uma pessoa sensata e comedida, formada em psicologia, ela sabia que ele seria um bom pai. Debbie estava sendo sincera.

Ao mesmo tempo que minha amizade com Michael evoluía, o próprio Michael passava por mudanças. Ele estava se preparando para ser pai, um papel que levava muito a sério.

Michael como pai fazia mais sentido do que como marido. Talvez o fato de ter se casado com Lisa, amado seus filhos, e desejado ter um bebê com ela o tivesse feito ver que estava pronto para criar os próprios filhos.

Por mais que agisse de forma infantil ás vezes, Michael era adulto e sempre cuidava das crianças que o rodeavam da mesma forma que um pai responsável cuidaria. Ele tinha anos de experiência comigo, meus irmãos, e minha irmã.

Seu extinto paternal era excelente. Ele sabia escutar as crianças, tinha uma paciência inesgotável com elas. Além disso, procurava se informar sobre criação de filhos da mesma forma que fazia com suas outras paixões por meios de livros. Ele comprava pilhas e mais pilhas de livros sobre paternidade.

Estava dicidido a se tornar o melhor pai possível e buscava entender psicologia infantil e o significado de suas intenções como pai.

Michael começou a se preocupar com cada elemento da experiência de vida de seu filho desde o momento da concepção, ele sabia antes mesmo de o bebê nascer que iria batizá-lo de Prince.

Michael gravou a si mesmo dizendo:

- "Prince eu sou o seu pai, eu te amo Prince. Você é maravilhoso. Eu te amo. "

- Por Frank Cascio, em seu livro "Meu Amigo Michael".


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